Capítulo 5 - Sentir faz parte

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POV Katherine Pierce:

— Se você é tão forte mesmo, e pode sair daqui, então, Sam... por que ainda está aqui? - Digo direcionando meu olhar profundamente aos olhos de Sam, com a intensão de hipnotizá-lo.

Eu amo ser vampira, e sabe o que eu amo ainda mais? O fato de que Sam Winchester não sabe sobre a verbena. E nisso, eu poderia hipnotizar ele.

POV Sam Winchester:

Katherine está me olhando profundamente. É intimidador. Seus olhos estão me chamando. Ela é tão perfeita, e eu estou tão entregado nesse momento. O que está acontecendo comigo, céus?

— Vamos, Sam... Por que ainda está aqui? Por que não utilizou suas habilidades de caçador pra fugir? Você é um dos melhores... - Ela se aproxima ainda mais de mim, de uma maneira desafiadora.
Eu não iria dizer a verdade para ela, porém eu não consigo esconder nada.

— Eu estou esperando o Dean me localizar no GPS para vir aqui, e assim nós iremos matar você. - Após responder, foi aí que eu me liguei que eu não queria, ou melhor, eu não podia dizer nada disso. Eu fui obrigado. O que me leva a conclusão de que vampiros podem hipnotizar. Merda!
Katherine sorri para mim e brinca com meus cabelos.

— Sammy, vocês acham mesmo que podem me matar? Não sabem nem das minhas habilidades... (risos) - Ela me responde sarcasticamente, com uma risada maléfica.

— Acredite, você não irá mais machucar ninguém. - Respondo tentando colocar o máximo de medo nela, o que era impossível, visto a situação.

Ela continua rindo de mim. E nisso, eu vendo que ela está distraída, tento mais uma vez dar um golpe, dessa vez com um vaso que está em cima da mesa. Porém como sempre, na velocidade da luz, ela se desvia, fazendo com que o vaso batesse na parede.

POV Katherine Pierce:

Esse caçador só pode estar de brincadeira comigo. Parece que ele só está fazendo isso para me provocar. Chega a ser fofo...
Ele sai de perto de mim, indo para os corredores e eu sigo atrás, lentamente.

— Qual é... é sério? Esse vaso foi caro! - Digo fingindo estar irritada, fazendo beicinho.

— Você não sabe mesmo se comportar, não é? - Eu poderia hipnotizar ele, porém não teria graça. Eu gosto de ver o seu medo. Alguns diriam que eu sou sádica.

— Katherine, não tem que fazer isso - Sam diz tentando me impedir do que ele achava que eu iria fazer.

— Eu não ia fazer nada se você tivesse se comportado, grandão, mas você insiste em testar os meus limites. - Respondo Sam, danço a volta ao seu redor.

Eu não estava com a intenção de matar ele, porém eu estava com um pouquinho de fome... e um humano aqui comigo no mesmo espaço não estava ajudando.
Então, eu decido ser sincera com Sam:

— Eu estou com fome.... vou ir atrás de algo e você vai ficar aqui, entendeu?

— O quê? Você não irá atacar ninguém. - Sam me responde incrédulo.

— Irá ser as outras pessoas ou... você. - Sorrio para ele, já mostrando meus olhos inteiramente negros.

— Só não machuca ninguém, por favor. - Sam fala desesperado.

— Sacrificaria a sua própria vida pela vida de alguém desconhecido? - Questiono Sam sem acreditar.

— É o meu trabalho. As outras pessoas são inocentes. - Ele se justifica.

— E você não? - Indago, buscando pela sinceridade com minhas habilidades vampíricas.

— Não deixaria alguém se ferir para obter minha segurança. - Ele me responde, de maneira agressiva, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.
Ele realmente considera a vida das outras pessoas mais importante do que a dele. Ele não é nada egoísta, ao contrário de mim.

— Você é uma graça, Sammy. - Me aproximo dele. - É o tipo de homem perfeito. O sonho de qualquer garota. - Sorrio de maneira irônica.

— Eu estou muito longe de ser assim... - Sam responde desviando o olhar de maneira triste.

— Não, não está. Eu conheci muitos homens na minha longa vida, e poucos deles tinham um coração tão bom. - Falo para Sam, puxando seu queixo, fazendo com que olhasse para mim.

— Eu posso nem ter uma alma sequer mais... - Ele me responde estando ainda mais deprimido. O que aconteceu para que ele fosse tão inseguro assim?

— Eu sei um pouco sobre a sua história com o seu irmão, e acredite, você está apenas machucado, mas isso não torna você uma pessoa pior. As coisas ruins que fez na sua vida, não apagam as boas. - Respondo Sam olhando profundamente seus olhos.

Com toda certeza, Sam está machucado, meio que perdido e ele precisa de uma nova direção e um novo propósito. Parece que ele está vivendo no piloto automático. Eu não sei exatamente o porquê, mas sinto que quero tentar ajudá-lo a sair desse modo automático.

— Por que diz isso? Achei que você não ligasse para nada disso... sentimentos e tal, não parece ser muito a sua praia. - Sam me responde, olhando também, profundamente nos meus olhos.

 - Sam me responde, olhando também, profundamente nos meus olhos

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— E não são mesmo. Eu vivi por muito tempo, sabe, e eu tive que aprender a lidar com eles para poder sobreviver. Sentir as coisas faz parte. - Digo olhando os lábios de Sam. — Ainda mais quando se é vampiro, você sente tudo mais intensamente... e sabe, Sammy, eu sinto algo por você. - Finalizo.

— S-sente...? - Ele gagueja ao me questionar, e eu não espero muito e o beijo.

Eu agarro o seu ombro com uma mão, e a outra seguro os seus cabelos. Ele corresponde, leva a sua mão até minha cintura e a outra na minha nuca, aprofundando mais ainda o beijo. Nós começamos a caminhar lentamente para o início do corredor, aonde estava localizada a sala.
Após longos segundos, nos separamos por falta de ar. Eu abro os meus olhos, ainda afetada pelo beijo, e vejo que ele estava olhando profundamente para mim.
Até que eu sinto uma dor no pescoço e tudo fica preto de repente

Hunter Survivor {PAUSADA}Onde histórias criam vida. Descubra agora