Capítulo 06

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(Ainê on: Após passar duas horas no cabelereiro retocando luzes do meu cabelo,
retornei para casa. Tomando um longo e relaxante banho. 
Ao terminar, saí do banheiro com uma toalha enrolada ao redor do corpo e segui até o quarto.
Em seguida, coloquei um cropped de renda branco com decote v, [que emoldurava meus seios perfeitamente] e
vesti uma calça jeans.
Fiz uma maquiagem simples, realçando meus olhos e complementei a mesma aplicando um batom vinho nos lábios.
Calcei minhas sandálias, dei uma última fitada em meu reflexo no espelho, e sorri satisfeita com o resultado.) Inês: Filha, anda logo...
Se não vamos nos atrasar. — indaguei ao entrar no quarto...
Ainê: Desculpa a demora, mãe... Mas já estou pronta. — respondi, e ela assentiu.
Estou indo para o interior e mal posso esperar para ver meu querido primo, de novo. |Enquanto isso - Fazenda| (Philippe Coutinho Narrando: Eu estava cansado!
Literalmente exausto.
Passei boa parte do dia, ajudando os empregados a dar uma geral em todo o perímetro da fazenda...
Não sei quem diabos é a tal visita que iremos receber, mas meus avôs fizeram questão de deixar tudo arrumado.
O estranho é que eles não me disseram quem é.
Por um mero momento, cheguei a pensar que podia ser a Ainê;
minha prima e melhor amiga da infância... Mas é claro que não; é fora de cogitação... .
Faz mais de quatro anos que não tenho nenhum tipo de contato com ela...
Nem uma carta, telefonema... Fotos ou mensagens em redes sociais... Afinal, ela me bloqueou em todas 🙂
Após incontáveis tentativas falhas de me reaproximar, eu liguei o foda-se e deixe de ser trouxa; parei de correr atrás.
Às vezes me pego pensando nos bons momentos que tivemos juntos... Nas juras, promessas, conversas e em como de repente, tudo mudou... Acabou.
Eu me pergunto, como estará ela nos dias de hoje?
Qual será sua aparência física depois de tanto tempo?
Continuará ela, a mesma garota tímida, com seus óculos? — suspirei —
Quem sabe um dia encontro as respostas para os meus questionamentos...
Pois apesar dos pesares, eu sinto falta da pequena e doce, Ainê Noel.

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