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Jack

Quando eu percebi o que ele estava fazendo, minha mente ficou tão paralisada que eu nem sabia o que estava sentindo. Era algo como uma mistura de excitação e nervosismo. Enquanto ele acariciava meu rosto, eu sentia um imenso arrepio nos lugares em que ele me tocava. Passamos um tempo indeterminado apenas assim, sentindo a presença um do outro. Eu nem sei se ele estava ciente disso, mas estava me fazendo sentir incrivelmente bem. Por enquanto, eu preferia esquecer o que havia acontecido ontem. Eu ainda não havia me acostumado com a ideia de ter alguém me beijando, ficando tão próximo de mim. Eu nunca havia parado para pensar em relação a isso, mas com ele não parecia errado. Enquanto esses pensamentos me atingiam e ele continuava a explorar minha boca com sua língua, uma parte do meu nervosismo se dissipou sem que eu nem notasse, por mais que ainda pudesse sentir uma fração dele ainda presente. Porém, meu súbito entusiasmo era maior.

   Nesse momento, ele me puxou para mais perto, para cima dele. Eu estava com uma perna de cada lado do seu corpo. Eu não queria pensar em nada, apenas deixar que ele fizesse o que quisesse fazer. Ele continuou me beijando intensamente e meus lábios deviam estar vermelhos. Retribui o beijo com ainda mais força, se é que era possível. Ele me puxou ainda mais para perto e pude senti-lo. Depois de um tempo, ele me deitou e ficou por cima de mim. Todo o nosso corpo se encostava. Ele estava beijando o meu pescoço, e friccionando seu corpo contra o meu. Sem pensar, coloquei minhas mãos nas suas costas, por baixo de sua blusa, e agarrei sua pele com minhas unhas. Ele parou de me beijar e subiu seu corpo. Achei que tinha feito algo errado, mas ele estava tirando sua blusa, e não, parando o que estávamos fazendo, como achei que faria. Seu peito e abdômen estavam expostos agora, e pude ver seus músculos de contorcendo por baixo da pele. Ele estava sentado em cima da minha virilha, fazendo um formigamento atravessar a região. Ele puxou minha blusa, devagar, como se estivesse pedindo permissão. Minha respiração estava ofegante demais agora, e eu só conseguia pensar que não queria parar. Ao remover minha blusa, voltou a me beijar, se deitando por cima de mim novamente, agora com nossa pele se encostando. A sensação de sentir seu corpo quente junto ao meu me fez ofegar ainda mais e soltar um leve gemido, e percebi que, em meio aos beijos, ele estava sorrindo. Eu não o via sorrir muitas vezes. Eu queria sorrir também, mas agora o nervosismo havia voltado, maior que antes, e eu não conseguia nem olhar direito nos seus olhos, por mais que estivéssemos fazendo todas aquelas coisas.

   Enquanto eu pensava até que limite chegaríamos, ele passou a mão pelo meu cabelo e o puxou levemente, depois desceu para a minha nuca, pescoço, deslizou pelo meu peito e parou no meu abdômen, logo acima do fecho da minha calça. Senti todos os meus músculos se tencionarem. Tentei relaxar para que ele não percebesse, mas parecia algo distante demais para se fazer.

   Ele continuou me beijando, e eu havia ficado tão inquieto, que nem percebi o quanto gostava do beijo dele, e de como ele encaixava seu corpo no meu. Ele baixou ainda mais a mão, acentuando o formigamento na minha virilha. Com um movimento muito preciso, desabotoou minha calça, e, em seguida, olhou para mim, talvez esperando um movimento de relutância ou desistência. Porém, por mais inseguro que eu estivesse, fiz um sinal de confirmação com a cabeça, e ele começou a baixar minha calça, deixando-a no meio das minhas coxas. Voltou a atenção para minha boca e começou a me beijar, encostando novamente todo o seu corpo no meu. Senti algo diferente nele. Ele estava... duro. Em seguida, percebi que não era só ele. Nesse momento, eu senti que meus lábios deviam estar se elevando para formar um sorriso, um sorriso incrivelmente nervoso. A sensação de saber que eu estava provocando aquela reação nele era tão intensa que me provocou uma onda de êxtase. Eu nunca havia me imaginado daquela maneira, e também não sabia o quanto era bom.

   Ele passou a mão pela parte interna da minha coxa que estava exposta e a apertou forte, deixando marcas vermelhas, que mais tarde passariam a ser roxas. Desceu sua boca para o meu pescoço, acariciando com os lábios a minha pele, em seguida, mais abaixo, para o meu peito, e percebi que ele estava fazendo o mesmo percurso que antes, mas agora com a boca, deixando marcas de chupões por todos o meu abdômen, e eu sabia onde esse percurso acabaria...

JackOnde histórias criam vida. Descubra agora