Capítulo 09

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Ainê on: Assim que saí do quarto, caminhei até a cozinha e me deparei com um banquete delicioso à minha espera.
Segui até a pia, lavei e sequei minhas mãos, e me sentei. Em seguida dei um longo suspiro, ao ver o meu "querido e amado" primo ocupar a cadeira
bem ao meu lado. 
Fitei aquele variado cardápio, me servindo apenas, com: quatro conchas de arroz, duas de feijão, dois bifes de boi, um de frango, salada de alface e um pouquinho de batata frita
para completar. Ainê arregalou os olhos e riu disfarçadamente, ao fitar o meu prato de comida...) Cesar: A comida está deliciosa. 
Ainê: Concordo plenamente... Se eu estivesse com fome,
até repetiria "o prato". — proferi e Philippe riu. 
Tereza: Obrigada, meus amores... — agradeci e me virei para o meu neto. — Querido, a Hailey não quis ficar para jantar? — perguntei e Ainê fez uma carranca.
Philippe: Não vovó, ela tinha um compromisso com os pais. — 
Ainê começou a balançar as pernas e batucar os dedos, uma mania que ela tinha ou ainda tem...
Quando está prestes a perguntar algo. 
Ainê: Vocês ainda estão juntos? — Droga! Eu e minha boca grande, que não consegue ficar calada. Philippe coçou a garganta
e deu um sorriso zombeteiro, passando a língua em seus lábios enquanto me encarava.
Philippe: A gente fica de vez em quando... Ela beija bem, é gostosa pra caralho. — respondi com divertimento nos olhos e meu avô me repreendeu.
Cesar: Philippe, isso não é assunto para falar durante o jantar.
Philippe: Foi mal, vovô... Só respondi a pergunta da minha querida priminha. Mas posso saber por que o interesse? 
Ainê: Apenas curiosidade. — dei de ombros e enchi a boca com comida para não poder falar. Philippe continuou com a aquela cara debochada e eu só queria enfiar minha cabeça num buraco.
Tereza: Vejo que vocês dois se acertaram... Não imaginam o quanto isso me deixa feliz. 
Cesar: Concordo. 
Quando você se mudou para Cidade... O Philippe se trancou no quarto e chorou como um bebê. 
Ainê: O QUÊ? 
Philippe: Vovô! — meu sorriso se desfez. 
Ainê: Isso é verdade? 
Philippe: Er... Hun... — Um tom de humor brilhava nos olhos verdes de Ainê, enquanto eu sentia meu rosto se esquentar, devido a vergonha.
Merda me fodi! 

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