Tinha duas opções:Falar, apropriadamente, com ele.
Ou correr, mesmo na chuva, para longe dele.
Fiz o que uma pessoa sensata faria numa situação assim.
Segurei a maçaneta da porta com força, suspirei, abri a porta e corri rapidamente.
Fugiria.
A chuva era forte, então me molhei muito rápido.
Senti meu braço ser puxado e meu corpo chocar-se contra o de alguém.
O dele.
— Está ficando louca, JiAh? — Disse.
Num momento, sentamos nas mesas oferecidas pela conveniência.
— Preciso que me faça um favor. — Ele dizia.
— Eu disse para não me procurar mais, NamJoon. Isso já tem 3 anos. Por favor... — Comecei, mas ele me esticou um pacote.
— É um trabalho de meio-período. — Disse.O encarei.
Segurei o pacote e o abri.
— 10 milhões em mãos. — Falou.
O encarei, com olhos arregalados.
— Eu espero que seja apenas um trabalho de meio período, sim? — Falei.
— Passe amanhã no endereço que vou te mandar, sim? — Disse, levantando-se e indo embora.— Wow... — Soltei.
Corri dali até em casa rapidamente.
Abri a porta.
— Unnie? — A chamei.
Ela apareceu.
— Ah, JiAh... eu sabia que voltaria. — Começou.
— Eu trouxe seu dinheiro! — Falei, a entreguei o pacote.
— JiAh? — Disse, baixo. — JiAh, não precisava. Eu...
— Pare com isso, unnie. Diga ao oppa que consegui, sim? Eu paguei! — Falei e me fui.Dormiria a noite toda e assim fiz.
A manhã não demorou muito para chegar.
Estava de frente ao depósito que NamJoon havia me endereçado.
Bati na porta e ela se abriu.
Caminhei vagarosamente por todo o corredor escuro.
Ouvi vozes altas.
— Eu vou conseguir! — Uma voz feminina gritou.
Então tudo se acendeu.
As luzes iluminavam aquele lugar agora e eu os encarava.
A garota me viu e acenou com a cabeça para o NamJoon.
Ele virou-se rapidamente.
— JiAh... — Disse.
— Desembucha, NamJoon. — Cruzei os braços.Ouvimos pessoas se aproximando.
— Wow... o que está acontecendo? — A voz de um garoto soou por trás da cortina.
O encarei.
Ele parecia ter paralisado.
Logo outro garoto entrou.
Bem mais animado, diferentemente do amigo, que era tão introvertido e calado.
— Aji-3! — Ele gritou, vindo até mim.
Sorria e pulava enquanto me abraçava.
— O... que está acontecendo? — Os encarei.
— Como consertou a Aji-3, Doutor? — Ele perguntava.Logo, vi sobre o que falavam.
Me aproximei da criatura de pé no meio da sala.
Era um robô.
Mas ela tinha meu rosto.
Antes que eu explodisse, NamJoon me levou até seu escritório.
— Me explique isso, NamJoon! — Pedia. — Como aquele robô tem meu rosto?
— JiAh, eu... — Ele parecia nervoso. — Há muito tempo tenho esse robô, apenas nos dias atuais estamos trabalhando nele. Seu rosto foi a primeira coisa que pensei naquela época!
— Na época em que terminamos? Não superou ainda, NamJoon? E colocou meu rosto nesse robô? — Bufei.
— O que quero dizer é...
— Fale logo do trabalho. — O interrompi.
— O trabalho é o seguinte... — Começou. — Temos um investidor importantíssimo aí e ele quer fazer um teste com a Aji-3 hoje, três horas apenas. Porém... o HoSeok deixou cair café na bateria da Aji-3 e ela pifou. Recuperamos sua consciência, porém... ela não pode andar, nem tem suas configurações prontas ainda. Queremos apenas 3 horas, e então... acabou. Nunca mais nos veremos!O encarei.
Não sabia se gritaria com ele ou se eu não tinha direito algum de fazer isso desde que eu precisava daquele dinheiro.
— Você quer que eu chegue lá e sirva ao homem? — Bufei.
— Não! — Disse, saindo da sala. — Queremos que você finja ser ela e sirva ao homem.N/A: em que situação nossa JiAh vai se meter, hein???
Como visto em GMMY, o primeiro livro da série FANMA (fics baseadas em dramas) eu vou mudar bastante da história, não terá o mesmo final ou talvez tenha, terá referências e muito mais. Espero que gostem da adaptação!!
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CYBERLOVE // PJM
FanfictionO quão longe um ser humano é capaz de manter uma relação com um robô de inteligência artificial? Esta é a história de Park JiMin, um garoto rico e CEO de uma empresa famosa no país, que criou um escudo para seu coração partido. "Inevitavelmente, t...