ミ 10 | m a n u m i s s i o n

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— [☯️] Boa leitura anjos!

Na casa real todos estavam aflitos

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Na casa real todos estavam aflitos. Toda a raiva de Pedro havia sumido em instantes, a sua princesinha tinha sido sequestrada e por teimosia da mesma! Mas, o fato ocorrido não importava agora, não naquele momento; tudo o que ele queria era ter a sua filha de volta, sã e salva.

Amanda estava sentada em um dos sofás sem saber o que fazer. Quando finalmente ela iria conhecer a sua prima, alguém sequestrou a mesma?! O destino só poderia estar de brincadeira com ela.

Do lado de Amanda, estava Analu, na qual foi adotada pelos pais de Amanda ; diferente de Amanda, Analu tinha a nacionalidade grega e isso foi descoberto a muito custo dos pais de ambas.

Todo o banquete que fora feito, estava ainda posto sobre a mesa. Entretanto, estava intacto.

Os soldados portugueses adentravam nas florestas para tentar descobrir onde a tribo ficava e com isso, resgatar a princesa Lili e escravizar os índios. Ordens do imperador Pedro e ele sabia que isso não agradaria a princesa, mas ela teria que entender que estava fazendo aquilo para o seu bem.

Na tribo, Jaci e Cole conversavam com Lili para tentar chegar a uma conclusão do que fazer para devolver a princesa e nenhum envolvido sair perdendo ou se machucando.

— Já sei! – Lili diz, se levantando e consertando os inúmeros panos que usava. – Eu permanecerei aqui por mais dois dias e no terceiro dia, quando der a noite, Cole me leva de volta a casa real dizendo que me achou enquanto caminhava na floresta. Porém, só me entregaria com uma condição.

— Que será a liberdade da minha mãe. – Cole completa e Lili sorri satisfeita.

— E para isso, você precisa estar machucada. Assim, comove mais. – Jaci completa, andando de um lado para o outro.

Todos olham entre si e sorriem mais uma vez.

— Vamos para o rio como a nossa última vez juntos? – Jaci pergunta.

— Já é noite, Lua. – Lili diz preocupada.

— Mais um motivo para você ir. Se você ficar resfriada, quando colocarmos o plano em ação, ocorrerá melhor. – Sprouse incentiva.

— Tudo bem. – A loira diz suspirando. – Mas, depois a Lua terá que me dar uma roupa.

Lili analisa a roupa da índia e depois volta a falar.

— Ou o Cole, acho melhor do que esses pedaços de pano do tamanho de um grão de arroz.

— O quê?! Não acredito que você tá insultando minha roupa. – Jaci dramatiza, levando a mão até a bochecha enquanto fingia limpar uma lágrima falsa.

— Não! Claro que não. Eu só prefiro uma mais composta.

— Ah sim, mas tanto faz. Vem! – Lua puxa Lili pela mão e Cole segue as duas.

Quando já estão perto do riacho, Jaci se apressa em retirar as peças de roupa e ficar com as roupas de banho; Cole se recusa a tirar qualquer peça e entra no riacho de roupa e tudo e Lili retira todo aquele emaranhado de pano e fica apenas com o espartilho de cor bege e uma calça solta da mesma cor.

[☯️]

Os três dias passaram rápidos e os pais de Lili ficavam cada vez mais preocupados com a possibilidade da filha ja estar debaixo de sete palmos. Mas ainda assim, a procura pela loira permanecia e a esperança também.

Pedro até estava dando uma recompensa para quem a achasse!

Já era noite quando Cole foi ao encontro de Jaci e Lili, ambas estavam esperando o mesmo para colocar todo o plano em prática; Lili estava esperando o moreno, mas o seu coração estava acelerado e a sua barriga estava com a mais típica sensação de borboletas no estômago. Devia ser o nervosismo, pensou a loira.

Cole chegou e Lili saiu para se trocar. Em poucos minutos, a loira voltou e a atenção foi voltada para a mesma; Lili tinha os fios desengrenhados, a roupa amassada, estava descalça e na derme da garota havia algumas manchas e arranhões feitos pela própria.

— Dê um jeito de dar um fim nas roupas para não deixar vestígios. – Lili diz antes de seguir com o garoto que lhe esperava. – Venho visitá-la assim que eu puder.

— Sem problemas, princesinha. – Lua diz, abraçando a princesa que retribui.

Depois de se despedirem, a loira acompanha Cole andando até um certo ponto; quando chega próximo ao caminho que levava a casa real, Cole pega Lili no colo que finge estar mal.

Enquanto Sprouse caminhava, a princesa ouvia os batimentos cardíacos do garoto aumentarem a cada passo que o mesmo dava; além disso, um calor crescia gradativamente entre os dois e isso se tornava quase impossível de ignorar.

Quando chegaram de frente a entrada da casa real, Cole pediu que chamasse o rei; á essa altura, muita gente estava ali tentando saber como o mestiço havia achado a princesa. A porta é aberta e o rei vê a sua filha nos braços do mestiço, toda a pose do mesmo se esvai e as lágrimas brotam em seus olhos.

As emoções falam mais alto e Pedro corre em direção a filha. Porém, Cole desvia e olha sério para o imperador antes de falar qualquer coisa.

— Eu achei sua filha jogada no meio da floresta, mas só que entregarei-a com uma condição.

— Qual?

— A libertação da minha mãe, a negra Anastácia.

— Está feito! Tragam a carta de alforria que eu assinarei. – o rei ordena.

Desde o princípio, Cole estranhou a facilidade para tal. Mas deu de ombros e esperou que o rei cumprisse a sua palavra para entregar Lili ao rei e quando isso aconteceu, após ele entregar a loira e receber a carta, não hesitou em ir entregar a sua mãe.

De pouquinho em pouquinho as coisas começavam a mudar.

— [☯️] Enfim as duas que faltavam apareceuuuuu! Até segunda, anjos

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— [☯️] Enfim as duas que faltavam apareceuuuuu! Até segunda, anjos.

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