love & beach;

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Acordei babando no peito do Júnior e me assustei com o horário, corri pra olhar o relógio mas ainda eram oito horas da manhã. Respirei aliviada e fui cutucar o que tinha pra comer, no meio da bagunça que fizemos com a comida japonesa que ele havia pedido, achei pães, frios e suco. Montei tudo e levei o prato e copo de suco para o sofá-cama.

— Ju... Juninho... amor... acorda!

— Mãe, me deixa! — ele virou de costas pra mim — Só mais um pouco!

— Não é sua mãe, seu moleque! — gargalhei — vai amor... acorda! — o cutuquei de novo — Neymar Júnior, acorda!!!

Nenhum sinal.

— Ok, eu vou comer tudo isso sozinha. — dei de ombros e me levantei.

— Você não vai a lugar nenhum mocinha!

Sua mão agarrou meu braço e eu quase derrubei o suco no chão.

— Pra quem é isso aí...? — ele fez uma voz de interesse e eu ri.

— Perdeu meu anjo!

— Perdi nada! — agora ele me puxou pela cintura e eu me sentei — obrigado amor — ganhei um selinho — to cheio de fome.

Ele pegou a comida da minha mão e começou a comer fazendo graça comigo.

— Que horas vamos embora?

— Umas onze horas... já falei com seu pai que você está comigo.

— Que horas? — o observei levantar e colocar uma bermuda.

— Eu acorde mais cedo que você, negrinha... fiquei com dó de acordar você e mandei mensagens pros seus pais. Dá até pra gente tomar banho de mar.

— Eu não trouxe biquíni, na verdade eu nem sabia pra onde eu estava indo.

Me joguei na cama e o observei andar pra lá e pra cá sem camisa com aquela droga de tanquinho me deixando maluca.

— Quem disse que precisamos?

Júnior pegou uma chave que estava na mesa e subiu pra cima do iate, eu não sabia o que ele estava fazendo até vê-lo ligar o iate e dar partida.

— Ei! Espera! Você vai me matar? Você não sabe pilotar isso...

— É tranquilo preta, meu amigo que emprestou me ensinou.

— Júnior... você nem tem carta pra isso, é perigoso... — segurei seu braço.

— Confia em mim amor! 

Respirei fundo e o deixei fazer, observei o mar que parecia não ter fim, enquanto ele navegava, pilotava... sei lá como fala isso. Olhava pra trás e estávamos ficando cada vez mais distantes da orla a ponto de tudo ficar minúsculo.

— Aqui está bom, não está?

— Tudo bem, vamos parar aqui.

E assim ele fez... desligou o motor e começou a tirar a bermuda.

— Vamos! Eu vou pular...

— Nem ferrando que eu vou descer nua. — cruzei os braços — por que você tem sunga e eu não tenho biquíni?

— Ok, Ayla... ok — ele revirou os olhos — minha missão falhou, teu biquíni tá na terceira gaveta da estante. Vê se você gosta e se serve em você.

— Aí eu ganhei um? — sofri interessada.

— Anda logo garota! — ele gargalhou.

— Espero que sirva em mim. — virei as costas pra ele indo atrás do biquíni.

𝐁𝐀𝐃 𝐑𝐄𝐏𝐔𝐓𝐀𝐓𝐈𝐎𝐍 | 𝐍𝐄𝐘𝐌𝐀𝐑Onde histórias criam vida. Descubra agora