Capítulo 1

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    P.O.V Christopher Ross

Há três meses minha grandma (avó), resolveu me contar que só criaria o testamento deixando tudo que era seu para mim, se eu me casasse.

Porque ela disse que não entregaria tudo o que o meu avô demorou anos e anos para construir na minha mão sem que tivesse certeza de que eu levaria o negócio adiante.

Segundo ela, eu precisava mostrar que tinha responsabilidade o bastante para administrar uma empresa, e cuidar de toda a fortuna.

E o que é melhor do que um casamento para mostrar que tem responsabilidade?

Várias coisas! Mas não para a minha avó.

Segundo ela você assume um compromisso quando se casa, e ela queria que eu assumisse o mesmo compromisso na empresa.

Mas, ela disse que eu não podia trapacear, me casando apenas para que ela fizesse o testamento, eu teria que me casar, por amar uma pessoa de verdade.

Mas.. ela não precisava saber se eu estava trapaceando, ou não...

— Aqui está Sr.Ross, seu café espresso, e a rosquinha. - Elisabeth disse colocando tudo na minha mesa.

Eu escolhi ela, para se casar comigo, porque, ela é linda, doce, gentil e a minha avó com certeza gostaria dela.

Ela só ainda não sabe que foi escolhida.

— Obrigado. - eu disse.

— De nada. - ela sorriu fraco antes de se retirar.

Tão educada como sempre.

Eu já frequentava essa cafeteria antes, porque é uma das melhores de New York. Mas, depois que escolhi a Elisabeth para se casar comigo, eu passei a frequentar muito mais.

A minha grandma sabia que eu não queria largar a minha vida de solteiro, e pegador. A mídia estava sempre em cima, e eu estava virando um cafajeste com as notícias que publicavam sobre mim.

Então, eu teria que "mudar" para que ela me deixasse tudo.

Elisabeth é tudo o que a minha grandma poderia querer na minha esposa.

Ela é uma moça reservada, gentil, com certeza é virgem. E ela é tão linda.

O que me preocupa, é que eu não faço a menor ideia de como irei convencê-la a se casar comigo. Porque ela com certeza, não é mulher de se casar com um estranho, assim, de repente.

Eu levantei a mão, e em alguns segundos, ela parou ao meu lado.

— Aqui está a sua conta Sr.Ross. - ela disse colocando o papel na minha mesa.

— Não quero a conta ainda. Eu quero conversar com você. Pode se sentar por um instante?. - eu perguntei encarando ela.

Elisabeth pareceu desconfortável, ela deu um sorriso sem graça, e desviou o olhar do meu.

As suas bochechas coraram de uma maneira adorável.

— Eu.. não posso Sr.Ross. - ela disse baixo, quase em um sussurro.

— É só por um instante. - eu disse.

— Não posso. - ela disse. — Com licença. - ela disse antes de se retirar.

Eu respirei fundo.

Terminei de tomar meu café, deixei o dinheiro na mesa, e saí da cafeteria, indo para a eempresa. Ross Company.
  
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Assim que cheguei. Entrei, e passei pela recepção.

— Francine, faça uma carta convidando Elisabeth, da cafeteira Coffee Corner, para uma reunião. – pedi..

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