Heitor Stein Müller é o herdeiro da SM Interprise Ltda, empresa multimilionária que sua família comanda há décadas. Só que Heitor não gosta de pertencer ao mundo em que nasceu e vive. Heitor é simples e não gosta do glamour que encobre até a alma de...
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Mariana... O nome que não saiu da minha mente por toda a noite. Observar a forma que ela cuidava da minha princesa Liz aquecia o meu coração de uma forma que eu nunca havia sentido.
Um dos pontos da noite foi à coroação da Criança de Ouro, Liz ao subir ao palco era pura luz, seu sorriso de criança inocente estava ainda mais acentuado. Observei Mariana de longe e vi quando a mesma se aprontou para partir com Liz adormecida no colo. Ela aceitou a minha oferta de carona meio a contragosto, mas o importante eram elas não se aventurarem na noite de Curitiba.
- É melhor você ir atrás com ela, não tem cadeirinha e ela pode cair adormecida. – Mariana concordou. Acomodamo-nos dentro do carro e dei partida. – Me diga o endereço para colocar no GPS. - Não precisa usar o GPS, eu te guio. – ela disse colocando o cinto de segurança nela e Liz. - Ok, princesa Mari. – arranquei com o carro e entramos na via principal. Mariana parecia uma menina, segurando Liz era como se fosse uma menina segurando outra menininha. Ainda não podia crer que ela era a princesa da Liz. Esperava uma senhora, mas veio essa menina arisca. - Pega a via que vai para Uberaba, por favor. - Sim senhora. – sorri quando ela virou o rosto para a janela do carro, estava evitando contato visual. Não demorei muito para entrar em seu bairro, era um lugar de classe baixa, conhecido pelas manchetes como lugar de chacina e vários crimes pequeno porte. – Vou para qual parte agora? - Daqui a duas ruas, na Augusto Zibarth. – estava me sentindo um uber, Mariana não falava nada que não fosse as poucas dicas do endereço. - Só moram você e Liz? – perguntei - Ela fala muito de você. – Mariana sorriu na última parte, mas logo voltou a ficar séria. - Somos só nós duas. – Mariana era arisca, e nesse primeiro momento não questionaria. - Você poderia ser um pouco mais simpática. – revirou os olhos. - E você menos curioso, sabia que a curiosidade já matou um gato? – sorri. - Então você me acha um gato? – Mariana soltou uma bufada em protesto. - Cara, você se acha demais, desce ai do teu pedestal. – era divertido vê-la toda irritadinha. - Calma aí estressadinha. - É no próximo conjunto de prédios. – olhei para frente e vi o tal conjunto. – Isso, pode parar aqui mesmo. – estacionei o carro e desci para ajuda-la com Liz. - Me deixe segurar a Liz para você sair. – meio relutante ela a soltou e acomodei Liz em meus braços. - Pronto! - disse ao sair do carro - Obrigada pela carona, agora você pode me passar a Liz. – já a tomando de meus braços. – Tchau. - Princesa Mari. – olhou-me – Foi um prazer conhecer você. – ela apenas revirou os olhos. - Felizmente eu não posso dizer o mesmo. – sorri. Marrenta, Mariana era marrenta e por algum motivo eu gostava disso. Enquanto ela se afastava Liz abriu os olhos e me deu tchau. A danada estava acordada o tempo todo, sorri com a sua sagacidade.
Entrei no carro e arranquei em direção a mansão Müller, ia com as duas em meu pensamento e um sorriso no rosto.