ミ 12 | a n a s t á c i a

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— [🌸] Boa leitura, anjos.

A escuridão impedia Lili de enxergar, porém, ela estava sendo guiada por Cole

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A escuridão impedia Lili de enxergar, porém, ela estava sendo guiada por Cole. Uma parte da princesa estava pensando no quão aquilo era errado, principalmente pela mesma estar com uma roupa transparente demais.

— Como conseguiu? – Lili quebrou o silêncio – Digo, há muitos soldados em volta da mansão...

— Troca de turno. – explica e o silêncio paira novamente entre os dois depois que a garota murmura um "ah".

Eles andam mais um até Lili reconhecer o lugar, era a senzala. As luzes amarelas estavam ascezas, mas ainda piscavam devida a pouca eletricidade atribuída a elas.

— Minha mãe quis conhecê-la. – Sprouse diz simples.  – E eu queria vê-la novamente.

Lili sorri, pensando se deveria retribuir o que ele havia dito.

— Eu também queria, à propósito.

Cole pega na mão da garota e a puxa para dentro do local. Reinhart suspirou, um simples toque era o necessário para que ela fosse aos céus e voltassem como se estivesse sendo carregada por anjos.

A situação da senzala era digna de pena. Tinha piorado com o passar dos anos, devido ao aumento do número de escravos que estavam sendo trocados por alimentos ou até comprados; tudo isso tornava uma tarefa quase impossível deixar o ambiente organizado e um pouco limpo.

— Peço desculpas pelas condições precárias. – Cole disse envergonhado, mesmo que não precisasse estar.

Lili já era grande demais para entender o que se passava. O seu grande sonho era tirar cada negro daquela situação deplorável na qual nenhum ser vivo merece estar.

E ela iria.

Para isso ela tinha Cole e Jaci.

— Lili. – Cole a chamou, fazendo ela despertar de seus pensamentos e sorrir ao ver Anastácia em sua frente – Essa é a minha mãe, Anastácia.

Quando Anastácia ia cumprimentá-la, ela segurou nos braços fortes da mesma, a impedindo.

— Não é preciso! Somos todos iguais, de pele, carne e osso.

Anastácia sorriu e pegou na mão da princesa.

— Eu me lembro de você quando criança. – levou a mão áspera até o nariz afilado de Lili, apertando-o – era uma sapeca, assim como Cole.

— Eu me lembro bem dessa época, não que eu seja muito velha. – Reinhardt diz e provoca o riso entre os três. – Fico feliz que esteja livre.

Lili estava soando sincera e Anastácia percebeu aquilo.

— Eu sei que sim, você é pura menina.

Cole estava em silêncio desde que as duas haviam se encontrado. Na verdade, ele estava disfarçadamente observando as duas e às vezes, de dois em dois segundos, observando a beleza da princesa e não era preciso dizer que Anastácia percebia tudo minuciosamente – Afinal, mães sabem de tudo que é relacionado as suas crias.

— Agradeço ao meu filho pelo ato dele, mas queria que tivesse sido ele no meu lugar, ele ainda tem tanto para viver! Não pode ficar aqui preso a vida toda. – Anastácia proferiu com o amor e agradecimento presente em sua voz, enquanto alisava o rosto do filho.

Dava para ver nos olhos da negra que ela amava o filho como se ele fosse a coisa mais preciosa de sua vida. E era.

Não havia nada para uma mãe como o amor que ela tinha pelo seu filho. Nada.

Por partes, Lili tinha um pouco de inveja da relação de Cole com a mãe; entretanto, sabia que a sua relação com a vossa mãe não era tão ruim. Preferia que Teresa a apoiasse em suas atitudes ao invés de concordar com o rei.

Mas, não se podia ter tudo e a princesa já tinha sorte demais.

— Vai chegar a hora dele, assim como chegará a hora que não terá mais escravidão. Eu prometo!

Ambas continuaram a conversar até Anastácia decidir que era hora de ir deitar, então permaneceram somente Cole e Lili – na qual, se apressaram em ir para o lado de fora, sentados sobre um pedaço de madeira e abaixo de uma luz que piscava a todo momento, com o vento frio arrepiando todos os pêlos da derme dos dois. Porém, ainda assim, o clima entre os dois permaneciam quente.

— Obrigada. – Lili diz.

— Pelo quê?

— Por esse momento. Foi importante.

— Eu preciso te dizer uma coisa...

O clima de tensão novamente paira pelo ar e a ansiedade em saber o que era toma conta do corpo de Lili.

— Pode dizer. – disse, sem graça.

— Sei que tem apenas três dias que nós nos reencontramos, mas acho que gosto de você.

— Eu também gosto de você, somos amigos afinal. – Reinhart disse, fingindo de boba para não tirar conclusões precipitadas.

— Talvez eu goste de você de uma forma diferente.

Nenhuma palavra foi trocada. Todo o contato que houve foi a troca de olhares entre os dois e posteriormente, o colar dos lábios iniciando um beijo.

Yupppp, não teve hot, aindaaaa

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Yupppp, não teve hot, aindaaaa. enfim, até segunda leitomores

BETWEEN WHIPS ৲ sprousehart ❫Onde histórias criam vida. Descubra agora