Capítulo 7

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Jonathan

Hoje vamos conversa sobre o trabalho, levantei cedo e me arrumei e fui tomar café, café forma de falar já que eu não tomo mesmo café. Assim que desço a Elena pergunta.

- Por que tá tão feliz assim? Deve ter menina no meio pra você tá sorrindo- ela sorri.

- Eu em Elena ninguém pode mais amanhecer feliz não que já tem que ter motivo ou mulher meio- falo sério e ela rir mais ainda.

- Me engana que eu gosto garoto, essa sua conversa não me convence- agora eu sorrio- Seu pai chega hoje, vou fazer um jantar especial.

Termino o café e sigo pra escola encontro o Guilherme e ficamos conversando.

- Cadê o pessoal?- pergunto enquanto sento.

- O Felipe e a Fernanda vai chegar atrasado porque ele passaram noite juntos e quando eu liguei nem arrumando eles estavam, a Rebeca já tá vindo com a Vick, já Lívia não sei não falei com ela hoje, e como está você com o seu projeto de se aproximar de Agatha?- pergunta curioso.

- Tá indo de mal a pior, ela é reservada não parece gosta de fazer amizades novas, ela não sai, a única amiga dela é a Samantha- Suspiro desanimado.

- Veja pelo lado bom vocês vão fazer o trabalho junto, você tem um mês e meio pra tentar, se não pode desistir- termina ele assim que a Rebeca chega.

- Estão conversando o que? já que pararam quando eu cheguei- diz nos olhando.

- Nada não amor- responde o Guilherme abraçando- a.

- Se não fosse nada vocês falaria- diz se afastando do Gui.

Nunca vi uma menina mais ciumenta que esse a daí, aposto que ela sente ciúmes até dela mesmo.

- É uns problemas do Jonathan- diz e ela relaxa me olhando.

- É por causa da aluna nova- olho pra ela.

Mas pera aí como ela sabe? só de ter sido o linguarudo do Guilherme, olho pra ele.

- Olha não foi eu quem falou, sou inocente- levanta as mãos.

- Não foi ele, eu percebi como você não para de olhar pra ela, poxa tenta pelo menos desfaça- fala e eu sorrio- Mais toma cuidado a Lívia já percebeu também e ela não gostou muito.

- Eu não tenho nada com a Lívia- olha pra ela.

- Ela não acha isso, vamos pra sala- diz andando.

A Rebeca mim fez pensar agora, a Lívia é um pessoa legal só é um pouco mimada.

O Guilherme tá ajeitando umas coisa do trabalho com a Rebeca já que eles são dupla, já eu tô tranquilo pensando como a vida pode ser confusa. Derrepente sinto um peso no meu colo, quando abro os olhos vejo a Lívia sentada no meu colo.

- Você desse jeito eu não resisto- diz passando a mão no meu abdômen.

- Lívia levanta! a professora já vai entrar- digo e ela sorri.

- Eu não me importo com ela , tô mais interessada em você- diz se aproxima e me beija.

Eu não retribuo, mas também não a afasto confesso que ela sempre beijou bem.

Quando ele separa nossos lábios, vejo a Agatha na porta nos olhando, eu rapidamente tiro-a do meu colo, vejo ela sair com um sorriso no rosto.

A Agatha não olha mais pra mim, e isso faz me causa a sensação de que eu fiz algo errado. As aulas já começaram e eu não entendo nada do que a professora está dizendo, parece uma tortura ao invés de uma aula, eu preciso falar com ela, preciso que ela pelo menos me olhe.

Finalmente chegou o intervalo, saiu com a galera pro refeitório, espero encontrar a Agatha porém não a encontro, rapidamente vejo a Samantha indo em direção a lanchonete, isso é sinal de ela tá sozinha vou lá falar com ela.

Sigo em direção a sala quando estou na porta vejo a sentada com os fones de ouvido, ela mim olha quando estou indo em sua direção a Lívia entra no meu caminho.

