ミ 17 | c o r p s e

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— [👾] genteee, que saudades de atualizar isso aqui. Boa leitura!

Depois que Lili permaneceu com a índia, ambas passaram alguns minutos conversando até que Lua havia decidido ir para a sua tribo; entretanto, ela sabia que teria que despistar para caso alguém a seguisse

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Depois que Lili permaneceu com a índia, ambas passaram alguns minutos conversando até que Lua havia decidido ir para a sua tribo; entretanto, ela sabia que teria que despistar para caso alguém a seguisse.

Reinhart estava feliz pelo fato de ter feito algo bom e ter livrado a amiga de um acontecimento trágico.

Jaci seguiu pela floresta após dar um abraço apertado na princesa, na qual cedeu o seu pequeno manto que usava e deu para a índia usar até o seu destino final; a princesa sabia que poderia correr riscos de a índia ser pega novamente, por isso deu algumas recomendações e iria fazer de tudo para que aquilo não acontecesse novamente.

Assim que chegou em casa, o alívio lhe percorreu todo o corpo e ela pediu as criadas que lhe preparassem um banho; ela não tinha o costume de tomar banho todos os dias como os índios, por causa da cultura que cresceu, entretanto estava tentando mudar esses hábitos desde quando voltou.

A moda dos turbantes voltaram com tudo na colônia portuguesa, antes tinha sido por uma infestação de piolhos nos navios que se direcionou para o Brasil, agora não havia nenhum motivo para tal além do charme que ele provocava nas mulheres.

Durante o banho, a loira pensou se aquilo lhe causaria alguma coisa e pensou que certamente sim. Seu pai viraria uma fera, mas ela não se arrependia nenhum pouco do que havia feito e, se pudesse, faria novamente pois nada era mais importante do que o bem estar e segurança daqueles que ela amava e do povo negro.

Assim que o banho terminou, a loira seguiu para o seu quarto e pediu as criadas que pegassem um vestido leve pois o clima que se tornava presente no Brasil, estava esquentando ainda mais com o passar dos dias.

No momento em que terminou de se arrumar, as duas primas entraram no quarto sem bater, como se já fossem donas do cômodo; Lili as olhou com cara feia afim de repreende-las.

As reverências foram feitas e as criadas pediram licença, saindo do quarto e as deixando a sós.

— Prima, estávamos pensando em sair por aí.

— Para onde querem ir? — perguntou.

— Não sabemos nada da cidade de Rio de Janeiro e queríamos que você nos mostrasse um pouco.

Lili suspirou, estava cansada, porém poderia fazer aquele favor para as duas e logo em seguida, voltaria a descansar.

— Tudo bem — cedeu — me esperem na sala.

As irmãs saíram do quarto da princesa e a mesma andou até uma de suas inúmeras gavetas, pegando uma bolsa de lado, um guarda-sol transparente com alguns desenhos de cor branca no plástico e pôs as luvas na mão.

Posteriormente, desceu ao encontro das suas primas. Ela avisou a sua mãe que estava de saída e andou em direção ao lado externo da casa, sendo seguida pelas primas.

Na ruas do Brasil colonial quase não se via mulheres por ela, provavelmente porquê estariam tomando conta da casa e dos filhos como lhe fora imposto desde sempre; algumas que andavam apressadas, carregavam sacolas indicando ter saído especificamente para comprar itens que faltavam em vossa residência.

O passeio com as primas foi tranquilo, exceto pelo fato de todas serem paradas a cada cinco minutos com uma reverência ou palavras bonitas deferidas pelo povo que morava ali; no início foi algo interessante, mas depois perdeu a graça e se tornou cansativo.

— Acho que devemos voltar — Analu disse e recebeu a cara de tédio da irmã.

— Medo do bicho papão, sis? — zombou.

— Acho que ela tem razão — concordou a princesa —não vai demorar para que o jantar será posto e eu preciso de mais um banho.

— Outro? — perguntaram incrédulas — você realmente está pegando o costume que se tinha aqui — comentou Amanda.

As três moças voltaram para a grande mansão e cada uma foi para uma direção assim que entraram na espaçosa residência. Lili fez o que havia dito, tomou mais um banho dado pelas criadas e após vestir as roupas, desceu as escadas.

No caminho, foi bruscamente puxada por uma mão quando estava a frente do escritório de seu pai e só pôde perceber que era o mesmo quando retirou os fios loiros da cara, tentando normalizar a respiração pelo susto que havia recebido.

— O que foi isso? — perguntou assustada.

— Isso sou eu que tenho que lhe perguntar! — rosnou — o que você fez mais cedo?

É claro se ele já sabia de cor e salteado, estava apenas esperando uma explicação da parte da loira.

— Não vou lhe dar respostas que você já está ciente — arrebitou o nariz, confiante do que estava fazendo.

— Garota, você perdeu o juízo?

Lili riu antes de responder.

— Eu? Quem perdestes o juízo foi você — exasperou — fazendo de escravos pessoas como nós só por causa do vosso tom de pele!

— Não se intrometa em assuntos que não lhe convém ou-

— Ou o quê? Eu não tenho mais seis anos e vossa senhoria não pode mais fazer o mesmo que fez! Eu estarei sempre aqui para atrapalhar os seus planos sem escrúpulos, papai — ironizou — agora se me der licença, irei para a sala de jantar.

A princesa saiu, deixando o pai enfurecido.

— [👾] esqueci de agradecer pelos 3K, vocês são maravilhosossss!

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