I FOUND THAT SOMEONE

1.7K 283 109
                                    

— Eu não acredito

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Eu não acredito... — Ele dizia.
— E-eu posso explicar, JiMin... — Me tremia, pensava o pior.

Ele se aproximava de mim e começara a rir.

— Não acredito que estava usando meu perfume para limpar o vaso sanitário, Aji-3. Você usou 1200 dólares para limpar um vaso sanitário? Está de brincadeira...

Saber que não fui descoberta me trouxe um alívio tremendo.

— Me desculpe, Mestre. Isso era errado? Não vai se repetir, vou colocar isso no lugar de volta para já e nunca mais... — Me atrapalhei nas palavras a caminho da prateleira e, simultaneamente, em meus pés.

Tropecei e caí.

O barulho de minha placa de titânio no chão só não foi maior que a do vidro do perfume se quebrando.

Encarei o JiMin, sua cara era da mais horrorizada.

Ele correu em minha direção, mas nada do que ele fez em seguida me era esperado.

Ele se agachou próximo a mim, segurou meu rosto, seus olhos perdidos.

— Você está bem?! — Sua voz tremeu.

Assenti.

Ele analisava meu corpo, se havia algum dano.

— Eu estou bem! — Falei, o fazendo parar.

Levantei-me e o reverenciei por alguns longos segundos.

— O que foi? — Ele estava confuso.
— Me perdoe, Mestre. Quebrei seu perfume de 1200 reais. — Me redimi ridiculamente.
— Aquilo? O importante é que está bem, Aji-3, e não foi danificada na queda. Posso comprar outro perfume, não posso comprar outra Aji-3.
— Na verdade, senhor. Temos um grande estoque de Aji-3s para sair, pode comprar uma a qualquer minuto.
— Não uma como você. — Ele disse, olhando em meus olhos.

Engoli em seco.

As vezes parecia que ele sabia que eu não era um robô.

— O-O que o advogado Jo disse dessa vez? — Mudei de assunto, me levantando.
— Ele disse que eu deveria me manter o mais neutro possível, sim? Atrasaremos o mais rapidamente possível a venda da Santa Maria.
— Atrasarão... não impedirão?! — Me assustei.
— Por enquanto, infelizmente, sim... — Ele suspirou.

O segui para fora do banheiro.

Fomos até a sala.

— Sente-se aqui. — Ele disse, me pedindo para sentar no sofá a sua frente.

Obedeci.

O encarei.

— As vezes penso que é um ser humano, sabia? — Ele dizia, me encarando. Exatamente como eu já havia previsto. — Olho cada detalhe seu, admirado com sua beleza, sua genialidade, sua complexa existência. Como pode ser tão...

CYBERLOVE // PJM Onde histórias criam vida. Descubra agora