Escrever Kairós foi meu céu, mas as vezes também foi meu inferno.
Quem acompanhou a fanfic desde o início sabe que teve várias pausas no decorrer da história, longos períodos de pausa. Apesar de tudo, mesmo achando que tenho deixado o nível cair em algum momento, eu tenho orgulho do projeto que construímos juntos, porque isso também foi feito por vocês. Cada comentário, cada visualização, cada incentivo que vocês me davam me deu gás para não largar essa história - coisa que fiz com tantas outras largadas por aí.
Escrever sempre foi uma válvula de escape. Era minha fuga da realidade, dos problemas, e muitos dos capítulos foram escritos dentro da sala de aula, onde eu não suportava mais toda aquela pressão. Por mais que seja difícil acreditar, eu não tenho um motivo real para acreditar no amor. Até hoje, nunca me dei bem nisso. Sigo com a certeza que morrerei sozinho e é reconfortante, é uma certeza que eu gosto de ter - gosto também de pensar que estarei errado nela. Apesar de tudo, eu acredito que o amor tudo pode.
Eu espero, de coração, que vocês tenham entendido a mensagem da história: Que as coisas acontecem por terem que acontecer, mas isso não é motivo para vocês não se permitirem de se sentir tristes às vezes. O kairós que uniu Giovanna e Manoela desde o início, foi o mesmo que tirou Vinicius de Gabriel. O mesmo que fez o avô dos gêmeos subornar a enfermeira para sumir com as crianças, o mesmo que fez Gi e Bruno se casarem. Kairós é como o destino, só que em seu entendimento mais profundo.
Apenas para aqueles que se perguntaram: Gabriel voltou do mochilão renovado, com inúmeros projetos sociais para aquela gente que ele nunca teria conhecido se tivesse um final feliz com Vini. Helena se formou em Julliard. Mika está em turnê mundial. Marcelo passou a convidar Gi e Manu para almoçar em sua casa todos os domingos, porque notou que a cada segundo que odiava Manoela ele ficava mais distante de sua filha. Ana e Isabella finalmente assumiram namoro. Alice vê os gêmeos toda semana e super aceitou o Thomas como é. A carta do casamento era para ser usado junto a briga, mas eu desisti dessa ideia. E, afinal, aquela carta não era para ter sido entregue, se não o Kairós teria trazido ela a tona. A conversa com o pai da Gi não será revelada, porque não tem exatamente uma receita para o que dizer. Ficaremos no mistério, como Manu ficou. Apenas saibam que: Giovanna foi sincera com todo seu coração.
Não querendo dar esperanças para alguém, mas termino meus agradecimentos com uma vontade: Uma história futura, com Pedro e Thomas como protagonistas (e talvez posso desenvolver algumas das coisas citadas no item de informações para curiosos, okay?). Quem sabe, né? Estou pensando com carinho.
Com todo o amor do mundo,
Rafael Lucca.
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Kairós
Fanfiction"Kairós (s.m); em grego antigo: o momento oportuno, perfeito ou crucial. O acerto fugaz entre tempo e espaço que cria uma atmosfera propícia para ação." Algumas coisas nós sabemos que são feitas para ser. Sentimos no fundo do nosso coração que aquil...