Capitulo 11: Não sou um Herói

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A mulher caminhara precisamente pelo mesmo lugar que Ryam passara. Estava ela novamente no hospital. Durante a noite passada, chegara até o hospital, adentrou e vistoriou o hospital. Chegou até onde estava Ryam e Sophie, mesmo sem receber indicações da recepcionista.

No dia seguinte pela manhã,
os demônios sobrevoaram as águas que banhavam a cidade por horas, até chegarem numa ilha não muito distante da cidade.

A ilha era repleta de arvores, e pequenas montanhas. Estava localizada a norte da cidade. Estavam três tríades de anjos e, duas de demônios na ilha, juntos formavam um circulo na praia.

Obviamente havia bastante areia no solo, o sol escaldava, a brisa fresca embatia sobre eles, todos ergueram seus rostos para o alto céu azul.

A cima deles estava outro anjo, cujas asas se destacavam das dos outros em tamanho, pairava sobre o vasto céu.

Aterrissou no centro do circulo feito pelas tríades de anjos e demônios. Parecia que todos o respeitavam, as águas do mar estavam agitadas, de modo a que os movimentos das suas ondas fazia entoar um som que provocava uma calmaria extasiante.

- Finalmente chegou, "Primeiro". - Principiou Eyesel.

Todos estavam com as asas encolhidas, o olhavam com submissão.

- Essa calmaria... Incomoda-me. - disse o "Primeiro". - Bom... Vamos ao que nos interessa...

- "Primeiro", este tal de Blood Ryam, está a causar-nos problemas sérios. Três dos nossos já sucumbiram as suas mãos. - Lamentou Handel, passando a mão no cabelo.

- Sinto muito pela morte de Somael. No entanto, devemos agir com mais cautela de agora em diante, já sabemos do que ele é capaz. - disse o "Primeiro".

O vento assoprou, fazendo dançar as suas vestes e os cabelos.

- Devemos mata-lo. Antes que nos arranje mais problemas estragando a nossa operação. - Sugeriu Mazael.

- Tenha mais calma, Mazael. Não é assim que se fazem as coisas. - Advertiu o "Primeiro".

Sua voz era serena como de um cantor lírico, transmitia demasiada educação.

- Tudo bem que ele é nosso inimigo, mas se fizermos as coisas desse jeito... brusco: Acabaremos por nos afundar à nós mesmos, e não quero que nenhum de vós tome uma decisão sem me consultar.

- Mas "Primeiro"... - Resmungou Mazael.

- Mas nada. - retrucou o "Primeiro" gritando, sua serenidade havia mudado para furor, sua educação estava prestes a sucumbir...- Se Miguel aperceber-se da nossa operação... Estaremos, todos, num problema maior do que possas imaginar, então nenhum de vocês faça alguma besteira.

A discordância no rosto de Eyesel e Mazael era patente, pareciam não estar sem por cento de acordo com a decisão do "Primeiro".

Todos os outros no local pareciam ser mais do que submissos, pois limitaram-se em não questionar as decisões do "Primeiro".

- Nós vamos acabar com ele sim, mas não agora. Eyesel, encarregar-te-as da recolha de mais informações dele e da tal... sombra colada a ele.

Eyesel anuiu sem nada dizer.

- E só depois falaremos em como sumir com ele. Você me entendeu? Eyesel? - Ordenou o "Primeiro", agora parecendo mais autoritário.

- Sim, "Prineiro", está entendido. Como queiras, "Primeiro" - Retorquiu Eyesel sem se preocupar com o sarcasmo evidente em sua voz, cruzando os dedos indicador e medio atrás de si.

O ASSASSINO DO ALÉM Onde histórias criam vida. Descubra agora