The Problem

Ten

Mulheres...
Somos tão frágeis, mas tão fortes.
Tão confusas, mas ao mesmo tempo tão decididas.
Tão "vai embora" e ao mesmo tempo: "fica um pouco mais".
Não da pra nos entender, oque dá pra fazer é aprender a usufruir dessa nossa inconstância. Nós somos as melhores aventuras e ao mesmo tempo um lugar seguro; somos lábios pintados e corpos que se equilibram sobre um salto, ou cara lavada, descabelada e chinelos para ir à padaria.

Dramáticas, insistentes e por tantas vezes chatas. Lutamos até o último suspiro, mas quando dizemos "chega" não há quem nos faça mudar. Dizem os o "não" querendo dizer sim, e ficamos bravas quando aceitam o não das palavras sem entender o sim que dizemos com os olhos.

Queremos ser decifradas, queremos que entendam que nem nós próprias conseguimos compreender. Queremos tudo isso sem precisar dizer uma palavra.

Queremos orgasmos múltiplos à noite e e pela manhã um simples abraço. Queremos ser chamadas de safada, mas ao mesmo tempo nos sentir-mos amadas.

Não da pra nos entender, apenas nos amar.

Pena que nem todos conseguem, nem todos estão prontos para a companhia de uma verdadeira mulher.

Mas quer saber? Nós também sabemos ser sozinhas. Aprendemos cada vez mais sobre o prazer da solidão. No fundo sentimos falta de algo, sabemos que nascemos para sermos amadas...Mas com o tempo aprendemos o amor próprio, aprendemos a não aceitar migalhas de homens que nos querem pôr a baixo.

Somos mulheres, somos fortes e somos fodas.

Então, feliz dia da mulher.
Não aceite flores, aceite respeito.

Desculpem o atraso, confundi as datas e acabei não estando preparada.

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- O que você acha daquele ursinho? - Perguntou para Andy que sorriu. - Vai lá buscá-lo.

Ele correu pra pegar o urso enquanto ela e eu íamos para o caixa, pagar as roupas, sapatos, brinquedos, cadeiras... Enfim, muitas coisas.

- O que acha de comermos alguma coisa antes de ir para casa? - Perguntei e Amora assentiu.

- Vamos Andy. - Chamou pegando algumas sacolas e a mão do Andy. - Vamos comer, oque você quer?

- Não sei, oque você quiser me dar.

Amora assentiu triste.

- Que tal um mc lanche feliz? - Sugeri.

Amora sorriu e Andy assentiu.

Deixei os dois conversando enquanto eu fui pedir os lanches.

- Seu mc lanche feliz, seu mc veggie e meu big tasty. - Disse entregando o lanche de cada um.

- Obrigada. - Responderam juntos e se olharam antes de rirem.

A risadas de ambos era contagiante.

Amora era doce e voraz, Andy é ingênuo, fofo e um pouco de dor.

Ri junto com eles.

Queria poder gravar aquele momento para sempre.

***

Depois de termos arrumado todo um quarto para Andy, ele reclamou de sono e Amora foi dar banho nele.

Agora ela está colocando ele pra dormir e eu observo-os da porta.

- Amora, você promete que eu não vou voltar pra lá?

Ela sorriu de lado e assentiu.

- Eu prometo.

- Você agora vai cuidar de mim?

- Vou sim. - Respondeu depois de beijar sua cabeça.

- Você vai ser minha mamãe Amora?

Os olhos dela se encheram de lágrimas e um sorriso radiante surgiu em seu rosto.

- Se você quiser, eu serei sim sua mamãe.

Foi a vez de Andy sorri.

- E o Josh meu papai?

Ambos olharam em minha direção.

Pois é... ele acha que nós somos casados.

Eu ia me arrepender, naquele momento eu sabia que iria me arrepender. Mas naquele momento. Eu queria ser pai dele, eu queria e faria de tudo para ser o melhor possível.

Fui até lá e me abaixei perto de Amora.

- Você quer que eu seja seu pai? - Perguntei.

- Sim. - Respondeu tímido.

- Então eu sou seu pai agora.

Ele sorriu e abraçou nossos pescoços.

Amora sorriu e murmurou um obrigada.

Naquele momento...
Foi como se eu estivesse completo.

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