𝐴𝑙𝑚𝑜𝑠𝑡 ꪶꪮꪜꫀ ||MLB • AU|| ⚠️reescrevendo⚠️

14 • a l m o ç o •

Speed this up 'cause I'm excited
No more, no more taking it slow

O almoço com os Agreste estava sendo muito agradável, Marinette tinha que admitir. Parecia que o peso de uma tonelada havia sido retirado de suas costas. Oh, ela sabia exatamente o que teria acontecido se Nathalie não tivesse entrado:
Adrien ia fodê-la naquele balcão de maquiagem.

E ela ia adorar.

A última vez que transou com um garoto fora há uns bons três meses. Afinal estava saindo com uma garota (e garotas não tem pau).
Será que o dele era grande?

Ela se engasgou ao ouvir a pergunta que Emilie fazia, enquanto pensava no tamanho do pau do melhor amigo:

— O quê estavam fazendo no camarim, de tão importante?

Os dois jovens se olharam e abriram sorrisos nervosos.

— Eu estava tentando convencer a Mari a almoçar com a gente — Adrien disse.

— Isso, eu estava meio relutante — a azulada confirmou.

Gabriel e Emilie trocaram um olhar cético, mas não fizeram comentários.
Afinal, pra quê comentar que Adrien estava com uma bela mancha de batom no pescoço, e os cabelos mais bagunçados que o normal?

Emilie gostava da mestiça, e esperava que os dois ficassem juntos. Gabriel, muito embora também gostasse dela, estava preocupado com até onde eles estavam indo. Ele tinha receio que Adrien acabasse engravidando a garota. Isso acabaria com o resto da adolescência deles.

O assunto foi esquecido (por ora), e eles terminaram o almoço. Adrien e Marinette sabiam que os pais do garoto estavam de olho nele, então resolveram ir para outro lugar.

— Sério, Mari? — ele ergueu uma sobrancelha. — Um parque?

— Eu não me responsabilizo pelos meus atos se a ficarmos sozinhos entre quatro paredes — ela deu de ombros. — E precisamos deixar algumas coisas bem claras.

— Tipo?

— Você sabe que eu sou bissexual, não é? — o loiro assentiu. — Pois bem, a última pessoa com quem fiquei era uma garota, a Juleka da nossa turma de biologia.

— Huh, aquela meio gótica.

— Sim, ela.

— E o quê mais?

— Adrien, eu não vou mentir. Sinto um puto desejo por você, e isso 'tá me deixando inquieta. Eu tentei reprimir essa merda, mas eu juro que teria dado pra você lá no camarim, e não estaria nem um pouco preocupada.

Adrien abriu um sorriso provocante.

— Então você quer que eu te coma, Mari? — perguntou.

— Quero — ela nem hesitou. — Eu quero que você me coma forte.

— Puta merda, e eu achando que você era uma santa — ele a puxou pela nuca e a beijou de modo selvagem.

Adrien poderia satisfazê-la bem ali naquele parque. Só não fazia porque era um lugar público e cheio de crianças.
Mas vontade não faltava.

Quando o beijo começou a sair de controle, e Marinette já se sentia molhada, ela o encerrou com uma chupada no lábio inferior do loiro e sorriu, contornando a boca dele com o indicador.

— Vamos pra minha casa — falou. — Quero ver se você vai cumprir sua palavra.