- Precisamos conversar- diz.

- Depois conversamos, tenho que resolver uma coisa- digo e vejo que a Agatha virou o rosto.

- Então depois você resolver seu problema precisamos conversar primeiro- diz eu assinto e saimos.

Fomos pra uma sala no andar de cima.

- Fala Lívia o que era tão importante?- sento-me na mesa e a olho sério.

- Porque você tá assim, você não me liga quase não conversamos, você não vai mais na minha casa pra nós divertimos, você tá tão diferente- diz ela se aproximando e passando a mão no meu rosto.

Seguro a sua mão.

- Não temos nada Lívia- ela mim olha seria.

- Como assim não temos?- pergunta exasperada- E tudo que vivemos e o nosso namoro?- diz gritando.

- Lívia nunca namoramos! Apenas ficamos às vezes, você queria eu também, então só ficamos e eu não quero mais- ela se aproxima mais um pouco.

- Você tá me abandonando por causa daquela vadia de quinta que você nem conhece?- levanto e mim afasto dela.

- Não tô te abandonando por ninguém, eu nem conheço ela e eu não tô te abandonando somos amigos e sempre seremos, porém agora não será mais amizade colorida- explico.

- Você acha que eu não percebi como você olha pra ela não?- Nossa tá tão na cara assim?- você nunca olhou pra mim do jeito que olha pra ela, eu não vou permitir que você me troque por aquela vadia...- interrompo-a.

- Para Lívia, já deu! Eu não tô te trocando por ninguém, até porque nunca tivemos nada sério- digo e o horário toca vou pra sala.

Não esperava essa reação dela nunca tinha visto ela assim antes.
Tivemos mais algumas aulas e tem um professor de matemática novo e ele não para de rir pra Samantha e pra Agatha.

Finalmente as aulas acabam pego as minhas coisas, quando vou falar com a Ágatha ela já não está mais, saiu correndo vejo ela no corredor com a Samantha. Vou em sua direção e pego no braço dela. Ela mim olha assim como todo mundo que passa tô pouco me importando com eles.

- Precisamos conversa- digo

Ela olha para a Samantha conversam alguma coisa, ela é diferente de perto mais não deixa de ser linda, fico a observando e quando percebo ela está olhando pro braço, vejo que ainda estou segurando rapidamente solto.

Chamo- a e vamos conversa no refeitório, marcamos o dia do trabalho, fora isso ela não falou mais nada e saiu. Observo ela se distanciando, saiu também e vejo que ela está conversando com um menino.

Isso me deixa um pouco furioso, mas não posso fazer nada ela mal conversa comigo. Vou pra casa e decido sair de moto, vou para o topo do morro lá é um ótimo lugar e foi lá que eu vi a Ágatha pela primeira vez.

Demora um pouco pra chegar lá, mais vale apena o lugar é lindo e ótimo pra pensar e relaxar, sempre venho cá com os meninos.
Quando chego sento num banquinho que tem daqui da pra ver a cidade lá em baixo.

O destino gosta mesmo de brincar com as nossas vidas, faz nos apaixonar por alguém que mal conhecemos, por isso meu avô sempre dizia: o destino é incontrolável! ele não ouve, apenas ditas as regras e como simples peças que somos jogamos o seu jogo, mas se sabermos jogar no final sairemos vencedores.

Passo um bom tempo ali pensando, então vejo que já estou muito tempo sentado naquele banco, então decido ir pra casa.

Quando chego vou direto pra cozinha e vejo que o meu pai já chegou, vou a sua procura encontro lá no escritório.

Conversamos um pouco até dá a noite, depois fui tomar um banho e fomos jantar e a Elena janta com a gente como sempre. Quando terminamos vou ajudar meu pai com alguns processos.

Fico ali até acabarmos e depois é escovar os dentes e cama.

Revisado.
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