Capítulo • 38 •

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POV Daniel (algum tempo antes)

Eu já estava ficando sem paciência, quando vejo que a idiota da Sophi está com um telemóvel, e se a idiota tiver ligado para alguém? Nem saberia o que eu poderia fazer se ela acabasse ligando para alguém. Mais aquela vadiazinha passou dos limites com aquilo.

Por isso resolvi fazê-la sofrer um pouquinho.

Peguei ela no colo e comecei a levá-la para uma espécie de quarto secreto, que eu mesmo fiz anos atrás quando planejei tudo isso. Descido me divertir um pouco. Mais assim que a jogo no colchão e começo a abrir minhas calças, vendo aquela cara de medo dela que só me faz ter mais diversão. Eu ouço algo semelhante a uma campainha. Não é possível! Me levanto indo para lá sem antes claro trancar a porta.

Se eu não for pode ser que alguém suspeite de algo, os vizinhos nos viram entrar dentro de casa, mais não nos viram sair, então se eu não atender alguém pode achar estranho.

Subo as escadas e fecho a porta do porão, Elisabeth está no sótão, que é acima do porão porém ainda não é dentro da casa, aquela traidora, eu não acredito que me traiu. Mais não tô nem aí tudo que ela poderia fazer para me ajudar ela já fez.

Abro a porta e vejo um entregador de pizza?

Eu- O que você quer?- Pergunto indiferente, e eu lá sou obrigado a falar educadamente com esse paspalho?

Entregador- Foi aqui que pediu a pizza- Pergunta o rapaz sorridente como se eu não tivesse sido grosso com ele, imbecil.

Eu- Não!

Entregador- Mais senhor foi esse o endereço que me deram.

Eu- E eu tenho algo a ver com isso? Devem ter te passado um trote ou algo parecido- Digo e fecho a porta na cara dele.

Entregado- Senhor, eu preciso que alguém pague isso- Fala batendo na porta.

Eu- Isso não é problema meu- Grito por detrás da porta.

Entregador- Mais eu posso ser demitido- Grita de volta.

Eu- Boa sorte com isso- Digo e só ouço silêncio, e depois de um tempo escuto o som de uma moto. O que significa que ele já foi.

Volto a andar em direção ao porão calmamente, imaginando as piores coisas para fazer com Sophi, abro a porta do quarto secreto e chamo seu nome.

Eu Sophizinha- Falo e rio sarcasticamente, não resisto.

Volto para o canto aonde se encontra o colchão. Mais assim que me sento nele vejo que a Sophi não se  encontra mais lá. A não, aí já passou dos limites.

Eu- Maldição!!- Praguejo- Cadê você inferno?- Grito com raiva, vou em direção a uma porta que dá acesso a pequena cozinha que tinha lá, mais nem sinal da Sophi. Isso só aumenta minha raiva, mais imagino o quanto ela deve estar com medo de mim agora, o que torna algo engraçado, quero ver quando acha-la- Eu vou te achar!- Falo de forma irônica e rio achando graça da situação.

Ouço a sirene da polícia, merda, se eu descobrir quem foi eu mato.

Eu- Droga!- Falo com raiva e vou em direção a casa de banho, é o único lugar em que ela pode estar, e se ela estiver lá mesmo eu posso usá-la como cúmplice, me aproximo e coloco a chave na maçaneta, mais paro ao ouvir a porta sendo aberta.

Xxx- Pai!- Chama, e eu me viro vendo a traidora da Elisabeth- É a polícia, eles estão lá fora- Claro que é a polícia retardada, não sei como eu fui pedir a ajuda dela, ela não passa de uma tonta.

Eu- Como você saiu de lá?- Pergunto.

Elisabeth- Isso não importa agora- Olha parece que a cachorra sabe  rosnar- Eu só pesso que o senhor pare com isso- Fala e eu reviro os olhos, que poder ela tem contra mim?- Solte a Sophi, isso não vale a pena, a polícia tá aí fora, acabou, não tente fazer mais nada a ela você não vai sair dessa impune- Sinto raiva dela, como ela pode vir me desafiar? Vou na direção dela e a pego pelos cabelos.

My Best Mistake • Z.M • (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora