Capítulo 26

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Eu confesso que ontem senti ciúmes e que foi a pior sensação de todas. Não foi nada agradável.

Cheguei na empresa e parei na recepção para perguntar se ela tinha chegado, e as meninas responderam que sim e que ela havia ido a lanchonete.

Então, eu fui para lá. E quando cheguei encontro um babaca sentado de frente para ela que estava rindo de alguma merda que ele havia falado.

Eu senti o meu sangue ferver por dentro, mas tentei manter a calma para não fazer a porra de um escândalo e acabar quebrando a cara dele dentro da minha própria empresa.

"Mas que porra ele está fazendo sentado com a minha namorada?" Foi a pergunta que se passou pela minha cabeça.

Eu me aproximei transbordando de raiva, mas não deixei transparecer o quanto eu estava puto.

O filho da puta ainda se fez de sonso e só saiu quando eu pedi para ele nos dar licença.

Cara de pau.

Acordei e olhei para o lado, mas ela não estava mais deitada na cama. Me levantei e passei a mão no rosto.

Fui até o banheiro lavei o rosto, fiz minhas necessidades e lavei as mãos antes de sair.

Saí do quarto e desci as escadas devagar, caminhei até a cozinha e ela estava em pé perto do balcão que fica no meio da cozinha.

Me aproximei abraçando seu corpo por trás e ela respirou fundo assim que beijei seu pescoço.

Bom dia. - sussurrei em seu ouvido.

— Bom dia. - ela respondeu.

Eu dei um tapinha na sua bunda e me afastei passando para o outro lado e indo até a geladeira.

— Não bate na minha bunda. - ela disse me encarando.

— Você não reclamou ontem. - eu disse e ela me olhou com os olhos semi cerrados.

— Você não vale nada. - ela disse e eu sorri.

— Assim você me ofende. - eu disse colocando a mão no peito.

Ela sorriu balançando a cabeça em negativo.

Nós tomamos café enquanto conversávamos sobre algumas coisas relacionadas a nós como fizemos ontem no jantar.

E eu não consegui parar de olhar para o seu corpo naquela camisola linda de cetim.

Porra!

— Quer ir para o trabalho comigo?. - eu perguntei.

— Por que?. - ela perguntou.

— Você disse que ficou aqui ontem sozinha sem fazer nada. Se você for pelo menos não vai estar sozinha. - eu expliquei mordendo minha torrada em seguida.

— Eu vou sair com a Izzie. Ela pediu ajuda para comprar coisas para o bebê. - ela disse me encarando.

— Hum.. - murmurei. — Tá bom então, te vejo mais tarde. - eu disse.

— Okay. - ela disse me dando um selinho.

Subi correndo porque eu tinha que estar às nove para uma reunião com uma cliente e eu não podia me atrasar.

Entrei no banheiro tomei um banho e saí indo para o closet. Vesti uma cueca branca, um terno preto e uma gravata vermelha.

Peguei minhas coisas depois que fiquei pronto e desci correndo indo até a cozinha novamente. Ela estava no celular.

— Tô indo. - eu disse baixo.

— Ta bom. - ela disse me dando um selinho.

Saí de casa e entrei no meu carro, coloquei o cinto e segui para a empresa.

The contractOnde histórias criam vida. Descubra agora