Hunter Survivor {PAUSADA}

Capítulo 15 - Você está nos meus pensamentos

POV Katherine Pierce:

Do nada eu escuto um barulho estranho. Em seguida aparece um homem.

— Olá, Sam. - O estranho de sobretudo fala.

— Mas que po... - Eu ia falar, porém sou interrompida.

— Olá, eu sou Castiel. - O ser de olhos azuis direciona seu olhar para mim.

Quem seria esse estranho que surgiu aqui do nada? Algum parente dos irmãos Winchester?

— Quem é você? - Eu me aproximo, ficando na defensiva.

— Eu sou Castiel como lhe disse. Sou um anjo. - O homem me responde sorridente, estendendo a sua mão para mim.

— Castiel é nosso amigo. Ele é um anjo. - Sam diz ao ver minha cara de confusa.

Eu fico mais confusa ainda.

— Um anjo? Você está de brincadeira? - Respondo cruzando os braços.

Castiel fica com um semblante de confusão.

— Na verdade, ele é realmente um anjo. - Sam diz.

— Anjos não existem, Sam. - Eu reviro os olhos.

— Assim como o inferno "não existe"? Seres sobrenaturais existem, Kath. Você que esteve no inferno deveria saber muito bem disso. - Sam me responde.

— Se existem anjos... então existe céu? O lugar que os "bonzinhos" vão? - Eu pergunto debochando.

— Existe. - Castiel diz.

Eu olho espantada. Esse ser sobrenatural não parece estar mentindo. Paro para pensar e lembro de ter lido alguns livros relacionados à seres divinos.

Depois de digerir as informações, eu falo:

— Você tem essa forma? Anjos tem a aparência humana? - Pergunto confusa.

— Isso é apenas uma casca. Humanos não tem a mente preparada para ver minha real forma. - Castiel diz andando pela sala do necrotério.

— Então você está possuindo um pobre humano? - Eu rio. — Anjos fazem tal maldade? - Continuo.

— Levando para o lado literal, sim. Porém a minha casca rezou para que isso acontecesse. Para anjos assumirem as suas cascas, o devoto ou receptor precisa aceitar. - Castiel explica.

— Entendo. - Digo. — Só não entendo por que você não me disse nada sobre isso. - Direciono meu olhar furioso à Sam.

— Eu te disse muitas coisas, Kath. Porém não achei que isso fosse necessário no momento. Afinal, estamos focados em outro caso. - Sam tenta se explicar.

— Será que devo confiar em você? Porque você está escondendo coisas de mim. - Fuzilo Sam.

Sam suspira.

— Olha, eu disse que estamos em outro caso. Eu queria que você visse com seus próprios olhos, caso contrário você não acreditaria em mim. E é claro que você pode confiar em mim. - Ele diz, passando a mão pelo rosto.

Ele tem razão. Meus anos de experiência não iria me fazer acreditar sem provas.

— Cass, por que você está aqui? Aconteceu algo? - Sam muda de assunto.

— Eu senti algo estranho. Algo como uma forte intuição.

— Intuição sobre o que? - Sam pergunta confuso.

— Sobre ela. - Ele aponta para mim.

— Eu? Ótimo, só o que me faltava. Um anjo na minha cola. - Respondo sarcasticamente.