Olá luzes da Alina e meus amores hahaha
Voltamos! Não deixem de ler as notas finais.
Bora pro capitulinhoMARIANA
Ver Heitor sorrindo, ao lado de Liz, enquanto os mesmos pegavam alguns itens no mercado, era acalentador. A imagem também me fazia tentar lembrar o motivo de eu ter detestado tanto aquele homem de inicio, contudo nenhuma resposta veio, porque simplesmente não havia sentido.
Ele adorava a minha irmã e era algo nítido, cristalino. E quem gostava tanto de Liz, era gostado por mim também, quase como se fosse uma consequência.- Será que temos tudo? – eu perguntei depois de Liz ter exagerado na sessão de biscoitos, eu iria ter que tirar alguns sem que ela visse quando fôssemos passar as compras.
- Macarrão, molho, carne e linguiça... – ela enumerou, olhando o carrinho.Eu passei a vista vendo os legumes e temperos, então certa de que nada estava faltando, fomos para o caixa. Liz olhava algumas revistas infantis dispostas ali, aproveitei para retirar alguns dos biscoitos, mas minha ação não passou despercebida por Heitor, que me olhou de cenho franzido. Meneei a cabeça e segui passando o resto das compras. Ele quis pagar, mas é claro que eu não aceitei e mesmo emburrado, ele aceitou e seguimos para o nosso pequeno apartamento.
O caminho de volta foi divertido, com Liz tagarelando e Heitor a incentivando, enquanto eu sorria, voltando a admirar a interação dos dois. Não demorou a chegarmos, e Liz colocou sua mochila no chão, toda animada, enquanto eu e Heitor colocávamos as sacolas no balcão da cozinha.- Mocinha... – chamei a criança, que me olhou. – Vai tirar sua mochila do meio da sala e os tênis também. – pedi, vendo-a de pés descalços. Ela soltou aquele sorriso amarelo.
- Desculpa, Mari. – disse e saiu, para fazer o que eu pedira.
- Você é ótima com ela. – Heitor falou, vendo que eu desembalava a comida.
- Na verdade, eu tento. – dei de ombros. – Minha mãe era, com certeza, melhor. – anunciei sentindo minha garganta trancar. Ela era mesmo e pensar nela, fazia a saudade me invadir sem pedir nenhuma licença.
- Ela está orgulhosa do trabalho que você tem feito, onde quer que esteja.
- Eu espero que sim. – virei-me para ele e sorri. Ele me encarou por longos segundos.
- Tenho certeza, Mari! – ele continuou me olhando, nada disse e nem pôde, Liz voltou correndo.
- Bom, senhorita, enquanto eu faço o jantar, você e o seu príncipe aí vão lá fazer sua atividade de casa. – pedi assim que ela se aproximou.
- Oba! Você me ajuda, príncipe Thor? – perguntou ela, toda animada.
- É claro que sim. – ele assentiu, olhando-a e sorrindo. – Mas será que a Mari não quer ajuda? – voltou a me olhar.
- Não mesmo! – recusei. – Chispa os dois daqui! – os expulsei.Eles foram saindo e ainda escutei Liz cochichar para ele “ela não gosta que mexam nas panelas dela”, enquanto cruzava o corredor pequeno da sala, arrancando de Heitor uma risada e minha também.
Me pus a fazer o macarrão e o molho, enquanto ouvia risadas vindas da sala. Era um bom som e um bom cheiro de comida, os dois misturados resultavam em um conforto na alma. A perfeita descrição de lar, se eu pudesse colocar em palavras.Quando a comida ficou pronta, coloquei a mesa e fui chamar os dois bagunceiros, porém parei, os olhando. Heitor e Liz estavam sentados no chão, com o caderno e livro da menina em sua frente, enquanto conversavam. Eu quis gravar aquilo, para que nunca se perdesse, contudo ficaria para sempre na minha mente e guardado no meu coração.
- Mas então se a vaca comer pó de chocolate, o leite que vai sair dela será achocolatado? – Liz perguntou, interessada.
- Exato. – Heitor confirmou, o que me deu vontade de rir. – E se girar a vaca bem rápido, vai sair creme de leite quando vai fazer a ordenha.
- O que é ordenha?
- É quando aperta a teta da vaca, para retirar o leite.
- Oh sim. – ela falou muito atenta. – Será que se girar a vaca ao contrário, sai leite condensado? – perguntou animada.
- Provavelmente sim!
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Na luz do seu olhar
ChickLitHeitor Stein Müller é o herdeiro da SM Interprise Ltda, empresa multimilionária que sua família comanda há décadas. Só que Heitor não gosta de pertencer ao mundo em que nasceu e vive. Heitor é simples e não gosta do glamour que encobre até a alma de...