Te esperei (CONCLUÍDA)

Te esperei 13

Te esperei

Capítulo 13

Maite acordou durante a noite e se levantou, ela tinha perdido o sono pelas coisas que aconteceram em seu dia.

Maite

Tem tantas coisas acontecendo em minha vida de uma só vez que nem sei como reagir a tudo. Eu já estava decidida a contar para o William que ele é o pai do Juanito, mas agora que conheci a mãe dele já não estou segura em contar. Primeiro que ela pode querer tirar o meu filho, e também duvidar que eu esteja dizendo a verdade. Em todos os momento que estive em sua casa, ela me tratou mal, insinuava coisas, me reparava da cabeça aos pés e nem se quer aceita que o William ame meu filho como pai. O seu Osvaldo me tratou muito bem, e em todos os instantes tentava amenizar as coisas, mas acabou que não deu mais, não consegui ficar sentada vendo ela me insultar o tempo todo.
Para ficar com o William vou ter que enfrentar muita coisa, e sobre tudo, as pessoas que me quer longe só porque não tenho a mesma classe social que elas, mas eu estou disposta a ficar ao lado do Will, eu o amo, e o quero com todo o meu ser, não quero que haja brigas entre ele a sua mãe, e não quero me aproximar mais dela, assim evitará desentendimentos, porque não vou abaixar a minha cabeça para ela sempre, como fiz dessa vez, e mais do que ela diz, que o William está cuidando do filho de outro, mal sabe ela que o Juanito tem o mesmo sangue que ele, que também é um Levy, e que as coisas que ela falou são totalmente cruéis e equivocadas.
Antes de sair de casa, eu tinha uma vida boa, ótima posso dizer, meu pai sempre me deu de tudo e sem privações, e não me deixava trabalhar para que eu estudasse somente, eu nunca tive interesse em saber das ações que meu pai tinha e nem do dinheiro investido, porque eu tinha o que necessitava e mais que tudo, eu tinha o meu pai, que era uma pessoa maravilhosa, mas que infelizmente me deixou quando se foi, e não sei o que aquela megera da Noélia falou para ele, mas tudo ficou sendo dela quando ele faleceu, e aí começou a minha luta para não morar na rua grávida. Mas eu não reclamo de nada, aos poucos estou conseguindo, eu tive o meu bebê, consegui comprar as suas roupinhas e o necessário para que ele viva bem, consegui um trabalho, que mesmo não ganhando muito da para viver, e não faltar o básico, para o meu filho e para mim. Agora é pensar em como dizer a verdade para o William sem que ele se magoe comigo, e torcer para que aceitem o meu filho e não o tirem de mim, porque esse é o meu maior medo, não vivo sem o meu neném, e quero viver ao lado do William que é o meu amor, o homem que mais amo e desejo.

William acorda e sente que Maite não estava ao seu lado e logo abre os olhos e se levanta em seguida. Ele vai até a sala e vê Maite de costas, olhando pela imensa janela de vidro que dava para ver as luzes da cidade ao longe brilhando, parecia pequenas estrelas de tão iluminada.

-O que faz aqui sozinha, May?

Ele lhe abraça por trás e ela pega em seus braços o mantendo perto.

-Não consegui dormir mais e me levantei, minha cabeça está um turbilhão de coisas.

-Eu não vou sair do seu lado, e pode dividir tudo comigo. Quer conversar?

Ela se vira de frente a ele, que pega em sua mão e caminham até o sofá se sentando de frente um para o outro.

-Só estou um pouco triste com tudo o que aconteceu, sua mãe tem razão em não me aceitar.

-Não fale isso, May, eu já te disse que vou conversar com ela sobre o que aconteceu, não foi certo. E sobre ela te aceitar ou não, não me importo, eu quero você, e sei que você também me quer por perto, estou errado?