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ミ 27 | end?

— [🌊] Boa leitura!

A porta se abriu e todos se levantaram quando ouviram a música tocar, olhando-a passar pela porta enquanto admirava o  quão linda ela estava.

Havia gente de muitas etnias ali, brancos, pardos, negros e mesmo com algumas pessoas da nobreza estivessem incomodadas pela presença dos negros e pardos ali, para Cole e Lili eles eram a peça que faltava e não poderia estar ausente.

A princesa deu um passo a frente, iniciando a sua entrada junto a mãe, na qual ela fez questão de exigir a companhia até o altar e bom, Tereza não pôde negar.

Cole a observava com tanta apreciação que era como se estivesse vendo a coisa mais valiosa do mundo. E era; Lili era a sua pedra preciosa da qual ele nunca perderia ou pelo menos, faria de tudo para que isso não acontecesse pois ele a amava profundamente.

Os olhos de ambos não se desviavam por um segundo sequer. Cole tinha medo de perder algo importante e vice-versa.

Não demorou para que Lili já estivesse de frente a ele e Tereza entregasse a filha para o seu mais novo genro; Cole depositou um beijo na testa de Lili que esboçou um sorriso com o ato feito pelo noivo e em alguns minutos, marido.

O padre começou a iniciar a celebração, porém, Lili só conseguia pensar no que viria depois, na família que formariam e nos pré-conceitos que iria ser quebrados a partir daquele momento.

— Cole Sprouse e Lili Pauline Reinhart, viestes aqui para celebrar o vosso Matrimónio. É de vossa livre vontade e de todo o coração que pretendeis fazê-lo? 

— Sim — os dois respondem em uníssono.

— Vós que seguis o caminho do Matrimónio, estais decididos a amar-vos e a respeitar-vos, ao longo de toda a vossa vida? — o padre pergunta novamente.

— Estou, sim.

— Estais dispostos a receber amorosamente os filhos como dom de Deus e a educá-los segundo a lei de Cristo e da sua Igreja?

— Estou, sim — reafirmaram mais uma vez.

A daminha, na qual era uma índia, levou as alianças até eles e cada um pegou a aliança — agora, era de verdade e não quebraria com o passar do tempo.

— Uma vez que é vosso propósito contrair o santo Matrimónio, uni as mãos direitas e manifestai o vosso consentimento na presença de Deus e da sua Igreja — o padre diz e os noivos unem as mãos.

Cole vira de frente a Lili, na qual não deixava o sorriso sumir de seu rosto.

— Eu, Cole Sprouse, recebo-te por minha esposa 
a ti Lili Reinhart, e prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida. 

O mesmo pôs o anel no dedo da mão direita da loira e em seguida, estendeu a sua para que ela fizesse o mesmo.

— Eu, Lili Reinhart, recebo-te por meu esposo a ti Cole Sprouse, e prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida. 

— Pode beijar a noiva — o padre permite e Cole sorri, antes de retirar o véu que lhe cobria a face.

De acordo com a tradição, somente as mulheres virgens poderiam usar o véu sobre a face e com Lili não seria diferente.

Os lábios de Cole entraram em contato com os lábios de Lili, iniciando um beijo delicado e sem pressa alguma; não demorou muito para que ambos interrompessem o beijo e iniciasse outra celebração.

Agora, eles se tornariam rei e rainha.

Depois de mais e mais palavras, o outro celebrados convidou Tereza a se juntar ao altar, fazendo com que ela ficasse ao lado da filha; Tereza estava esplêndida, como uma verdadeira rainha, contudo nada mais chamava a atenção do que a coroa que ela usava sobre os seus fios dourados.

Mais palavras foram ditas até que chegasse o momento da troca de coroas e consequentemente, troca de lugares no reino.

Em seguida, após trocar as coroas, foi a vez do Cole receber a sua coroa de rei; esta fora feita especialmente para ele, pois a coroa do pai de Lili havia sido perdida ou furtada  em meio ao combate.

Posteriormente, Tereza ousou dizer poucas palavras para os novos imperadores do Brasil Colônia.

— Sei que ambos farão coisas boas nesse percurso de rei e rainha e confio totalmente nos dois. Ao Brasil, se preparem para uma nova era, na qual não haverá etnias melhores ou piores e todos serão iguais.

Aplausos ecoaram pelo ambiente e Lili tomou a liberdade de dizer sobre a nova lei criada por ela.

— Como primeiro marco do meu reino, eu e o vosso rei iremos assinar a Lei Áurea, onde todo tipo de escravidão será abolida de vez — explicou, fazendo um burburinho iniciar — Não há nada para discutir com os conselheiros, a decisão fora tomada.

Os dois viraram de costas ao pequeno público que ficara e assinou o documento com as duas assinaturas. Por fim, suspiraram aliviados.

Era uma nova era, um novo tempo e tudo isso, graças ao poder do amor.

Eu falei que o hot seria nesse capítulo, mas acabou não dando. Então, irei fazer o epílogo e um capítulo bônus!