Katherine Ackson
EUA. Washington. 08:20 AM. Sexta-feira.
O trânsito que peguei de minha casa até a base onde trabalho, estava tranquilo. Dylan dormiu durante todo o trajeto, para amenizar a dor que talvez ainda sinta pelo corpo. Noah apenas colocou seus irritantes fones de ouvido, e ignorou tudo ao seu redor, sabendo perfeitamente que odeio esse tipo de atitude.
Sei que meu menino ruivo está chateado, e tem toda razão do mundo para se sentir assim. Então tudo bem... Tudo bem ele agir como uma moça naqueles dias.
Isso realmente não me incomoda.
Ando pelos corredores extensos da Agência, um pouco apressada, a caminho da enfermaria. Dylan está com dores, mesmo que não admita, sei que está... E não suporto vê-lo de tal maneira.
- Mãe, a senhora sabe que eu preciso ir para sala de aula, não sabe? - Escuto Noah resmungar atrás de mim, em tom de sarcasmo disfarçado, e reviro os olhos para isso.
Malditas aulas preparatórias!
Aqui no FBI Wray insiste em dar cursos para os filhos de todos agentes que aqui trabalham. Os cursos vão de matemática aplicada a tiro ao alvo na aula de educação física. Noah odeia ter que lutar, confesso que acabei por mima-lo um pouco além da conta, para que meu meu garoto consiga sequer segurar algum dia uma colt M1900.
O que é ótimo ao meu ver, pois não quero nenhum de meus filhos em perigo.
- Depois falarei com o diretor, você precisa ficar com Dylan meu filho. Mamãe precisa trabalhar e não quero que seu irmão fique sozinho.- Digo com seriedade, sem parar de caminhar, já avistando ao fim do corredor a ala médica.
- Não preciso de cão de guarda Katherine, sei me virar.- Dylan reclama com irritação e apenas ignoro.
Não vou deixá-lo sozinho em um lugar desconhecido pelo mesmo, ainda mais estando tão machucado como está.
- Eu não sou um cão, seu idiota!- Retruca meu menino ruivo diante o insulto.
- Verdade... Você tem mais cara de cadela.- Paro de andar ao escutar as palavras de Dylan, e respiro fundo ao me virar para o mesmo, sabendo perfeitamente que devo tomar atitudes enquanto ainda é tempo.
Essas ofensas já foram longe de mais... Tanto para Dylan, quanto para Noah.
- Quando chegarmos em casa, terei uma bela conversa com os dois mocinhos.- Digo seriamente, e olho de relance para Noah, que abaixa a cabeça, sabendo exatamente o que estou querendo dizer com "conversa".
- Você não é minha mãe katherine.- Dylan é grosseiro ao dizer.- Não é porque você me tirou da cadeia e praticamente me adotou, que sou obrigado a fazer parte dessa merda que você chama de família. Eu sinceramente prefiro a cadeia.- Suas palavras saem amargas, tanto que com elas, ele acaba por matar qualquer humor existente em mim, juntamente de minha paciência.
- Sinto muito que pense assim.- Digo agora com ríspidez.- Mas você está comigo, e eu mando em você, Dylan. Então quanto antes se acostumar a estar nessa posição, melhor será, tanto para mim, quanto para você.- Sou fria ao dizer, sabendo que devo impor limites logo no começo.
Não quero que ele continue assim, me desafiando com suas respostas.
- Você não manda em mim!- Sua voz se torna alta, mais alta do que costumo deixar que falem comigo, e acabo por decidir que este é o limite.
Irritada com a situação, pego o adolescente de cabelos loiros e olhos cinzentos por um de seus braços, e lhe olho nos olhos, vendo a surpresa crescendo ali.
- Quer gritar? Ótimo. Lhe darei um belo motivo para gritar.- Dizendo isso, caminho em passos firmes rumo a enfermaria.
Sinto Dylan se puxar para trás a cada passo meu, enquanto apenas continuo a puxar seu corpo jovem pelos corredores.
- Me solta! Me solta agora!
Ouço seus gritos autoritários, e me irrito cada vez mais com a cena que o mesmo é protagonista, mas me mantenho firme, continuando a arrastá-lo, até que paro em frente a porta aberta da enfermaria. Entro na ala médica do prédio, carregando comigo, um garoto que acaba por se jogar contra o piso de irritantes cerâmicas brancas, me surpreendendo imensamente com sua ação. Ainda segurando Dylan pelo braço, o encaro séria, por mais que minha vontade agora seja de pegá-lo em meus braços e oferecer-lhe todo amor e carinho que existem dentro de mim.
Sei que não posso fazer isso... Não com o mesmo sentindo dores e fazendo pirraça com minha cara.
Por um curto período de tempo, olho para Noah pelo canto dos olhos, e consigo notar que meu menino também se mantém surpreso diante a birra do irmão.
Isso mesmo meu filho, seu irmão não passa de uma criança Birrenta.
- Já chega Dylan, levante ok?- Digo firmemente, tentando levanta-lo, mas assim que lhe tiro do chão, ele volta a se jogar.
Sei que não é fácil estar em sua posição, ainda mais agora que ele está prestes a levar uns tapas, mas birra já é de mais!
Não vou tolerar isso!
Pensando assim, solto seu braço, sentindo a irritação crescer cada vez mais dentro de mim, e observo seu abaixar de cabeça diante meu olhar de reprovação. Então, me abaixo a sua frente e antes que o mesmo possa assimilar o que estou para fazer, posiciono minhas mãos em sua cintura e o puxo para cima, fazendo com que o mesmo se levante a contra gosto.
- Que droga Katherine! Me solta sua pu...
- Chega!- Corto sua fala ao mesmo tempo que minha mão bate contra seu traseiro, o que acaba fazendo um grande e barulhento estalo pelo cômodo branco.
Dylan me olha surpreso, enquanto permanece parado, estático a minha frente. Segundos se passam, e logo vejo sua pressa em querer se afastar de mim, ao se dar conta do que quero fazer. Mas antes que ele possa sair correndo, o pego pela orelha, e de acordo com que vou puxando, seu corpo vai se inclinando para frente com a dor proporcionada, o deixando na posição perfeita para uma surra. Mas sem onde apoiar seu tronco, o guio a força até uma das macas presentes ali e lhe obrigo a se inclinar sobre ela.
- Para Katherine...- Seu tom agora é choroso, como um pequeno menino levado com medo de apanhar da mãe.- Por favor... Para!- Seu desespero aumenta consideravelmente quando encontro o elástico de sua calça e Boxer. Sabendo do que devo fazer, sou determinada ao tentar livra-lo de suas roupas de baixo, mas infelizmente sou impedida por mãos aflitas que seguram as minhas.- Não abaixa, por favor, na frente dele não!- Demoro um segundo para compreender o que o mesmo me diz, e assim que Noah pigarreia atrás de mim, entendo.
- Você viu ele apanhar, é mais que justo ele ver você também. Não tem vergonha nisso, vocês dois são irmãos, e a partir de hoje você irá entender seu lugar nessa família Dylan.
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Agent's
Genç KurguContém: - Palmadas como modo de disciplina. - Linguagem imprópria. - Regressão de idade. - Castigos físicos. - FBI. - Atitudes forçadas. - Ambiente familiar. - Palmadas não sexuais. - Spanking. - Forte distorção de valores. - Disciplina doméstica. ...