Capítulo 13

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Continuação..

— Corre. Mas corre muito. - ele disse colocando o notebook no chão.

Ele veio para cima de mim e eu saí correndo pelo quarto. Nós ficamos correndo em círculos passando por cima da cama, indo para a cozinha, aí voltava para o quarto.

E aí, ele agarrou minha cintura por trás.

Peguei. - ele sussurrou no meu ouvido, com a respiração ofegante.

— Me solta. - eu disse tentando me soltar.

Christopher deu um tapa na minha bunda e eu gritei me afastando dele depois que ele me soltou.

Levantei meu vestido e olhei para a minha bunda vendo a marca da sua mão.

— Eu vou te matar!. - eu disse irritada.

— Vem! Parte para cima. - ele disse abrindo os braços.

Eu fiquei encarando ele séria enquanto minha bunda ardia. E por dentro eu estava furiosa estava quase transbordando.

— Vai vim não?. - ele perguntou. — Aí ai... Vou voltar para o notebook. - ele disse pegando o mesmo.

Eu fechei o mesmo assim que ele abriu. E puxei da sua mão.

— Você sabe que eu consigo pegar. - ele disse assim que eu me afastei.

— Eu estava usando primeiro, para de ser implicante. - eu disse encarando ele.

— É meu e eu pego para usar a hora que eu quiser. - ele disse se aproximando.

— Então engole!. - eu disse lhe entregando. — Idiota. - eu disse irritada.

— Por que você está nervosinha, Elisabeth?. - ele perguntou se sentando na cama.

Eu peguei o edredom e me cobri me jogando na cama.

Não vou xingar, não vou xingar, não vou xingar...

Repeti essa frase na minha cabeça um milhão de vezes, tentando me acalmar. Como é que ele conseguiu me deixar tão brava?

— Vai, fala. - ele puxou o edredom de novo.

— CHRISTOPHER!. - gritei ficando de pé na cama.

— O QUE?! FALA PORRA! FICOU SEM FALAR COMIGO O DIA TODO E EU NEM SEI O MOTIVO! ENTÃO, FALA CARALHO!. - ele gritou.

Ele estava em pé e eu estava de frente para ele no meio da cama, mas ele estava no chão.

— FALA COMIGO, PORRA!. - ele gritou.

— NÃO QUERO FALAR COM VOCÊ! DESDE QUANDO SOU OBRIGADA A FALAR COM VOCÊ?!. - eu perguntei gritando.

— ENTÃO ME CONTA O MOTIVO DE NÃO QUERER FALAR COMIGO, PORRA!. - ele gritou.

— EU NÃO QUERO!. - gritei. — Agora, senta a bunda na cama e fica mexendo na droga do notebook porque você fez um show para ficar com ele! E ME DEIXA DORMIR EM PAZ!. - gritei.

— NÃO! NÃO VOU TE DEIXAR DORMIR EM PAZ, ATÉ ME CONTAR PORQUE ESTÁ NERVOSINHA!. - ele gritou.

Eu fiquei encarando ele e pensando em como eu gostaria de acertar um monte de tapas nele.

— Se você não me deixar dormir... - eu disse entre os dentes.

— Vai fazer o que? Partir para cima? Então vem! Vem!. - ele disse abrindo os braços.

Eu fiquei olhando para ele enquanto transbordava de raiva.

Mas, por que eu partiria para cima dele? Embora eu estivesse com muita vontade não tinha porquê, além do fato de ele estar me irritando com o fato de ter pegado o notebook.

The contractOnde histórias criam vida. Descubra agora