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Eu estava completamente congelado diante dela. Aquilo não era real!

— Juninho? — escutei a voz da minha irmã atrás de mim — AYLA?

Minha namorada sorriu tímida e agora meu pai e minha mãe estavam presente. Pisquei algumas vezes e caralho, ela ainda estava lá! Não era sonho! Com pressa me aproximei dela e a abracei com força e ela retribuiu. Suspirei ao sentir seu cheiro mais uma vez, estava quase esquecendo da sensação de tê-la aqui comigo, tão perto.

— Que saudade de você, Ayla... meu deus! — a apertei mais contra meu corpo.

— Eu estava morrendo, amor...

Nos afastamos um pouco e eu pude ver as lágrimas escorrerem no rosto dela e admito, que meus olhos também estavam marejados... eu não chorei na frente dela no aeroporto, mas quando entrei no avião e percebi que aquilo era real, foi impossível... eu sentia tanta falta dela. Distribui beijos por todo seu rosto e ela riu mas logo parou pois a beijei com todo desejo que eu havia guardado.

— EITA BEIJÃO DA PORRA!

Escutei a voz do meu pai gritar e imediatamente Ayla se desgrudou de mim gargalhando.

— Antes de qualquer coisa, diz pra mim que você não tá fugida e que seu pai deve estar vindo atrás de você.

Ela abriu a boca pra responder mas mamãe nos atrapalhou.

— Vão ficar aí fora? Venham, Ayla entra! Neymar pegue as malas dela.

Meu pai bufou e nós rimos. A vi cumprimentar minha família e todos estavam felizes, faltava só o Jota chegar e ficar mais chocado ainda. Peguei em sua mão e puta merda, que saudade...

— Sua mão está tão gelada, não tem roupas suficientes para o frio daqui, amor!

— Nós morávamos no litoral, meu bem. É óbvio que não tenho! — ela abriu um sorriso e eu me desmontei por completo.

— Mas como assim, morávamos no plural?

Papai entrou com o Poker nas mãos e realmente, ele já estava enorme e com bastante pelo. O peguei e coloquei no meu colo, ele me lambia desesperadamente parecia que sabia quem eu era. Ayla ainda estava calada observando a casa que morávamos, totalmente em choque.

— Foi o PSG que nos deu... linda, né?

— Incrível! Parece as mobilias que desenho... — seus olhinhos brilhavam, a garota é apaixonada por arquitetar.

— Sente querida! — minha mãe pediu e ela obedeceu.

— Você ainda não respondeu, Ayla. Eu preciso saber se teu pai não vai aparecer na minha porta gritando e me jurando de morte — todos riram inclusive eu.

Ayla POV.

Expliquei detalhe por detalhe e até pisquei pra Nadine que sabia de tudo por conta de mamãe avisar. Júnior me olhava sem quase piscar e seus olhos estavam marejando cada vez mais que entendia sobre o que estava acontecendo.

— Então é isso? Você vai morar com a gente? — minha cunhada perguntou gritando.

— Vou! — assenti rindo pro Júnior que respirou fundo e secou uma lágrima.

— Isso é um sonho, para de zoar comigo Ayla! — ele se levantou inconformado.

— Eu juro pela vida do Poker! — brinquei o observando — papai só comprou passagem de vinda.

— Não po... isso é zoeira! Porra meu... não precisa fazer esse tipo de brincadeira.

— Cuidado pra não abrir um buraco no chão de tanto que você anda pra lá e pra cá, garoto! — Rafa brincou com ele também — tá deixando o cachorro tonto!

𝐁𝐀𝐃 𝐑𝐄𝐏𝐔𝐓𝐀𝐓𝐈𝐎𝐍 | 𝐍𝐄𝐘𝐌𝐀𝐑Onde histórias criam vida. Descubra agora