Capítulo 19

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Ela estava me deixando louco.

Eu não podia me envolver com ela. Ela tem dezoito anos são oito anos de diferença ela é um... Bebê.

Adolescentes se apaixonam com facilidade e está na cara que a Elisabeth é esse tipo de adolescente.

Mas, acontece que eu não quero um relacionamento sério eu nunca quis na vida, eu gosto da minha vida de solteiro.

Mas aquele sorriso. Não, eu não quero um relacionamento.

Aqueles olhinhos. Não! Eu não quero um relacionamento.

Aquele corpo. Não! Eu não quero um relacionamento.

Aquele rostinho... Ela é tão linda, tão graciosa, tão, tão... Incrível.

Acordei e passei a mão no rosto respirando fundo. Eu tinha que ir para o trabalho.

Fui para o banheiro tomei um banho e saí logo em seguida. Vesti uma cueca preta e um terno preto com uma gravata vermelha.

Desci indo para a cozinha logo em seguida e ela estava em pé perto do balcão comendo um sanduíche.

Eu sorri quando vi parte da sua bunda de fora no lindo conjunto de cetim preto.

— Bom dia. - eu disse dando um tapa na sua bunda.

— Bom dia. - ela respondeu séria.

— Tá com essa cara por que?. - eu perguntei.

— Estou com a minha cara de sempre. - ela respondeu.

— Não, essa é a cara que você faz quando está brava. É a cara que faz quando eu bato na sua bunda em público. - sussurrei no seu ouvido.

Ela ficou quieta e continuou comendo. E eu respirei fundo porque eu sabia que ela ainda estava brava por causa de ontem.

Preparei meu café da manhã e me sentei em um dos banquinhos do balcão de frente para ela porém, do outro lado.

Fiquei encarando ela enquanto comia e de vez enquanto ela me olhava.

— Tudo bem?. - eu perguntei.

— Tudo, e com você?. - ela perguntou.

Eu respirei fundo de novo e levantei depois de terminar de comer. Deixei as coisas na pia e caminhei até ela parando do seu lado.

Elisabeth me olhou e então nós ficamos nos olhando em silêncio.

Aqueles olhinhos eram encantadores.

— Você vai ficar sem falar comigo de novo?. - eu perguntei.

— Eu tô falando com você. - ela disse.

— Está falando comigo, com raiva. - eu disse.

— É por que você me irrita. - ela disse e eu sorri.

— Uhum. - murmurei.

Ela mordeu o lábio inferior e sorriu em seguida.

— Eu vou para o trabalho. - eu disse.

— Tá. - ela disse.

— Tchau neném. - eu disse rindo.

— Some daqui. - ela disse e eu saí rindo.

Subi correndo escovei os dentes, peguei minhas coisas e desci de novo.

Assim que cheguei entrei na empresa cumprimentei as recepcionistas com um "bom dia" e depois segui até o elevador.

Segui para a minha sala, arrumei minhas coisas sobre a mesa e me sentei abrindo o notebook.

— E aí. - os meninos entraram.

The contractOnde histórias criam vida. Descubra agora