— [🎇] Hello, its me. Como vocês estão? Eu estou malzona, ♡ Espero que gostem do capítulo! Tenham uma boa leitura.
— AAAAH! – as contrações eram cada vez mais fortes, fazendo a imperatriz gemer de dor e deixar seu marido sem saber o que fazer. – Pedro, chame as parteiras!
O rei, correu apressado em direção aos soldados afim de avisar a parteira que Lili estava por vir. Era a segunda filha do casal e a primeira menina, por isso, Pedro babava tanto quanto Teresa.
Teresa passou a mão na testa, tentando retirar o excesso de suor que escorria pela mesma. Não conseguia pensar em nada á não ser a expectativa de Lili nascer logo e ela se livrar daquela dor extremamente desconfortável.
Aos 24 anos, a aparência da imperatriz ainda era angelical. Teresa casou-se com Pedro por procuração; Pedro tinha altas expectativas por Teresa devido a fotografia que tinham lhe apresentado, mas a insatisfação do mesmo foi evidenciado quando se conheceram pessoalmente.
A relação dos dois melhorou com os anos, apesar do frio começo, a paciência, bondade, generosidade e simplicidade de Teresa fez com que tudo melhorasse.O casamento de Teresa e Pedro nunca se tornara uma paixão romântica, porém, desenvolve os laços baseando-se na família, no respeito mútuo e afeto. A imperatriz era uma esposa obediente, sempre apoiava, fielmente, as posições do imperador e nunca demonstrou suas próprias opiniões em público. Ela mantia o silêncio na questão das supostas relações extra-conjugais do marido – incluindo um caso com a aia de suas filhas. Devido a essa sua personalidade, era tratada com enorme respeito e a sua posição na corte e em casa, estava sempre assegurada.
Logo a parteira chegou, pedindo as criadas que rapidamente colocassem água morna em uma bacia e lhes trouxesse panos também. A mulher já velha guiava Teresa, pedindo para que ela controlasse a respiração afim de diminuir as dores de contração sempre que ela viesse.
— Sinhá, força. – a parteira dizia, encorajando a mulher. – um, dois, três.
— AAAH! – os gritos de Teresa apertavam o coração de Pedro, que apesar de não ter uma paixão romântica, a considerava uma amiga íntima. – Lili, ajude a mamãe. – ela dizia, ofegante e mais uma contração vinha, tirando-lhe o fôlego.
E assim foi durante quarenta minutos de pura dor e sofrimento, quando a princesa decidiu que estava pronta para sair do ventre de sua mãe e acabar tanto com aquela dor que a mesma sentia quanto com a ansiedade de Pedro do lado de fora do quarto.
O choro agudo da menina fez com que Teresa chorasse de emoção ao ver sua pequena ali, suja de sangue, mas nada que lhe tirasse a beleza. Nesse aspecto, a menina tinha puxado a mãe, os traços semelhantes a anjo eram presentes. A parteira pegou-a com cuidado e levou até a mãe, deixando a pequena sobre o seio descoberto da imperatriz.
A criada deixou que ela ficasse mais um pouco com a filha e logo em seguida, levou para limpar todo o sangue, dando-lhe um banho.
-X-
Na senzala, uma das negras escravas sentia contrações e ansiava pela saída do filho. Já não aguentava mais aquela dor, ressaltando ser a primeira vez que estava sentindo-a.
As outras negras auxiliavam no trabalho do parto, era a única opção a ser realizada. Os negros e mulatos não tinham o previlégio que os brancos tinham de ter uma parteira que auxiliasse no trabalho e um lugar confortável para terem seus filhos. Ainda assim, era melhor ali do que em outras senzalas, ao menos ali tinham colchões que foram dados pela imperatriz e sua bondade.
Anastácia tinha engravidado de um dos senhores de engenho, na qual era obrigada a ter relações sexuais. Ela era uma mulher de grande beleza, personalidade forte e, tomava destaque com os seus olhos azuis.
Mais e mais contrações davam um choque de realidade em Anastácia, fazendo-a gritar de dor e incômodo. As outras escravas ajudavam, massageando a barriga e auxiliando a jovem negra, enquanto alguns só observavam o sofrimento da mulher.
— Vamos Anastácia, coloques força. – Adelina dizia, e mais uma vez, a escrava colocava força; contaram até três juntas e a mulher fez o mesmo. – Já estás coroando, acalme-se.
Não demorou muito para que o filho de Anastácia nascesse; era um menino branco de lãs negras sobre a cabeça – não se denominava cabelo, ainda –, tinha puxado ao seu progenitor.
— Já escolhestes o nome? – Adelina pergunta, curiosa.
— Já, ele se chamará Cole! Que significa "negro" ou "Carvão de pedra, brasa".
Depois que colocaram o bebê perto da mãe, as duas escravas apressaram-se para pegar uma bacia de água afim de banhar o menino. Tudo já havia se acalmado, os outros escravos dormiam para se preparar para o outro dia.
Anastácia ficaria cerca de dois a três dias de folga, até que se recuperasse do parto, coisa que não acontecia com apenas três dias. Mas, ainda assim, era o prazo que a côrte dava para aquelas escravas que tinha crianças e não se podia reclamar. Quando Adelina voltou com o pequeno Cole, já com roupas e cobertas enrolando-o, depositou o pequeno sobre o colchão e deixou mãe e filho dormirem.
As condições não eram boas, isso era evidente. O lugar era sujo, insalubre e as doenças eram constantes. Porém, as escravas faziam o que podiam para manter aquele lugar limpo e deixar as doenças longe de seus filhos.
Cole e Lili tinham nascido no mesmo dia e isso era só uma das muitas semelhanças que os dois teriam pela frente. Era uma longa trajetória que estava por vir e nenhum poder ou submissão impediria o que quer que tivesse de acontecer com os dois e entre os dois. Impérios, escravidão não seriam nada para os dois!
— [✨] Até o próximo bebês.
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BETWEEN WHIPS ৲ sprousehart ❫
Fanficㅤㅤ❛ 𝐁𝐄𝐓𝐖𝐄𝐄𝐍 𝐖𝐇𝐈𝐏𝐒 ❪ 👸 ❫ ー + 𝗱ezoito; + sejam bem vindos ⁺ノ 𝟸𝟶𝟷𝟾! ㅤㅤfic. 𝘀𝗽𝗿𝗼𝘂𝘀𝗲𝗵𝗮𝗿𝘁 ৲ O que fazer quando o seu ㅤㅤcoração é acorrentado pela princesa? + ✨ ❫ ㅤㅤ━━ Após Napoleão impor o bloqueio ㅤㅤcontinental, a reale...