Ryam parecia hipnotizado olhando para a espada, manejava-a fazendo movimentos de luta.
— Ela é leve. — Disse Ryam.
— Agora terás de me dar o que foi de acordo. — Disse Madeleine abrindo as janelas do seu apartamento.
O dia acabara de começar e a luz forte entrou pelas janelas ofuscando os olhos de Ryam. O assassino cobriu o rosto com o braço impedindo a luz de machucar os seus olhos.
— Está Bem. Eu darei o que você quer, no momento oportuno, mas agora preciso voltar ao hospital. — Ryam estava preocupado, passara algumas horas desde que discutira com Sophie, e que a deixara sozinha.
— Está Bem, vai lá.
Ryam exitou antes que chegasse a porta e perguntou.
— O museu tem câmeras de vigilância não tem?
— Sim tem. E daí?
As sobrancelhas de Madeleine uniram-se, enquanto fitava-o.
— E daí que nós fomos filmados. — Ryam voltou a encarar Madeleine.
— Impossível.
Madeleine parecia estar segura de tal coisa, seu semblante falava por si, quão despreocupada ela estava.
— Cuidei para que as câmeras todas filmassem específicamente na direção oposta da que nos encotravamos. De certo que me ouviras estalar os dedos.
Ryam lembrou de a ter visto estalar duas vezes os dedos, no salão e quando adentraram no compartimento da fonte.
— Então é isso...
Ryam suspirou, e despreocupou-se.
— É... É isso...
Ryam levou a espada sobre o ombro direito e caminhou para a porta. Madeleine cruzou os braços e ficou parada a olhar para ele saindo do apartamento.
Quando Ryam chegara até a porta deteve-se. Voltou-se para Madeleine.
Madeleine olhou para ele, levantou as sobrancelhas e riu.
— E... Como eu volto para o hospital?
— Eu levo você para o hospital, afinal eu trouxe você aqui. Mas terás de deixar a espada. — Disse Madeleine caminhando até ele.
Ryam franziu o sobrolho e precionou sua mão na espada como se não a quisesse largar.
— Não. — Rezingou. — Por quê?
Madeleine revirou-lhe o olhar.
— Você não pode andar com uma espada por aí, as pessoas ficarão espantadas e assustadas, ou ainda podem achar que você é doido. Em suma, vai chamar muito a atenção das pessoas.
— Não me importo. — Insistiu Ryam.
— A espada não irá para lugar algum.
— Uff — Suspirou — OK, ok.
Ryam pô-la no sofá.
Madeleine caminhou até a porta e saiu.— Você não vem? — Disse ela.
— Como assim? Para onde você vai? Não disse que me levaria para o hospital?
Madeleine levou o cabelo atrás da orelha.
— É isso que estou tentando fazer, Valentão.
— Então já não vai fazer aquilo que fez ontem? Aquilo de... Desaparecer.
Madeleine sorriu da ignorância de Ryam.
— Só faço aquilo quando não tenho outra escolha. Vamos pegar um taxi.
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O ASSASSINO DO ALÉM
FantasyAssassinado severamente por malfeitores, espancado e deixado no Hudson como lixo... Este é Ryam. Por desgraça, fora expulso do céu tanto quanto do inferno, agora misteriosamente de volta a vida, após um ano morto de baixo do rio Hudson, ele descobr...