Capítulo 20

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Jonathan

Chegamos durante a madrugada, viemos diretamente para casa e a única coisa que conseguimos fazer foi ir dormir.

Hoje eu levantei cedo e vejo a Agatha dormir serenamente, levanto, me arrumo e em seguida desço. Vejo a Elena de pé olhando pela vidraça da cozinha.

- Estava morrendo de saudades- digo abraçando.

- Eu também tava meu menino- retribuí o abraço- como foi a viagem se divertiu?- me olha com os olhos brilhando.

- Infelizmente não, aconteceu tanta coisa que nem deu pra se divertir- suspiro ao lembra o que aconteceu.

- Quer falar do que aconteceu?- pergunta e eu nego com a cabeça.

- Acho que meu pai vai vim falar com você mais tarde- digo e ela assente.

- Então vamos tomar café- diz ela, nós sentando no balcão.

Tomamos café e Elena conta o que aconteceu quando eu estava fora, falou que o Guilherme, Felipe e as meninas estiveram aqui e ainda comeram uns biscoito, aqueles ali são enxeridos demais.

Termino de tomar café e subo, encontro meu pai no meio da escada.

- Ela está bem?- pergunta se referindo a Agatha.

- Está sim- digo e ele desce as escadas.

Sigo em direção ao meu quarto, abro a porta bem devagar para não fazer barulho, assim que abro a porta vejo a Agatha tentando se sentar me aproximo e ajudo-a.

- Quando vou poder ir pra minha casa?- diz ela se encostando na cama.

- Assim que você melhorar, porque você não gosta da minha casa?-ela arregala os olhos.

- Eu...eu não quiz disse isso- diz um pouco confusa e eu sorrio- É que na sua casa é diferente.

- Tudo bem, eu entendo- Digo e ela mim olha seria- Eu tenho que ir pra escola mais a Elena cuidará de você e quando eu sair venho direto pra casa- digo e ela fica desanimada.

- Sério que eu vou ter que passar só dia todinho aqui sozinha?- balanço a cabeça afirmando- vou morrer de tédio, preferia ir pra escola, não tem como você me levar não?- diz fazendo drama.

- Infelizmente não tem como não, o médico pediu repouso absoluto, então a sua única opção é ficar em casa- digo e pego a minha mochila, dou-lhe um beijo e saiu.

Desço e vejo a Elena arrumando uns papéis em cima da mesa.

- Elena!- chamo e ela se vira- eu já vou cuida dela pra mim por favorzinho- ela abre um sorriso.

- Cuido sim, eu sinto muito pelo que aconteceu- diz e me abraça, concerteza meu pai deve ter contado o que aconteceu na viagem.

- Eu também sinto- digo e ela se afasta.

Saiu de casa pego a minha moto e sigo em direção a escola, chego lá a galera tá conversando, guardo a moto e vou em direção a eles.

- Oi galera- digo e os meninos se viram pra mim.

- Dizem que quem e vivo sempre aparece- diz o Felipe debochando.

- Dizem que um pal que nasce torto nunca se indireita- digo e ele revira os olhos resmungando e todos nós rimos em coro- Nossa Lipe você não sabe nem brinca- digo ainda rindo.

Ficamos mais um pouco ali e sinto que está faltando algo mas ainda não sei o que é. Seguimos pra sala e sento-me no mesmo lugar de sempre e observo a sala vazia, novamente sinto um vazio como se houvesse um buraco enorme no meu peito.

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