Capítulo 46

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Agatha

Cada dia que passa mais insuportável ficar aqui, não aguento mais apanhar todos os dias. Já tentei fugir mais é inútil. Minha barriga continua a doer de fome, se não fosse o rapaz que mim dá comida as vezes eu já teria morrido de fome.

Me levanto com o corpo ainda doendo, vou até o banheiro e pego uma roupa que um dos seguranças mim deu. Tomo um banho bem rápido e volto a deitar, sinto um gosto de sangue vim em minha boca.

Depois de alguns minutos deitada ouço a porta ser destrancada, me ajeito na cama esperando não ser um daqueles seguranças enorme, porque estou quase sem forças para lutar. Olho e vejo o rapaz que sempre trás comida pra mim.

- Toma trouxe pra você- diz me dando um remédio com um copo de água.

- Obrigado- digo me sentando.

- Eles não vão vim te buscar? digo seus familiares- pergunta.

- Acho que não- sinceramente acho que eles não me querem mais.

- Eu consegui pegar o celular de um dos seguranças se você quiser posso ligar pra eles- diz ele baixinho.

Ele mim dá o celular e rapidamente digito o número e ele pega o celular de volta.

- Eu tenho que ir, daqui a pouco eles vão voltar se eu conseguir eu te aviso- diz e eu balanço a cabeça.

O remédio finalmente tá fazendo efeito me deito e acabo pegando no sono.

⚜️ Outro dia ⚜️

Mais um dia e aqui estou eu, pressa sozinha me sentindo um lixo. Depois que eu tomei o remédio ontem acabei pegando no sono.

Não vi ninguém e nem ouvi nenhum barulho vindo de lá de fora ainda, como sempre estou sentada na cama, meu corpo ainda doe das pancadas de ontem.

Fico olhando para o nada mais o tempo não passa, sem nada pra fazer parece que os segundos ficam ainda mais longos.

Ouço uma movimentação estranha lá fora e derrepente vejo a porta sendo destrancada.

- Vim fazer a nossa visita diária- diz a Lívia entrando no quarto.

Lá vamos nós a mais uma sessão de tortura, chutes, socos, tapas são deferido sobre o meu corpo e mal consigo me levantar, sem forças no meu corpo continuo deitada no chão.

Jonathan

Um dia depois da primeira ligação o detetive instalou o aparelho pra rastrear o celular da Lívia, mas todos os dias ela desligava antes do tempo estipulado pra concluir a localização.

Hoje já faz sete dias que ela está com a Agatha e isso nos deixa totalmente desesperados.

Ontem a noite um rapaz ligou afirmando que estava no mesmo lugar que a Ágatha, pra nossa sorte o detetive consegui raquear a localização; de por mim tínhamos ido ontem mesmo buscá-la, mas a polícia tinha que montar uma força tarefa pra ir hoje pela manhã e claro que eu fiz meu pai da um jeito deu ir também.

Mal consegui pregar o olho a noite toda, vejo o dia clarear na esperança de encontrá-la logo pela manhã.

São cinco horas da manhã e eu estou na delegacia juntamente com o meu pai e o detetive ele vai nos acompanhar.

- Você tem certeza que quer ir?- pergunta meu pai antes de assinar o papel de autorização.

- Tenho toda certeza do mundo- digo e ele assinar.

Já estamos todos prontos, vestido de colete e já recebemos algumas instruções do que fazer. Só vai dez policiais pra não chamar muita atenção. Uma equipe vai entrar e a outra vai fazer a ronda pela parte de fora.

O caminho todo eu fico em silêncio, minhas mãos estão suando por não saber o estado que ela se encontra.

Assim que chegamos por se tratar de uma rua movimentada tivemos total cuidado. A equipe fez a ronda e liberou a nossa entrada, tem três policiais na minha frente. Assim que eles arromba a porta tem três segurança e um rapaz de vermelho que provavelmente foi o que ligou pra mim.

Um dos seguranças tenta atira em um policial e leva um tiro na perna, os outros começa a trocar tiro com os polícias e não demora muito pra serem baleados um na barriga e outro no braço. Vejo que dois policiais também foram baleado um dos policias vai chamar a ambulância enquanto os outros dois seguem em direção a porta. Assim que eles entramos vejo mais um homem baleado e vejo a Lívia me olhando no canto da parede. Um policial vai chegar os pontos vitais do segurança enquanto o outro algema a Lívia.
Meu olhar vaga pelo quarto e encontro a Agatha deitada no chão toda encolhida.

Me aproximo vejo seu rosto todo machucado assim como os seus braços, tento acorda-la mais não funciona, pego-a no colo e percebo que ela perdeu peso caminho até uma ambulância e eles rapidamente a levam para o hospital.

****

Chegamos no hospital não demorou muito pra ela ser atendida, na correria não tive nem tempo de agradecer o rapaz que me ligou.

O tempo passa e depois de horas ali sentado vejo uma enfermeira se aproximando.

- Como ela está?- pergunto assim que ela se aproxima.

- Ela está dormindo e cedada, venha comigo- diz ela caminhando pelo corredor e eu a sigo- Além dos hematomas no rosto como você já tinha visto encontramos vários ematomas na barriga e nas costas, também encontramos uma ferida de unha entre as pernas dela- Não acredito que aquela desgraçada teve coragem de deixarem fazer isso com ela- Não temos a confirmação de se aconteceu alguma coisa, mas assim que ela acorda iremos fazer mais exames- diz ela parando em frente a porta de um quarto e abrindo.

- Ela vai demorar pra acorda, mas você pode ficar aqui com ela- diz e eu entro.

Caminho até a cama e vejo ela com um bolsa de soro presso ao braço e uma máscara no seu rosto.

- Você não sabe o quanto eu senti medo de te perder, o quanto eu senti medo de nunca te encontrar- digo beijando a sua cabeça.

Sento numa cadeira e fico observando cada machucado no seu rosto, eu não posso cultivar ódio no meu coração, mas sei que a Lívia ganhou meu ódio assim que ela tocou nela.

Recebo várias ligações e todo mundo quer ver a Agatha, porém decidimos que não é o momento certo ainda. Assim que caiu a noite a Agatha foi transferida de hospital.

Ouço alguém bater na porta e liberou a entrada.

- Você já pode ir pra casa tomar um banho, comer e dormir- diz a Elena entrando.

- Mais Elena...- tento argumenta e ela me interrompe.

- Mais nada, você vai agora pra casa fazer o que eu mandei- diz ela e eu me rendo, não estou afim de discutir principalmente com a Elena.

Me levanto dou um beijo na Agatha e outro na Elena. Caminho até o estacionamento onde encontro o senhor Jorge. Ele me leva pra casa e assim que chego faço o que a Elena pediu, tomo um banho quente depois desço pra jantar e por fim vou dormi.

Posso dormir agora sei que ela está bem e que ninguém pode machuca-la, logo logo estará em casa nos meus braços.

Meu corpo aos poucos vai relaxando e assim que percebo o sono vai me vencendo.

Revisado
Bem amores e amoras mais um capítulo espero que tenham gostado. Bjs 😘😘.

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