Jo JiAh

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Sentei-me no sofá assim que cheguei

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Sentei-me no sofá assim que cheguei.

Mais um dia sem contato humano.

Encarei o teto.

Aquele dia havia sido incrível.

A semelhança daquele robô com um ser humano...

Eu precisava de mais tempo, porém a Santa Maria seria vendida em dois dias e em um mês eles tomariam completamente.

Se eu não os impedisse.

Liguei para o Doutor Kim.

Ele atendeu rapidamente.

— A Aji-3 é maravilhosa! — Falei, sorrindo. — Quanto quer por ela?
— Senhor, ela não está a venda. Apenas o valor de investimento é necessário e...
— Quanto? — Insisti.
— 200.000 dólares, até então. — Falou.

Analisei com calma.

— Me dê mais 1 mês com a Aji-3 e então cogitarei a possibilidade de investir 500,000 dólares nela. Até então... não assine contrato com os Kim, ouviu?
— Senhor, eu... 500,000? — Ele suspirou. — Eu não sei, senhor... Falamos sobre o contrato com os Kims. Eles nos ofereceram muito.
— Não faça nada até agora. Me dê esse tempo, por favor! — Insisti.
— Senhor... eles vêm da Inglaterra em dois dias para assinar o...
— Sabe o que farão com a Aji-3? Desmontarão peça por peça e a transformarão em qualquer coisa que não tenha intuito de ajudar alguém, talvez de matar alguém! Apenas 1 mês...
— Tudo bem! Semana que vem a entregamos! — Falou.
— Não, quero amanhã. — Falei.
— Um vírus se apossou do sistema operacional da Aji-3. A teremos apenas daqui uma semana!
— É amanhã ou nada, Doutor Kim...

Alguns segundos de silêncio e ele concordou.

De qualquer forma, continuaria a utilizar de diversos modos para persuadi-lo.

Jo JiAh POVs

Estou exausta! — Falei, sentando-me de frente a SunHye em seu café.

O café era desconhecido, quase ninguém ia ali. Nem o café era dos melhores.

— Ya... — Ela disse, com seu jeito despojado. — Pelo menos tem dinheiro, sim?

Bufei.

— E minha dignidade, huh? NamJoon deve pensar que ainda gosto dele, aquele idiota.
— Primeiramente, você não aceitaria esse dinheiro se tivesse dignidade. Outro ponto, NamJoon ainda gosta de você. Mas, me conte... como é o famoso Park JiMin?
— Pervertido! — Elevei o tom, a asssutando. — Sabe o que ele faz? Ele beija robôs! E sabe o que ele queria fazer comigo? Ele queria ver... — Baixei o tom, indo para um sussurro. — Ver meios seios.
— Wow... — Ela não se surpreendeu. — Tudo nele é muito bem montado, um garoto reservado, riquíssimo. Tinha que ter um defeito em algum lugar, sim?
— Não apenas um. Ele disse que ia me processar. — Deitei minha testa na mesa.
— Ah, verdade. Ele é o psicopata do bonequinho, sim?
— Meu pequeno Tony... — Choraminguei.
— Por que o processo?
— Ele diz que roubei um colar dele, mas nunca fiz isso. — A encarei.
— Deixe que processe. Ele verá que não fez isso da pior forma. — Deu de ombros e então se aproximou rapidamente de mim. — Deixa eu te contar... Sabe o concurso? Então... a empresa cancelou. Não haverá mais concurso.
— O quê?

Aquilo não deveria estar acontecendo.

Aquele concurso era minha última chance para fazer meu produto vender em massa. Eu estava confiante e logo agora... cancelado.

— Ya, sabe quem organiza esse concurso? A empresa do Park! — Disse, a encarei. — Ele quem manda naquilo, provavelmente ele disse para cancelarem.
— Ele não... — Levantei-me.

Depois daquilo, só quis voltar para casa e chorar em meu quarto.

Por isso, segui caminho até meu lar.

Entrei no lugar, não vi a DaHyun ou a minha cunhada.

Caminhei até meu quarto e, ao abrir a porta, o oppa estava sentado em minha cama.

As luminárias de coração estavam sob a escrivaninha.

Aquilo não deveria ter acontecido.

Ele não deveria ter visto.

— Oppa... — Me aproximei.
— Foi nisso que gastou o dinheiro de sua cunhada? — Ele nem mesmo me encarou.

Me aproximei dele e então recebi seus olhos frios.

— Foi nesse lixo que gastou 10 milhões de won? — Ele bufou, levantando-se.
— Não fale assim!
— Eu já te disse para parar de perder tempo com essa porcaria e focar numa carreira! JiAh... você já tem 24 anos e nem mesmo é formada! Você não entende? Você nunca será bem sucedida!
— Por que não me apoia assim como o appa fazia? Por que continua eliminando todas as possibilidades de sucesso para mim?
— O appa morreu, JiAh! E ele nunca te disse como o mundo é egoista, injusto, porque você era uma criança idiota!
— Cala a boca! — Gritei-o.

Ele tinha sangue nos olhos.

— Ya, ya... — Falei mais baixo enquanto ele caminhava até as luminárias.

Pegou uma e a estraçalhou no chão. Parecia que, literalmente, ele havia esmagado todos os meus sonhos. Me ajoelhei perto dos cacos.

— Eu te odeio! — Falava enquanto chorava, soluçando. — Por que faz isso?
— Para aprender! Enquanto vive sob meu teto, terá de conseguir um emprego e viver como uma pessoa normal!
— Então, adeus! — O gritei. — Sairei daqui agora mesmo e nunca mais olharei em sua cara!
— Vá! — Gritou-me. — Minha vida será bem mais sossegada que com você me estressando todos os dias. Nem mesmo a DaHyun faz isso.
— Porque você, seu inútil, sempre cortou as asas dela! — O gritei ainda mais alto. — Estou indo.

Falei.

Juntei minhas coisas. Algumas roupas, peças íntimas, projetos e minhas luminárias, coloquei-os numa mala e saí.

— JiAh! — Ouvi a unnie me chamar já na rua. — JiAh... está brincando, sim? Vai perambular por aí e então voltar, certo?
— Não, unnie. — Falei. — Sinto muito. Mas dessa vez é para valer.

A dei as costas e me fui.


A praça de HongDae não era um lugar tão feliz quanto diziam.

Algumas pessoas tocavam seus instrumentos, cantavam ou dançavam.

Eu, chorava.

Meu celular tocou.

Cientista idiota.

Que foi, NamJoon? — Falei.
— Preciso de sua ajuda novamente.
— Você disse que era apenas aquilo e que nunca mais olharia em minha cara!
— Eu sei o que eu disse. Mas... olhe bem... o Hoseok destruiu a Aji-3, sabe disso. As peças que encomendamos dos EUA ficaram presas por algum motivo na África e não chegarão em até duas semanas. Por favor, JiAh. Pagaremos mais e...

Era minha chance.

— Tudo bem. Eu vou! — Falei rapidamente, ele silenciou em surpresa. — Mas com uma condição... deve me oferecer comida e lugar para viver.
— Por quê?
— Fechado?! — Levantei o tom.
— Fechado! — Disse, automaticamente.

Vou mostrar a Park JiMin quem é Jo JiAh. — Pensei alto.

N/A: entao so vai, mana

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