Capítulo 26: Identidade

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Mazael não se deteve em atacar fortemente Ryam.

Ryam ergueu-se novamente do chão, com um ligeiro sorriso estampado no rosto.

Ao levantar o rosto, lá vinha Eyesel com um soco iminente na sua direção, ele movera-se para a direita desviando-se do golpe de Eyesel, fazendo-o socar a parede o que não era problema algum para ele. A parede já era velha, de tal maneira que o soco de Eyesel deixara uma grande rotura que estendeu-se até o topo do edifício.

Eyesel moveu-se dando um soco giratório, Ryam abaixou dando um tiro na perna esquerda de Eyesel, o que não serviu de nada, pois Eyesel usara a mesma perna para dar-lhe uma joelhada da mandíbula.

Saltou-lhe para cima em seguida, e o segurou na perna direita e jogou-lhe contra outro edifício. Novamente Ryam sorria.

— Ahh...— disse ele, se contorcendo membro pós membro, subitamente ficou sério. O semblante assassino patentou-se em seu rosto e seu olhar profundo e penetrante... — Basta!

Logo após se contorcer, começara agora a disparar contra todos eles enquanto caminhava em direção a eles.. Uns cobriam-se com suas asas de aço, fazendo delas escudo, pois as balas de Ryam não penetravam as asas, causando ricochete e gerando varias faíscas como se um ferreiro estivesse cortando ferro com maçarico, porém outros não tiveram a mesma sorte, os tiros acertavam-lhes mesmo antes de se terem coberto.

Handel apareceu atrás de Ryam, acertou-lhe com a espada e rasgou suas costas.

Ryam marcou passos para frente inclinado como se fosse cair.

— A vossa covardia ainda me espanta. — disse Ryam, voltando-se para Handel e disparando contra ele, porém Handel cobrira-se com as asas sobrepondo-as.

Ryam rangiu os dentes por Handel fazer aquilo, colocou as armas na cintura e segurou-lhe pelas asas e esmurrou o estômago de dele.

Segurou-lhe pelo pescoço o erguendo para cima, e o arremessou contra o chão.

Mazael surgiu num ápice a sua destra e, chutou acertando-lhe o braço.

Ryam rebolou pelo chão levantando em seguida, com uma arma posta na mão direita, disparou contra o braço direito de Mazael.

Outro demônio ousou aproximar-se com sua espada, ele desviou-se com maestria rodopiando para perto do demônio e, posto em pé colocou a culatra da arma de baixo da mandíbula dele e disse em tom suave:

— Booom...

O demônio arregalou os olhos. Ele apertou o gatilho e a bala atravessou-lhe o crânio, causando-lhe morte instantânea transformando-se em cinzas.

Sangue. Sangue, sangue e mais sangue...

Estendeu o braço voltando-se para trás, pois vinham dois anjos em terra e dois demônios de cima. Ryam disparou um tiro certeiro na testa do anjo à direita, largou as armas deixando cair sobre a neve ensanguentada, defendeu-se do golpe do anjo a sua frente segurando a lâmina da espada com as mãos que lhe causara um profundo corte, banhando a espada com seu sangue.

Seu sangue escorreu pela lâmina pintando de vermelho a neve a baixo.

O anjo tentou puxar a espada, porém Ryam segurava-a com bastante força, tomou a espada e usou o anjo como escudo humano fazendo com que as espadas dos demônios vindo do alto enterrassem-se nele.

O corpo transformara-se em cinzas nas mãos de Ryam. Ele arremessou a espada para o demônio a sua esquerda, enterrando a espada na testa dele.

O demônio a seguir rodopiou estendendo as asas, Ryam hesitou em segura-las, aguardou pelo momento oportuno em que ele parou o rodopio, então segurou a asa direita.
Abanou a cabeça. Em sinal de desaprovação.

O ASSASSINO DO ALÉM Onde histórias criam vida. Descubra agora