Capítulo 3

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Ela não ligou. Nem para tirar alguma dúvida sobre o contrato, nem para dizer o último não.

Então... Ela ainda podia estar pensando e cogitando a ideia de aceitar se casar comigo, porque sinceramente não seria o fim do mundo.

E no final ela não sairia sem nada, ela teria metade de tudo o que é meu.

Ela teria uma vida de luxo para sempre, nem iria precisar trabalhar mais porque tendo metade de tudo que é meu ela seria tão rica quanto eu.

Eu tinha acabado de acordar e estava sentado nos pés da cama de cabeça baixa com as mãos no rosto.

O meu celular começou a tocar e eu levantei indo até a mesinha para pegá-lo.

Era um número desconhecido, mas eu atendi mesmo assim.

            * LIGAÇÃO ON *

— Christopher Ross. - eu disse.

— Oi Sr.Ross.

Era a Elisabeth, porque eu nunca confundiria a doce voz dela.

— Elisabeth! Me desculpa eu não esperava por essa ligação logo pela manhã. E por favor, me chame apenas de Christopher.

Christopher.. - ela sussurrou e o jeito que ela sussurrou meu nome fez meu corpo inteiro se arrepiar.

— Hum?.

— Eu preciso da sua ajuda.

— Em que? Pode falar.

— Não consigo sair da minha casa. - ela parecia estar chorando.

— Por que?. - perguntei preocupado.

— Está cheio de gente lá fora com um monte de câmeras. Tem mais de quinze pessoas lá fora e é culpa sua!. - agora ela estava ficando brava.

— E como exatamente você quer que eu te ajude, Elisabeth?. - sussurrei seu nome lentamente.

Eu sabia que ela queria que eu fosse até lá, mas eu queria ouvir isso sair da boca dela.

— Eu preciso trabalhar e se não tivesse me beijado nada disso estaria acontecendo.

— Hum?..

— Eu preciso sair de casa, mas eu estou com medo.

— Hum?..

— Vo-você.. pode vim me buscar, por favor?

— Posso. Eu chego em alguns minutos.

— Tá.

            * LIGAÇÃO OF *

Fui para o banheiro tomei um banho e saí indo direto para o closet. Coloquei uma cueca branca e um terno preto.

Quando eu estava pronto desci correndo e fui para a garagem. Entrei no meu carro, coloquei o cinto de segurança e segui para a casa dela.

Eu sabia o endereço, porque tinha pedido um dos meus seguranças para fazer uma pesquisa sobre a vida dela.

E ela não pode saber disso. Caso contrário acho que ela me mata.

Eu tentei ir rápido e tive que estacionar do outro lado da rua, porque em frente a entrada do prédio não tinha condições.

Assim que eu desci atravessei a rua quando o sinal fechou e assim que eles me viram começaram a fotografar e perguntar se ela era minha namorada.

Eu não respondi nada, entrei no prédio e parei para falar com o porteiro.

The contractOnde histórias criam vida. Descubra agora