Capítulo 4

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Continuação..

Quando o expediente chegou ao fim eu mudei a placa deixando a parte do (fechado) para fora.

Ally, Bruno e eu começamos a limpar o local, porque era o que sempre fazíamos quando o expediente chegava ao fim.

Eu comecei a retirar as sujeiras da mesa, enquanto o Bruno varria o chão e a Ally limpava o balcão.

— Vamos ir para uma pizzaria depois que a gente terminar aqui?. - Ally perguntou.

— Vamos. - Bruno respondeu.

— Você topa?. - Ally perguntou me olhando.

— E-eu, eu não posso. - respondi gaguejando de nervosismo.

— Por que?. - ela perguntou franzindo a testa.

— Eu... eu, eu meio que tenho um.. jantar marcado. - respondi um pouco baixo.

— Com o Sr.Ross?. - ela perguntou sorrindo.

É. - sussurrei mordendo o lábio inferior.

— Hum.. - ela sorriu.

— Por que tá me olhando desse jeito?. - eu perguntei sorrindo fraco, envergonhada.

— Nada. - ela respondeu.

Voltei a recolher os lixos das mesas e tentei ignorar o jeito que ela sorriu para mim.

Eu estava nervosa e ainda nem estava no jantar, imagine quando eu estiver.

Aí meu Deus Elisabeth. É só um jantar com o Sr.Ross, não é para tanto.

Respirei fundo e quando me virei dei de cara com ele parado perto da porta.

Christopher estava de terno preto, com uma camisa social branca, mas sem gravata. E a sua camisa estava com dois botões abertos. De tirar o fôlego...

O seu cabelo estava penteado e as suas mãos nos bolsos da frente da calça.

Sr.Ross. - sussurrei surpresa.

— Elisabeth. - ele disse e meu corpo inteiro se arrepiou.

— O que tá fazendo aqui?. - eu perguntei.

— Eu vim te buscar. - ele disse como se fosse óbvio.

— Eu.. - Ally me interrompeu.

— Vai, a gente termina. - ela disse sorrindo.

— Tá. - eu disse.

Coloquei a bandeja com os lixos no balcão e tirei o avental.

— Até amanhã. - eu disse sorrindo.

— Até amanhã. - Bruno sorriu.

— Até amanhã. - Ally sorriu.

Caminhei até o Sr.Ross e ele segurou minha mão porque haviam paparazzi na porta da cafeteria, então para chegar até o seu carro teríamos que passar por eles.

Enquanto passávamos entre eles os flashes vinham no meu rosto me deixando quase cega e aí eu apertei a mão dele por impulso.

Finalmente chegamos ao carro dele e ele abriu a porta para que eu entrasse e foi o que eu fiz.

— Pode me deixar em casa, eu encontro você no restaurante. - eu disse.

— Eu espero você para irmos. - ele disse antes de acelerar.

— Por que é que temos que ir juntos?. - eu perguntei.

— Porque é geralmente o que acontece quando duas pessoas saem para jantar. Elas chegam juntos no lugar marcado. - ele disse me encarando e dando um sorriso.

The contractOnde histórias criam vida. Descubra agora