Capítulo 42

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Jonathan

Já se passaram duas semanas as coisas flui normalmente, a Agatha tá fazendo tratamento com a psicóloga por incrível que pareça ela não questionou e simplismente aceitou.

E quanto eu, estou ajudando meu pai na empresa nos horários em que a Agatha está na consulta. O Lucas e eu estamos nos revesando pra não deixar a Agatha sozinha. É inacreditável, são ordens da psicóloga e como não achei outra pessoa que a Agatha confiasse, então minha única alternativa foi falar com ele, e pra falar a verdade até que ele não é tão ruim como imaginei.

- Bom dia!- digo entrando na cozinha.

- Bom dia!- responde todos em uníssono.

- Seu pai falou que está te espero às nove pra irem olhar umas obras- diz a Elena.

- Estarei lá- digo.

- Eu queria ir visitar uma amiga- diz a Agatha.

- Quando eu sair da empresa eu te levo- digo sentado.

- Mais eu não quero ir a noite- ela mim olha séria.

- Então de tarde o Lucas te leva- desvio o olhar pra janela.

- Eu posso ir sozinha, não tem perigo nenhum-diz ela- Eu não quero depender de vocês pra tudo- diz chorosa.

- Está fora de cogitação você sair sozinha- digo e ela se levanta retada.

Olho para a Elena que me encarava seria com as mãos apoiadas na cintura.

Lá vem broca.

- Diz Elena- digo esperando.

- Você já dependeu de alguém pra fazer as coisas por você?- pergunta ela.

- Não que eu me lembre- tento procurar na mente, mais não consigo lembra de nenhuma ocasião.

- Então não tem como você saber como ela se sente- Diz ela colocando suco, frutas, bolo e pão numa bandeja.

- Só estamos fazendo isso pro próprio bem dela- digo com toda a razão.

- Pega isso e leva prós seguranças- diz com a Marina- Isso não quer dizer que esteja fazendo bem a ela, nem que ela goste disso, vocês tem que achar um jeito de protegê-la sem sufoca-la- diz ela arrumando a cozinha.

- Você está certa- digo me levantando.

- Eu sempre estou certa- diz sorrindo.

Subo até o quarto e lá está ela sentada na varanda.

- Preciso falar com você- digo chegando perto.

- Mas eu não quero falar com você- diz ela e percebo que ainda está irritada.

- Como assim não quer falar?- pergunto.

- Só não quero falar- se levanta e sai e bate a porta forte.

Olho no relógio e já são oito e meia, pego um blazer e saiu correndo entro no carro e peço para o senhor Jorge dirigir o mais rápido que puder.

Chego na empresa na hora certa, entro no elevador e encontro a mesma menina do outro dia.

- Bom dia!- digo pegando o celular.

- Bom dia!- responde envergonhada.

Tenho que admitir ela é um pouco estranha.

- Bom dia Lucas... você está desocupado?... Tudo bem vou avisá-la que você vai buscar-la às dez... valeu- Digo encerrando a chamada.

Assim que saiu do elevador sinto um frio percorrer a minha espinha e uma sensação ruim invade o meu corpo.

Paginas De Um Romance - (Sem Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora