ミ 24 | d e a th

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— [😣] Boa leitura, anjos.

— Tchau, prima — Amanda andou em direção a Lili e a abraçou — foi um prazer conhecer você

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— Tchau, prima — Amanda andou em direção a Lili e a abraçou — foi um prazer conhecer você.

Lili sorriu e retribuiu as palavras gentis proferidas pela prima; em seguida,  foi a vez Analu.

— Espero vê-la logo, boa sorte com seu garoto — sorriu, apertando as mãos macias e finas da loira.

— Sentirei falta de vocês — confessou, foi como ter os seus irmãos novamente; entretanto, eles moravam e eram bastantes distantes da mais nova.

— Vamos, meninas! — a mãe as chamou e elas se apressaram em correr até o navio.

Posteriormente, as lágrimas já desciam por toda a sua bochecha quando fora a vez de se despedir do seu pai.

— Não demorarei a estar de volta — abraçou-a —, faça companhia a sua mãe e ajude-a.

Depois, seguiu para se despedir de Tereza, na qual mantinha a postura; entretanto, Reinhart sabia que no fundo, ela estava triste demais e preocupada, acima de tudo.

Não demorou para que o barco partisse no infinito que era o mar.

DUAS SEMANAS DEPOIS...

Lili se levantou, estava feliz pois as coisas estavam fluindo naturalmente em seu relacionamento; entretanto, permanecia triste pela ausência que a sua figura paterna estava fazendo em sua rotina.

Agora, tudo estava sob a responsabilidade de sua mãe e isso tornava mais fácil para a princesa nos momentos em que ela queria ver o Cole.

A partir daquela noite em que a loira pôs a conversa com a mãe em dias, tudo melhorou em relação a comunicação de ambas; Reinhart dizia tudo que acontecia entre ela e Cole, como o visitava todas as noites e confiava que ela iria deixar aquilo debaixo de sete chaves.

— Mãe, estou saindo — a menina avisou, com uma sexta pendurada no braço, onde havia alguns alimentos.

— Irá ver o Cole? — perguntou, observando a sexta que ela carregava.

— Sim e estou levando algumas coisas para comermos.

A verdade era que ela não tocava em nenhum grão de comida que havia na sexta, sempre levava somente para Cole; estava ciente de que a alimentação dos escravos era escassa, ao contrário da dela que tinha até demais.

A comida sempre era recebida pelo mestiço. Ele nunca hesitava em aceitar, pensava em si mesmo e nos seus companheiros de senzala.

Ubuntu.

Ele não era um só, ele era todos os escravos na qual convivia; isso era explicado o a princesa pela seguinte frase: "Sou o que sou pelo que nós somos".

Ubuntu não representava nada mais do que a generosidade com o outro.

— Cole? — perguntou, após abrir a porta da senzala.

— No lugar de sempre — respondeu ríspido e observou ela andar até ao seu encontro.

— Aconteceu algo? Você parece estar diferente — comentou, enquanto tentava olhar os detalhes faciais do rosto do namorado.

Diferente das outras vezes, Cole não estava encostado na parede e não tinha a coluna vertebral ereta; ele estava curvado, com a cabeça baixa.

— Não é nada, Lili — mentiu —, não se preocupe comigo.

— Que asneiras está a falar! — o repreendeu — O que aconteceu?

Cole permaneceu calado e então, Lili decidiu pôs a mão do seu ombro para encorajá-lo a olhar em seus olhos; se havia algo mais sincero do que um olhar recíproco, ela não havia descoberto ainda.

Após o contato, Cole gemeu fraco e retirou a mão da namorada de seu ombro; movida pelo estranhamento no ato do moreno, a princesa encostou as costas na parede e sentou ao seu lado afim de observar o que havia acontecido. Em seguida, num momento de silêncio e descuido do namorado, ela levantou a blusa do mesmo e assustou-se com a cena que viu.

As costas largas do mesmo estavam marcadas de chicote e havia várias feridas abertas, onde só olhar era o suficiente para sentir a dor que ele sentiu.

— Quem fez isso e porquê? — perguntou brava.

— Não foi nada demais, Lili! — ralhou — Eu já falei para não se preocupar comigo.

— Você recebeu punição por alguma coisa e eu não posso se preocupar com você? — perguntou em tom alto e não obteve resposta — Com licença, irei resolver isso de uma vez.

A menina levantou-se rapidamente do chão e olhou uma última vez para o namorado que a olhava nos olhos.

— O que você vai fazer? — perguntou preocupado.

— Você saberá! Aproveite das comidas que há na sexta e se alimente.

Reinhart voltou até a casa afim de acabar com aquilo tudo de uma vez por todas! Entretanto, foi bruscamente interrompida quando viu a sua mãe sentada no sofá com um papel na mão.

— Mãe? O que aconteceu? — suspirou, tomando fôlego novamente e andando até o sofá.

— O seu pai... E-ele... — tentou dizer e continuou a chorar.

— Fala mãe, o que foi? — encorajou a mãe mais uma vez, que fungou e a encarou.

— Ele morreu, filha.

— [😣] aaa, falta três capítulos para fim :///

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— [😣] aaa, falta três capítulos para fim :///

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