Capítulo 27

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Estar apaixonada e sentir que o sentimento é recíproco é uma sensação ótima. Porque estar apaixonada sozinha, dói. Dói porque cada atitude da pessoa que nos fere não faz diferença na vida dele.

E eu fiquei muito feliz quando soube que o Christopher também estava apaixonado por mim, porque eu não queria ficar com raiva e chorar toda vez que visse ele com uma garota diferente, e depois ter que inventar uma desculpa que explicasse porquê eu havia ficado daquele jeito.

Me virei para o lado assim que acordei mas ele não estava na cama. Me sentei e respirei fundo.

Meu olhar percorreu o quarto procurando por ele mas não encontrei.

Me levantei devagar e fui até o banheiro. Lavei o rosto e saí logo em seguida.

Saí do quarto e caminhei lentamente até às escadas. Desci e fui até a cozinha, e quando cheguei na entrada dela eu o vi.

Christopher estava com uma calça de moletom preta e sem camisa. O seu cabelo estava bagunçado, ele estava descalço preparando um sanduíche.

— Você não vai trabalhar?. - eu perguntei me aproximando.

— Vou. Mas tenho audiência dez horas, então vou para o trabalho quando sair do tribunal. - ele respondeu.

— Entendi. - eu disse. — Bom dia. - eu disse sorrindo.

— Bom dia. - ele sorriu de volta.

Christopher me colocou sentada no balcão e me deu um selinho.

— Quer?. - ele perguntou mostrando o sanduíche.

— Quero. - eu disse pegando da sua mão.

Ele foi até a geladeira e pegou coisas para fazer outro, já que tinha me dado o seu.

— E aí? Vai sair com as meninas hoje de novo?. - ele perguntou.

— Não. - respondi.

— Vai ficar em casa?. - ele perguntou me encarando.

— Não tem nada para fazer. - eu disse enquanto comia meu sanduíche.

— Quer ir para a empresa comigo de novo?. - ele perguntou.

— Aí eu vou. Encontro com um garoto, ele puxa assunto. E você saiu bravinho. - eu disse e ele me encarou sério.

— Eu tenho motivos para ficar bravo. Você também estaria se me encontrasse no elevador com uma garota. - ele disse e eu revirei os olhos.

— E lá também não tem nada para fazer. - eu disse.

— Eu tenho muita coisa para fazer lá. - ele disse.

Eu fiquei olhando para ele até que ele sorriu e ficou entre as minhas pernas apoiando as mãos na minha bunda.

— Quer um emprego? Eu te dou um emprego na empresa. - ele disse me encarando e eu passei a mão nos seus cabelos arrumando eles.

— E eu vou ser o que? Sua secretária?. - eu perguntei sorrindo.

— Sim. - ele respondeu.

Eu balancei a cabeça em negativo sorrindo e ele selou meus lábios de novo.

— Aí é que vão começar a me chamar de golpista mesmo. - eu disse e ele revirou os olhos.

— Você não devia dar ouvidos a isso. Você sabe que não golpista, Elisabeth. - ele sussurrou meu nome no meu ouvido.

E eu sorri.

— A sua palavra não conta muito, você é meu marido. - eu disse e ele sorriu.

Ele selou meus lábios de novo, e então aprofundou o beijo. Os seus lábios devoravam os meus lentamente enquanto suas mãos apertavam minha bunda.

The contractOnde histórias criam vida. Descubra agora