Capítulo 25

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Ainda não acredito que estou mesmo comprometido. E ainda não acredito que me declarei para uma pessoa.

Fazia tanto tempo que eu não sentia isso que eu nem sabia como confessar esse sentimento.

Eu tentei fugir de tantas formas disso, do que eu estava sentindo por ela porque de alguma forma eu pensei que era errado, era só para ser um casamento falso.

Na verdade, acho que tentei fugir porque não queria perder minha vida de solteiro. Eu gostava de ser um pegador.

E eu não sei exatamente em que momento me apaixonei por ela eu só queria saber em que momento ela me pegou.

Respirei fundo e me virei de lado. Ela estava dormindo de costas para mim e os seus cabelos estavam espalhados pelo travesseiro.

Me levantei devagar e fui para o banheiro. Tomei um banho e saí do quarto entrando direto no closet. Vesti uma cueca e um terno.

Peguei minhas coisas e desci indo para a cozinha, coloquei tudo sobre o balcão e peguei uma maçã na geladeira.

O meu celular começou a tocar e eu peguei vendo que era o Higor.

           * LIGAÇÃO ON *

— Oi.

— E aí, novo Ross.

— E aí, viadão, tá me ligando para que? Estava com saudade da minha voz?

— Não. Eu estou te ligando para te lembrar da audiência hoje, não se atrasa.

— E quando foi que eu me atrasei?

— Desde que você se casou tem se atrasado bastante.

— Hum... Tá bom, eu não vou me atrasar, chego em uma hora.

— Okay, tchau baitola.

— Tchau, babaca. - eu disse rindo.

          * LIGAÇÃO OF *

Guardei o celular no bolso e ela entrou na cozinha com uma carinha de sono adorável.

— Bom dia. - ela disse se sentando.

— Bom dia. - respondi.

— Tudo bem?. - ela perguntou.

— Tudo, e com você?. - eu perguntei.

— Uhum. - ela murmurou.

— Tenho uma audiência hoje. - eu disse.

— Quer ir jantar comigo?. - ela perguntou.

Eu fiquei olhando para ela por um tempo e sorri balançando a cabeça em negativo.

— Eu é que devia te chamar para ir jantar. - eu disse rindo.

— Eu sei. Mas, você não sabe muitas coisas sobre mim e eu não sei muitas coisas sobre você, então... Quer ir jantar comigo?. - ela perguntou de novo.

— Te pego aqui quando sair do trabalho, ou você me encontra na empresa?. - eu perguntei.

— Eu posso fazer a gentileza de te esperar na empresa. - ela disse e eu ri.

— Pode me fazer essa gentileza?. - eu perguntei segurando suas bochechas e lhe dando um selinho e ela assentiu balançando a cabeça. — E o que eu ganho por fazer a gentileza de ir jantar com você?. - eu perguntei a olhando nos olhos.

Nada. - ela sussurrou. — Não posso te premiar por ir jantar comigo. - ela disse e eu ri.

— Te vejo mais tarde então. - eu disse lhe dando outro selinho.

The contractOnde histórias criam vida. Descubra agora