Capítulo 37

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O meu corpo doía por inteiro, cada centímetro. A minha respiração estava me causando dor e eu mal consegui abrir os olhos.

Flashback's invadiram minha mente me lembrando do que havia acontecido ontem.

Filho da puta.

A minha cabeça estava latejando e os caninhos nas minhas narinas estavam me incomodando. Parecia que eu estava girando, minha cabeça estava um caos.

Assim que abri os olhos a luz forte veio de encontro aos meus olhos e eu fechei novamente sentindo um desconforto.

Senti uma mão quente segurando a minha e quando olhei para o lado Elisabeth estava sentada na poltrona toda torta e encolhida dormindo.

Tadinha do meu bebê.

Ela estava dormindo tão bem que não quis acordá-la, mas ela iria acordar toda dolorida.

— Elisabeth. - chamei puxando sua mão. — Elisabeth. - chamei de novo.

— Que? O que foi? Ta sentindo alguma coisa?. - ela perguntou rapidamente, preocupada.

— Não. - eu disse dando uma risada. — Deita aqui. - eu disse chegando para o lado. — Vai ficar toda doída depois. - eu disse.

— Aí que susto, Christopher. Meu Deus. - ela disse colocando a mão no peito e eu ri de novo.

Ela deitou do meu lado e aconchegou seu corpo ao meu deitando a cabeça no meu peitoral. E um dos seus braços ficou sobre a minha barriga.

— Você tá bem?. - ela perguntou.

— Estou. - respondi.

— Tem certeza? Você não quer que eu chame alguém?. - ela perguntou.

— Eu estou bem. - eu disse, mesmo sentindo dores pelo corpo inteiro.

Ainda era muito cedo, estava de madrugada e ela estava dormindo toda torta até agora. Eu só queria que ela dormisse mais um pouco em um lugar mais confortável.

— Tá sentindo dor?. - ela perguntou.

— Tô bem, Lise, relaxa. - eu disse acariciando seus cabelos.

— Tá bom. Se eu tiver te machucando você fala tá?. - ela disse e eu sorri lhe dando um beijo na cabeça.

— Vai dormir vai, insuportável. - eu disse e ela me deu um beijo na bochecha.

Fiquei acariciando seus cabelos até que ela pegou no sono. Encostei minha cabeça na sua testa e respirei fundo.

                   📃📃📃

Quando acordei novamente, Elisabeth ainda estava dormindo, encolhida e bem próxima ao meu corpo. O seu cabelo havia caído em seu rosto.

Era tão bom sentir seu corpo próximo ao meu, aconchegado ao meu e ter certeza de que ela estava bem.

Eu não queria nem pensar no que poderia ter acontecido se ela fosse dormir em casa, sozinha. Embora dormir no hospital não tenha sido a coisa mais confortável do mundo.

— Sr.Ross. - o médico entrou. — Dr.Kayne. - ele disse estendendo a mão.

— Oi. - eu disse apertando sua mão.

— Como está se sentindo?. - ele perguntou.

— Bem. Só algumas dores no corpo. - respondi.

— Okay. Felizmente o senhor estava de cinto na hora do impacto. Foi muito importante para que saísse vivo, com alguns ferimentos leves e algumas dores no corpo. - ele disse me encarando.

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