Capítulo 10

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Philippe: Acontece que eu estava com resfriado... Por isso parecia que meus olhos ficaram vermelhos e...
Tereza: Foi mal, querido... Mas esta desculpa é mais velha do que eu. Não cola.
Philippe: Haa, quer saber? Se não querem acreditar, o problema é de vocês!
Fod*m-se! — vociferei e me retirei da cozinha, levando o prato de comida comigo. (Dia seguinte

Ainê Narrando: Acordei em um sobressalto, arfando alto ao ouvir o barulho irritante do galo cantar.
Bufei sozinha, me levantando e indo direto para o banheiro... Lavei meu rosto e senti minha barriga roncar...
Como eu havia comido pouco na noite anterior, acordei faminta!
Andei com a expressão fechada até o fim do corredor, e desci até a cozinha.
Abri a geladeira, à procura de leite... MAS NADA! Arg.
Será que esqueceram de comprar? 
Como já estava de pé, resolvi me aproximar até a janela que dava para a frente da fazenda, para observar a vista...
Mas o que eu não esperava, era dar de cara com um Philippe sem camisa e suado,
parecendo voltar de uma corrida matinal. Merda!
Suas bochechas estavam um pouco coradas e seus cabelos bagunçados, lhe dando um ar sexy.
Puta merda, o tempo só fez bem para o meu primo... O maltido está estupidamente gostoso.) Philippe: Quer que eu tire uma foto para você me admirar? — me inclinei sobre a janela e ela revirou os olhos.
Ainê: Haha, engraçadinho. Onde ficam as caixinhas de leite? Procurei para tomar, mas não encon... — antes que eu terminasse de falar, Philippe me encarou como se
eu tivesse três cabeças e caiu na gargalhada. 
Philippe: Parece que esses anos na cidade grande, te deixaram um pouco burrinha...
Nós estamos em uma fazenda e aqui não se compra "caixinhas de leite"... Mas
Acho bom que você já tenha acordado, pois assim pode me ajudar.
Ainê: Te ajudar? Não está pensando que eu vou pegar nas tetas de uma vaca, certo? — ri sem humor e ele assentiu.
Philippe: Relaxa, docinho...
A Ainê é uma "boa garota"... Tenho certeza de que vocês irão se dar muito bem. — Ainê semicerrou os olhos e me fuzilou com o olhar.
Ainê: ESPERA...
Deixa eu ver se entendi... Você colocou o MEU nome em uma vaca? — indaguei indignada e voei minhas mãos no pescoço do meu primo.

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