ミ 05 | f e a r

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- [🎏] Oi oi novamenteee, eu acho essa introdução minha muito chata. Massss, é o que temos para hoje e sempre. Como sempre, fiquem com o capítulo e tenham uma boa leitura! (Ps. Eu tenho que tomar vergonha na cara e responder os comentários, mas eu juro que vou fazer isso!)

- Então, por que esse saco de batatas?! - Vic pergunta curiosa quando vê Lili apertá-lo ainda mais

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- Então, por que esse saco de batatas?! - Vic pergunta curiosa quando vê Lili apertá-lo ainda mais.

- É um presente especial de um amigo mais especial ainda. - Lili dá um sorriso fraco, lembrando das poucas travessuras que teve com Cole.

- Ah, entendi. - Vic anda até a sua cama e se senta novamente nela. - Seis anos e já estás recebendo presentes de amor?! Sou um ano mais nova e acho esses garotos uns pirralhos.

Lili ri com o tom que a garota loira usou. Conversando assim, ambas pareciam gente grande. Logo o silêncio pairou sobre o ambiente e isso fez com que Victoria puxasse mais um assunto, como uma tagarela.

- E qual o motivo de você ter saído do Brasil para vim estudar aqui?

- Papai descobriu que esse meu amigo era um mestiço, filho de escrava e um dos senhores de engenhos, e me castigou. - As lágrimas da menina vieram a tona e a sua colega de quarto foi até ela para abraçá-la.

- Não fique assim, vamos ver se já tem banheiros disponíveis para as criadas banharem-nos. - Vic puxa a menina pelo braço até um dos cômodos afastados do quarto, encontrando apenas um banheiro sobrando. - Podes ir primeiro, espero você aqui.

Lili assente e entra no cômodo; posteriormente, as criadas se apressam para banhar a menina que apesar de não estar suja como era de costume, estava com o suor lhe escorrendo nas costas com todas aquelas roupas que lhe cabiam perfeitamente no corpo.

Em menos de trinta minutos, a garota sai do banheiro e é a vez de Victoria entrar. Agora, a loirinha está com uma roupa mais leve e isso faz com que ela se sinta livre. Mesmo pequena, amava a sensação de liberdade quando retirava aqueles vestidos apertados e cheios de pano, assim como amava a sensação que percorria o seu corpo quando ela ia brincar com Cole escondido de seu pai. A loira ainda não havia entendido qual o problema deles dois serem amigos, mas não tinha nada que pudesse ser feito a partir daquele momento; ambos estavam separados e bastante distantes um do outro, a menina sabia que ele poderia esquecer de sua feição e isso a machucava bastante.

- Terminei, vamos para a sala de jantar?! - A voz de Victoria faz com que Lili desperte de seus pensamentos. - No que estava pensando?

A curiosidade da menina era sem limites e isso divertia Lili, pelo menos naquele momento.

- Na possível ocorrência que Cole me esqueça ao passar do tempo.

- Você gosta bastante dele, não é?! - a menina pergunta o óbvio para Lili, que sorri antes de responder. - Nem precisa me responder e olha, eu acho que não é apenas como amigo.

- O quê?! - Lili praticamente grita, mas se recompõe. - Eu tenho seis anos, não é idade para eu me apaixonar.

- Idade não importa! Tem meninas aqui que é da sua idade e já tem casamento arranjado, sabia?! Isso é o mínimo do mínimo. - Victoria diz sussurrando no ouvido da princesa enquanto ambas desciam escadas.

As duas chegaram no cômodo e tiveram que esperar as outras garotas chegarem para que pudessem iniciar as refeições. A barriga de Victoria roncou durante a espera, o que fez Lili rir e a mesma fixar constrangida com a situação.

Quando as que faltavam chegaram, todas foram permitidas a comer as suas refeições. A refeição era composta por pães, sucos, cafés, mel e outras coisas adicionais; o jantar foi calmo e quando uma terminava, logo era liberada para voltar ao seu quarto após escovar os dentes.

No quarto, a mulher que tinha a aparência de ser rígida, apressou as duas garotas para dormir. Vic e Lili deitaram cada uma em sua cama e logo a luz foi desligada e a porta fechada, deixando o ambiente mais escuro ainda.

Quando Lili estava quase pegando no sono, ouviu um chamado da sua colega de quarto e se assustou.

- Oi Vic, o que foi?! - Lili pergunta sonolenta e cansada.

- Será que eu posso dormir com você? - a menina pede manhosa e com o medo em sua voz.

- Você têm medo de escuro? - Lili pergunta ajeitando na cama antes de responder a pergunta da loira.

- Bom... Um pouco. - Victoria diz envergonhada.

- Ok, venha. - Lili termina de se ajeitar e aperta mais ainda a pelúcia contra o seu corpo, sentindo o calor humano de Vic após deitar na cama. - Boa noite, Vic.

- Boa noite, Lili.

Não demorou para que as duas pegassem no sono, movidas pelo sono e cansaço que dominava o corpo das duas.

- [🎎] Quem mais tem medo de escuro? Eu confesso, eu até hoje - aos dezesseis anos -, desligo a luz do quarto e saio correndo

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- [🎎] Quem mais tem medo de escuro? Eu confesso, eu até hoje - aos dezesseis anos -, desligo a luz do quarto e saio correndo. Eu não tinha medo, até ver alguém me observando da janela (macabro? um pouco) e olha que parecia a Samara do poço.
- [🎐] Até o próximo mores, onde já terá adiantado alguns dias. Bye!

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