— [😣] Boa leitura, anjos.
— Tchau, prima — Amanda andou em direção a Lili e a abraçou — foi um prazer conhecer você.
Lili sorriu e retribuiu as palavras gentis proferidas pela prima; em seguida, foi a vez Analu.
— Espero vê-la logo, boa sorte com seu garoto — sorriu, apertando as mãos macias e finas da loira.
— Sentirei falta de vocês — confessou, foi como ter os seus irmãos novamente; entretanto, eles moravam e eram bastantes distantes da mais nova.
— Vamos, meninas! — a mãe as chamou e elas se apressaram em correr até o navio.
Posteriormente, as lágrimas já desciam por toda a sua bochecha quando fora a vez de se despedir do seu pai.
— Não demorarei a estar de volta — abraçou-a —, faça companhia a sua mãe e ajude-a.
Depois, seguiu para se despedir de Tereza, na qual mantinha a postura; entretanto, Reinhart sabia que no fundo, ela estava triste demais e preocupada, acima de tudo.
Não demorou para que o barco partisse no infinito que era o mar.
DUAS SEMANAS DEPOIS...
Lili se levantou, estava feliz pois as coisas estavam fluindo naturalmente em seu relacionamento; entretanto, permanecia triste pela ausência que a sua figura paterna estava fazendo em sua rotina.
Agora, tudo estava sob a responsabilidade de sua mãe e isso tornava mais fácil para a princesa nos momentos em que ela queria ver o Cole.
A partir daquela noite em que a loira pôs a conversa com a mãe em dias, tudo melhorou em relação a comunicação de ambas; Reinhart dizia tudo que acontecia entre ela e Cole, como o visitava todas as noites e confiava que ela iria deixar aquilo debaixo de sete chaves.
— Mãe, estou saindo — a menina avisou, com uma sexta pendurada no braço, onde havia alguns alimentos.
— Irá ver o Cole? — perguntou, observando a sexta que ela carregava.
— Sim e estou levando algumas coisas para comermos.
A verdade era que ela não tocava em nenhum grão de comida que havia na sexta, sempre levava somente para Cole; estava ciente de que a alimentação dos escravos era escassa, ao contrário da dela que tinha até demais.
A comida sempre era recebida pelo mestiço. Ele nunca hesitava em aceitar, pensava em si mesmo e nos seus companheiros de senzala.
Ubuntu.
Ele não era um só, ele era todos os escravos na qual convivia; isso era explicado o a princesa pela seguinte frase: "Sou o que sou pelo que nós somos".
Ubuntu não representava nada mais do que a generosidade com o outro.
— Cole? — perguntou, após abrir a porta da senzala.
— No lugar de sempre — respondeu ríspido e observou ela andar até ao seu encontro.
— Aconteceu algo? Você parece estar diferente — comentou, enquanto tentava olhar os detalhes faciais do rosto do namorado.
Diferente das outras vezes, Cole não estava encostado na parede e não tinha a coluna vertebral ereta; ele estava curvado, com a cabeça baixa.
— Não é nada, Lili — mentiu —, não se preocupe comigo.
— Que asneiras está a falar! — o repreendeu — O que aconteceu?
Cole permaneceu calado e então, Lili decidiu pôs a mão do seu ombro para encorajá-lo a olhar em seus olhos; se havia algo mais sincero do que um olhar recíproco, ela não havia descoberto ainda.
Após o contato, Cole gemeu fraco e retirou a mão da namorada de seu ombro; movida pelo estranhamento no ato do moreno, a princesa encostou as costas na parede e sentou ao seu lado afim de observar o que havia acontecido. Em seguida, num momento de silêncio e descuido do namorado, ela levantou a blusa do mesmo e assustou-se com a cena que viu.
As costas largas do mesmo estavam marcadas de chicote e havia várias feridas abertas, onde só olhar era o suficiente para sentir a dor que ele sentiu.
— Quem fez isso e porquê? — perguntou brava.
— Não foi nada demais, Lili! — ralhou — Eu já falei para não se preocupar comigo.
— Você recebeu punição por alguma coisa e eu não posso se preocupar com você? — perguntou em tom alto e não obteve resposta — Com licença, irei resolver isso de uma vez.
A menina levantou-se rapidamente do chão e olhou uma última vez para o namorado que a olhava nos olhos.
— O que você vai fazer? — perguntou preocupado.
— Você saberá! Aproveite das comidas que há na sexta e se alimente.
Reinhart voltou até a casa afim de acabar com aquilo tudo de uma vez por todas! Entretanto, foi bruscamente interrompida quando viu a sua mãe sentada no sofá com um papel na mão.
— Mãe? O que aconteceu? — suspirou, tomando fôlego novamente e andando até o sofá.
— O seu pai... E-ele... — tentou dizer e continuou a chorar.
— Fala mãe, o que foi? — encorajou a mãe mais uma vez, que fungou e a encarou.
— Ele morreu, filha.
— [😣] aaa, falta três capítulos para fim :///
VOCÊ ESTÁ LENDO
BETWEEN WHIPS ৲ sprousehart ❫
Fanfictionㅤㅤ❛ 𝐁𝐄𝐓𝐖𝐄𝐄𝐍 𝐖𝐇𝐈𝐏𝐒 ❪ 👸 ❫ ー + 𝗱ezoito; + sejam bem vindos ⁺ノ 𝟸𝟶𝟷𝟾! ㅤㅤfic. 𝘀𝗽𝗿𝗼𝘂𝘀𝗲𝗵𝗮𝗿𝘁 ৲ O que fazer quando o seu ㅤㅤcoração é acorrentado pela princesa? + ✨ ❫ ㅤㅤ━━ Após Napoleão impor o bloqueio ㅤㅤcontinental, a reale...