Todos no distrito estavam atordoados se perguntando o que acontecera, porém nada de alguém dar uma explicação, estava tudo completamente de pernas ao ar, parecia que um furacão havia passado por lá; fissuras se evidenciaram nas paredes e cacos de vidro compunham o chão por toda parte e um zumbido incessante corroendo os tímpanos dos agentes...
O capitão levantou massageando as têmporas enquanto se recompunha.
— Onde está o prisioneiro? — perguntou retórico.
— Onde será que ele foi? — perguntou O'Connor de igual modo pasmado.
— A pergunta seria, como ele escapou da cela, porque as grades ainda estão fechadas, chefe. — disse o detective Warren friccionando a nunca.
— O que você está a insinuar, Warren? Que esse garoto evaporou? Assim, do nada? — incitou o Capitão de testa franzida fitando o homem. Era costumeiro ouvir as teorias de Warren e Doug.
— Então como vocês explicam isso? Essa destruição, o sumiço do garoto, porque da porta do distrito é que ele não saiu, eu acho que vou concordar com o Doug, esse garoto, não é normal.
O capitão meneou a cabeça incrédulo por ouvir aquelas palavras. Olhou para O'Connor e ele deu de ombros apenas.
— Viu chefe? — disse o detective Doug.
— Parem vocês dois com essa teoria, já estão acabando com a minha paciência, o sobrenatural não existe! — O'Connor declarou num único suspiro. — Decerto que existe uma explicação lógica para isso.
* * * *
A casa de Sarah estava em ruínas; no lado de fora de front a ela estava uma bela Mulher: Cabelo médio e escuro, com as pontas clareadas. Tinha os olhos castanho claro, altura mediana com um metro e sessenta, vinte e poucos anos, pele branca de tom pardo, maçãs do rosto arrosadas.
Ela era forte aproximadamente 69 quilos; trajava uma jaqueta jeans com uma blusa e calças de ganga com saltos. Ficou observando a casa em ruínas, fechou seus olhos e proferiu umas palavras inaudíveis, de seguida, foi como se estivesse sendo projetada as imagens holográficas de tudo o que aconteceu durante o tiroteio. A seguir pareceu ficar surpresa com as imagens que vira até elas se dissiparem, assim, ela saiu do lugar.
BROOKLYN, ESCONDERIJO DOS ŽÖGOVICH
A descontração ainda perpetuava entre a facção criminosa, com suas bebidas, drogas e armas. Enquanto isso, Pelincov jazia num escritório recebendo uma massagem nos ombros da loira que o acompanhava. Agora jaziam numa espécie de armazém adaptado, do lado de fora o avião estava num lugar não muito distante da cidade numa pista particular e isolada. Perto dele estava um furgão preto e um Porsche prateado e homens armados guardando o local, fizeram uma vistoria e adentraram para se juntar aos outros com música e jogos de baralhos após fecharem o portão.
De repente, a uns metros do armazém formou-se um pequeno e breve remoinho que, quando se dissipou avistou-se uma figura nela... Ryam.
Respirava profundamente fitando o esconderijo, aproximou em passos leves do longo portão. Olhou cima a baixo, firmou o punho dominante e esmurrou fortemente de tal modo que o feriu ao meio. Todos os homens espantaram-se ao ver tal aparição e o estrondo provocado pelo portão, eram mais de 100 ao todo, seguraram suas armas e apontaram-nas para Ryam.— Não é possível, você estava morto. — disse um dos homens armados.
Ryam levantou o rosto e em poucos segundo fitou a posição de cada um deles, sorriu de leve e dissipou tal expressão como a chama desaparece de uma vela e falou:
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O ASSASSINO DO ALÉM
FantasyAssassinado severamente por malfeitores, espancado e deixado no Hudson como lixo... Este é Ryam. Por desgraça, fora expulso do céu tanto quanto do inferno, agora misteriosamente de volta a vida, após um ano morto de baixo do rio Hudson, ele descobr...