Capítulo 45

11.3K 625 97
                                        

{N/A: LEIAM ATÉ O FINAL, PLEASE. }

Dois dias depois..

Passei os dias dentro do apartamento sem sair para lugar nenhum e mesmo se eu quisesse eu não poderia. De alguma forma a notícia de que havíamos terminado chegou a imprensa e agora o portão do prédio está cercado, mesmo que não tenham certeza que estou aqui.

O Sr.Henry saí para ir a padaria em frente, ou a lanchonete na esquina para comprar comida para mim, já que se eu sair não conseguirei me afastar do portão. E, porque não consigo sair da cama.

Ele sempre passa aqui, e desde que cheguei aqui ele é a única pessoa para quem eu abro a porta.

Não consigo parar de pensar nele. Talvez a gente nunca volte. É por isso que não deveria envolver sentimentos, era só para ser um casamento falso.

Mas eu acabei me apaixonando, qualquer pessoa no meu lugar se apaixonaria...

— Elisabeth. - Sr.Henry chamou.

— Entra. - eu disse.

Ele tem uma chave reserva de cada quarto.

O Sr.Henry entrou veio até a porta do meu quarto e mostrou a sacola com pão.

— Café da manhã. - ele disse.

Obrigada. - sussurrei dando um sorriso fraco e enxugando as lágrimas.

— Como está se sentindo está manhã? Você já deu uma olhada pela janela? O dia está lindo hoje. - ele disse parado me olhando.

— Não, porque a única coisa que eu vou enxergar, vai ser os paparazzis. - eu disse fungando. — Você já viu quantos deles tem lá fora?. - eu perguntei olhando para ele.

— Vi sim. - ele respondeu.

Assustador, né?. - eu perguntei em um sussurro.

— É, da um pouquinho de medo. Parecem urubus atrás de carniça. - ele disse e eu sorri fraco.

Ele saiu da porta do quarto, pensei que tinha ido colocar o pão na mesa da cozinha e que logo em seguida iria embora.

Mas, ele voltou segurando um prato com um sanduíche dentro e uma garrafinha de suco alguns minutos depois.

Ele é o senhorzinho mais fofo que eu já conheci.

— É melhor você comer, Elisabeth. - ele disse colocando ao meu lado na cama. — Vocês se falaram?. - ele perguntou.

Não. - sussurrei enxugando mais lágrimas.

— Quando você ama alguém, você não fica na cama chorando, deprimido. Você vai atrás da pessoa e fala para ela o que está sentindo. - ele disse me encarando.

— Eu sei.. - eu disse respirando fundo.

— Vou ir trabalhar. Come. - ele disse e eu sorri.

— Tchau. - eu disse antes que ele saísse.

Ele saiu do apartamento e trancou a porta por fora com a sua chave.

A Ally parou de ligar depois que eu atendi ontem.

A Cristina continua insistindo.

E a minha mãe não liga desde ontem.

    P.O.V Christopher Ross

Não fui trabalhar ontem e também não pretendo ir hoje.

Não estou com cabeça para ler aqueles papéis todos que tem diariamente em cima da minha mesa.

The contractOnde histórias criam vida. Descubra agora