Capítulo 12

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Philippe: PUTA QUE PARIU, AINÊ! Pelo que vejo, só cresceu a bunda e os peitos...
Já que a maturidade continua zero. — suspirei — E DESSA VEZ EU NÃO ESTOU FALANDO COM A VACA. — disse sério, mas ela começou a rir.
Ainê: Quem você pensa que é, para falar de maturidade? — 
Philippe apoiou as mãos no chão e se levantou.
Em seguida, trincou o maxilar e deu um passo na minha direção.
Philippe: Se eu fosse você, começava a correr... AGORA! — disse friamente e ela arregalou os olhos, antes de girar os calcanhares
e sair em disparada do curral.
Ainê: Socorro! SOCORROOOO — berrei e bati a porteira com força; tentanto ganhar alguma vantagem...
Respirei fundo e usei todo o condicionamento físico que eu tinha para escapar. 
Achei que estava perdida quando o ouvi se aproximar, mas para a minha sorte, meu avô surgiu do galinheiro 
e eu pulei atrás dele, usando-o como escudo. 
Cesar: Olha só pra vocês...
Brincando de pega-pega como nos tempos de crianças. — sorri inocentemente e encarei o Philippe. E você, mocinho...
Nem pense em entrar na casa sujo desse jeito.
Toma uma ducha do lado de fora antes.
Philippe: Ok, vovô. — encarei Philippe. — "Vai ter volta" — sibilei e ela estreitou os olhos.
Ainê: Não tenho medo de você. — soprei de volta, e entrei na casa,
indo diretamente para o meu quarto, enquanto ainda ria como uma moleca. (Narradora on: O restante da manhã se resumiu: em troca de farpas, e ameaças entre os primos. Philippe não esqueceria tão fácil, o que Ainê lhe fez... E estaria à espera do momento certo, para se "vingar".
O relógio maracava 01:30 p.m quando Tereza anunciou que o almoço estava pronto.
Então, todos sentaram-se à mesa e começaram a almoçar.) Tereza: Cesar, aqui está a lista dos itens que estou precisando, para a casa.
Peça o capataz para buscar, e... — ele me interrompeu.
Cesar: Eu tenho uma idéia melhor.
Já que faz anos que a Ainê não vem aqui na região, que tal o Philippe ir às compras e levar a minha neta para dar uma volta na cidade?
Ainê Oh, eu não acho que... Philippe: Excelente idéia, vovô. Tenho certeza, que a Ainêzinha vai adorar a dar um passeio comigo.
Não é mesmo, prima? 

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