Capitulo 18: Asas Cortantes

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   Os primeiros raios de sol raiaram sobre a cidade, atravessando as densas nuvens que aos poucos dissipavam-se com o vento.

Os anjos todos estavam em pé nas nuvens, visualizando a cidade.

Abriram suas asas e mergulharam em grande velocidade voando em direção a cidade.

Vários pares de asas embatiam sobre o vento, aparentavam ser um bando de pombos voando.

Na mesma senda os demônios no seu lar em branco e gélido, ergueram seus rostos para o alto, agacharam abrindo suas asas e precipitaram-se todos para cima.

Abriu-se uma fissura no meio do nada na direção em que voavam em que na qual se podia ver o lado exterior: O céu azul. Saíram de baixo da terra trazendo o vapor frio da mesma fissura no chão, esta que fechou-se após todos terem saído.

Ao todo voavam em direção a cidade trinta anjos e trinta demônios. Os sessenta pares de asas voavam bravamente, com furor e ansiedade.

Suas asas embatiam sobre o vento sobrevoando as aguas, eram seis da manhã, a luz do sol invadira a cidade.
As sombras das estruturas moldavam a cidade. Enfim avistaram a cidade, e todos em conjunto subiram mais alto e, avistaram o edifício em que no qual estava Ryam;

Fecharam suas asas como uma águia pesqueira se preparando para mergulhar e apanhar um peixe, se precipitaram todos em direção ao edifício aterrissando todos sobre o terraço.

Uma força invisível e magnânima embateu contra o teto atingindo o interior do apartamento, de modo a que Ryam, Sophie e Madeleine não se conseguiam colocar em pé. Era como se tivessem aumentado a gravidade.

— Chegaram...— Disse Ryam dentre os dentes semi serrados, com as mãos postas sobre o chão e rosto prostrado.

Tal força invisível era absurda, era como se lhes tivessem posto um contentor as costas, o que seria morte certa.

Sons coordenados e sequenciais vinham doe cima, era como se alguem estivesse batendo com uma maceta no terraço.

— O que é isso? — Perguntou Sophie, deitada no chão, serrando fortemente os dentes.

A pressão que os mantinha presos ao chão era muito elevada.

— Estamos no último andar, bem abaixo do terraço. Eles vão derrubar o terraço para entrar aqui. — Explicou Madeleine, na mesma situação que Ryam.

Eyesel esmurrava o terraço vezes sem conta com tanta força que, em poucos minutos o terraço ruiria. O terraço já estava sedendo, as fissuras já eram visíveis.

— Madeleine? — Disse ele. — Leva a Sophie daqui. Deixa ela longe. Depois volta para tirar-me daqui para outro lugar mais espaçoso.

Madeleine anuiu.

  A força que os mantinha presos ao chão ainda continuava aumentando gradativamente a cada murro que Eyesel dava.

— Entendi a ideia.— Disse Madeleine.

Sophie olhava para Ryam com ar preocupada. Seu olhar cruzou-se com o dele.

— Eu fico bem. — Disse Ryam.

Madeleine fechou seus olhos e exclamou palavras a que para Ryam e Sophie eram desconhecidas:

— KHOMODO LEBÁHN DHÉMANDA. — Disse ela pressionando sua mão direita contra o chão. — "Conjuro Isolamento"

Um feixe de luz avistou-se sobre a mão de Madeleine e o chão.
Madeleine colocou-se em pé sem dificuldade alguma.

— Como você fez isso? — Disse Sophie, incrédula.

O ASSASSINO DO ALÉM Onde histórias criam vida. Descubra agora