ミ 06 | a n g e l s & d e m o n s

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— [👅] Oi anjos, como vocês estão?! bem? Espero que sim, tenham uma boa leitura.

Os dias passaram rápidos e, sem demora, a pequena Lili se adaptou ao local, além disso, tratou-se logo de fazer amizades com outras princesas ou meninas da nobreza

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Os dias passaram rápidos e, sem demora, a pequena Lili se adaptou ao local, além disso, tratou-se logo de fazer amizades com outras princesas ou meninas da nobreza.

A menina e sua colega de quarto agora fazia parte de um grupinho com mais três garotas: Madelaine, uma princesa Alemã; Camila, uma princesa da Holanda e por último, Vanessa, uma princesa suíça. As cinco se davam muito bem, não largavam uma das outras.

— Que aula haveremos de ter? – Lili pergunta, entediada.

— Bons modos. – Madelaine diz, revirando os olhos ao conferir se não havia ninguém no corredor. Com certeza, se houvesse, tomaria um belo sermão e ouviria baboseiras de que aquilo não era coisa de moça e princesa fazer. – Pelos deuses! Só eles sabem o quanto eu odeio isso.  

— Concordo. Até parece que não somos educadas o suficiente pra ser obrigada a fazer e frequentar esse tipo de aula. – Camila diz.

Depois, todas começaram a discutir sobre o tão odiosa aula de bons modos. Continuaram assim, até que uma superior foi de encontro a elas e deram-lhe um belo sermão pelo burburinho que estavam fazendo no corredor enquanto teriam que estar sentadas em uma cadeira de madeira assistindo as aulas.

Posteriormente, foram forçadas a entrar dentro da sala e acabaram por receber outra reclamação, desta vez, da professora; logo foram permitidas pela professora a sentar e assim fizeram, de cabeça baixa e fingindo um certo arrependimento. Uma coisa era certa: elas eram muito boas em atuar e eram movidas pelos seus anjos e demônios pronunciando o bem e o mal em seus pequenos ouvidos e deixando-as decidir sobre o que fazer.

5 ANOS DEPOIS...

A vela do bolo foi acesa e o parabéns começou a ser cantado pelas quatro garotas que estavam juntos a loira dentro do quarto. Não era o melhor bolo, mas ainda assim, estava perfeito pela situação.

Em todos os seus aniversários desde que a menina chegou eram sempre assim, só as mais íntimas e um bolo feito por elas mesmas; por hora, com a ajuda de uma adulta.

Três batidas na porta fazem as garotas pararem de cantar e voltar a atenção até o foco.

— Esqueceram de me chamar? – A figura branca de fios loiros se fez presente dentro do quarto, era a professora de língua estrangeira e confidente das meninas: Anne. – Não acharam que eu iria ficar de fora, não é?!

Anne andou até a aniversariante, que a olhava com um certo brilho e esboçava um sorriso nos lábios; quando chegou perto da menina, tirou um embrulho de trás das costas entregou, surpreendendo-a.

— Pra você. – disse e sorriu.

— Obrigada, Anne! Junte-se a nós.

E assim o burburinho começou novamente, mesmo longe das famílias, elas se sentiam completas, acolhidas e não sozinhas. Elas eram a família delas mesmas naquele local e nada poderia quebrar aquele laço. Nem ali, nem em lugar nenhum.

As famílias de sangue sempre mandavam uma carta junto a um presente bastante caro para compensar. Porém, elas estavam cientes de que nada poderia substituir o afeto e carinho. Os anos passaram rápido demais e com todos os acontecimentos, Lili Reinhart amadureceu mais rápido ainda.

No Brasil, em uma das senzalas, Anastácia reclamava mais uma vez o seu menino. Este estava impossível de se lidar e daqui a poucos anos, poderia receber punições como chibatadas.

— Meu filho... – Anastácia chama-o compreensiva. – Venha cá!

O filho vai, andando com calma e um cerco receio de sua mãe, pois poderia receber um belo torção de orelha.

— Eu sei que a mãe é dura com você, mas é o jeito da mamãe. – Diz enquanto puxava o menino pelo braço e colocava-o em seu colo, alisando os fios lisos que haviam puxados do seu progenitor. – Feliz aniversário, meu filho. Tome, é o que mamãe pode lhe dar.

Anastácia estende um pedaço de rapadura, doce na qual o menino havia olhado como um cão sem dono quando estava sendo preparado pelas outras escravas. Cole esboça um sorriso e agradece a mãe, pega o doce da mão da mesma e reparte em pedaços; em seguida, distribui para a sua mãe e os outros escravos que dividiam a senzala com eles.

Observando aquilo tudo, Anastácia sorriu. Mesmo diante das dificuldades, o seu Cole pensava no próximo. Tudo o que ela queria, era que o seu filho continuasse assim até a sua morte.

As duas crianças aniversariantes tinham algo em comum: esperança.

Cole tinha esperança de que aquilo um dia melhorasse e ele pudesse retribuir todo o risco que a sua mãe corria ao roubar rapadura ou cana de açúcar para ele; enquanto isso não acontecia, ele apenas orava para que sua mãe não fosse punida.

Já Lili, tinha esperança de um dia voltar e perceber que o seus amigos não haviam esquecido de sua pessoa, de quem ela era, mesmo com toda essa distância.

— [💋] Anastácia é um amor, eu tô apaixonada

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— [💋] Anastácia é um amor, eu tô apaixonada. Gente, será importante eu ir pulando de ano em ano, ok?! Para que possamos adiantar um pouco a história e não fique apenas no enrola-enrola. Há muito momento sprousehart ainda para acontecer no futuroooo! Até segunda, Kiss.

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