Capítulo 7

20.9K 1.4K 318
                                    

Continuação..

Por um momento o meu coração gelou pensando que ela diria não.

— Sim. - ela disse sorrindo.

Ufa... Por um momento pensei que iria presenciar a cena da noiva dizendo não no meu próprio casamento.

— Eu vós declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva. - ele disse.

Eu sorri e lhe dei um selinho demorado.

Todo mundo aplaudiu e gritou o que nos fez rir.

Não acredito que menti para um padre. - ela sussurrou.

E eu ri entrelaçando minha mão na dela de novo.

Nós saímos da igreja e depois de passar pela famosa chuva de arroz e pelos fotógrafos, finalmente entramos no meu carro.

— Ufa. - eu disse.

— Não sei como consegue aturar eles. - ela disse se referindo aos fotógrafos. — Não sabem o significado de privacidade, são tão.. invasivos. - ela sussurrou.

— É o trabalho deles tomar conta da vida das pessoas. - eu disse.

Nós seguimos para a festa e quando chegamos o pessoal já estava, porque nós havíamos ido pelo caminho mais longo para dar tempo das pessoas chegarem primeiro.

— Agora, vem a sessão de fotos. - eu disse e ela riu.

— Não vamos nem comer. Ainda bem que eu comi para escolher. - ela disse e eu ri.

— Depois, vem a parte de cansar os pés na pista de dança. - eu disse.

— E por último?. - ela perguntou sorrindo.

— O que vem por último?. - eu perguntei.

— O buquê, eu vou jogar. E quem pegar vai casar de verdade. - ela respondeu.

Eu sorri.

Nós entramos na festa e fomos passando de mesa em mesa para cumprimentar cada convidado.

Logo em seguida nós tivemos que tirar fotos em todos os lugares da festa e com todos os convidados.

E aí, bateu o arrependimento de ter convidado tanta gente.

O meu maxilar estava doendo de sorrir para as fotos. Então, eu passei a tirar sério ou dando um leve sorriso.

O seu sorriso é mais falso que esse casamento. - ela sussurrou no meu ouvido e eu ri.

— Porra, meu maxilar já está doendo. - eu disse e ela riu.

— É o seu casamento, você deveria demonstrar que está feliz. - ela disse.

— Eu estou. - eu disse lhe dando um tapinha na bunda.

Christopher. - ela sussurrou entre os dentes me fazendo rir.

— Você é minha esposa agora. - eu disse mordendo o lábio inferior.

— Não toca na minha bunda mais. - ela disse.

— Tá bom. - eu disse prendendo o riso.

Nós sorrimos para a foto e eu deslizei minha mão até sua bunda de propósito e ela subiu a mesma a deixando em sua cintura, o que me fez rir.

— Você pode tocar na minha se quiser. Pode tocar no que quiser. - eu disse encarando ela.

— Sorri. - ela disse ignorando o que eu havia dito.

The contractOnde histórias criam vida. Descubra agora