Capítulo 32

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Eu não sei muito bem quando me apaixonei e mudei a ponto de me importar e ficar mal por magoar ou ficar sem falar com ela.

Era para ser um casamento falso, então, foda-se se a gente ficasse sem se falar, e foda-se se ficar com outra pessoa iriam deixar ela triste e chateada.

Mas não, não é mais foda-se.

O foda-se passou a ser "se a Elisabeth não souber, não vai magoar ela" e agora é "não posso fazer isso, sou casado".

É estranho não ser mais o "garanhão" das revistas, saindo muitas vezes com uma garota diferente. Mas, eu gosto de ser casado com ela.

Minha esposa. Chega a ser engraçado. Quando foi que alguém imaginou que um dia eu estaria casado?

Perdi a noção do tempo que estava acordado olhando ela dormindo. As suas costas estavam descobertas, mas a blusa e o sutiã cobriam seu corpo. Os cabelos estavam presos em um coque que já estava bagunçado.

Que mulher.

Elisabeth abriu os olhos e sorriu me olhando.

Adorável.

— Bom dia. - ela disse.

— Bom dia. - respondi lhe dando um selinho.

— Dormiu bem?. - ela perguntou.

— Perfeitamente bem. - respondi. — E você bebê?. - eu perguntei e ela sorriu revirando os olhos.

Não me chama assim. - ela sussurrou.

O meu celular começou a tocar e eu levantei indo até a mesinha. Era a minha avó.

           * LIGAÇÃO ON *

— Oi grandma, bom dia.

— Bom dia meu filho. Tudo bem?

— Tudo, e com você?

— Ótimo. Você e Elisabeth realmente se acertaram?

— Sim, nos acertamos. - eu respondi olhando para ela que estava deitada do mesmo jeito.

— Okay. Quero vocês aqui em casa a noite, vamos jantar em família.

— Eu saio da empresa as oito, grandma. Que horas vai ser o jantar?

— Vamos começar às sete. É só sair da empresa mais cedo, Christopher.

— Okay, eu vou ver o que eu faço.

— Quero vocês aqui às sete.

— Tá bom, grandma.

— Tchau, manda um beijo para a Elisabeth.

— Tchau.

           * LIGAÇÃO OF *

Caminhei até a cama novamente e me deitei sobre o seu corpo lhe dando um beijo na bochecha.

— Minha avó te mandou um beijo. E.. - eu parei beijando seu pescoço.

— E o que?. - ela perguntou.

Temos um jantar na casa dela hoje. - sussurrei em seu ouvido.

— A gente vai?. - ela perguntou.

— Uhum. - murmurei mordendo sua orelha.

Deslizei minha mão até sua bunda e apertei a mesma que estava coberta pelo edredom fazendo ela fechar os olhos e respirar fundo.

— O que está fazendo?. - ela perguntou assim que comecei a massagear suas costas.

— Massagem. - respondi.

The contractOnde histórias criam vida. Descubra agora