ɱเɳɦα σρเɳเãσ?

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No começo ele não tinha gostado do novo trabalho da sua mãe. Ela passou a sair cedo e voltar tarde. Várias vezes Era sua vó Sabine que tinha que buscá-lo na escola de táxi, bem isso até era bem legal ela sempre se lembrava de lhe dar um dos carrinhos ou um livro enquanto iam para casa.

Uma vez Marinette o levou com ela para o trabalho. Nessa época já não achava tão ruim assim, sua mãe parecia feliz com o que fazia lá embora ele não entendesse porque era tão legal desenhar roupas... Marinette gostava de coisas estranhas, com tantas ideias de dinossauros, transformes, naves e coisas realmente legais para colocar num papel ela ficava desenhando... Roupas. Não dava para entender! Lá no trabalho dela ele topou com um cara, não foi exatamente sua culpa, mas também ninguém ficou bravo.

Sua mãe explicou que aquele cara era o chefe dela. Bem, ele preferia o tio Luka ou o tio Nino. O chefe dela fedia a cigarro e se era o cara que mandava que sua mãe desenhasse vestidinhos... Definitivamente não sabia o que era um bom desenho! E sua mãe era a melhor desenhista do mundo!

Mas Adrien, ou o Sr. Agreste passou a buscá-lo na escola junto com Marinette algumas vezes. Agora ele começava a não entender mais é nada! Sua mãe não trabalhava para ele? Então por que é que eles que estavam dando trabalho para o tal Sr. Agreste? Porque ele ia à escola tantas vezes?! Nem o tio Luka fazia isso!

E em algum momento ele mudou de escola. Foi uma pena, tinha tantos amigos! Mas Marinette dizia que a Dupont era melhor, então tudo bem. E realmente ali os colegas pareciam ser mais espertos... Já tinham começado a aprender números e letras. Às vezes a professora pedia que fizessem atividades com cubos de madeira e ele realmente gostava daquilo lhe lembrava das peças de Lego apesar de não terem encaixes. No Dupont ele logo fez amizade com uma menina chamada Isabela, ela o ajudava a cortar os papeis que precisava com a tesoura, ele não era muito bom nisso.

Mas nem tudo era perfeito ali, no dia que levavam brinquedos de casa para escola os dele eram sempre os mais... Simples? Embora adorasse seus transformes de helicóptero, que virava Tiranossauro Rex e o jato branco, que virava dinossauro era cada coisa que os colegas levavam! Tinham carros de corrida com controle remoto, pistolas de dardos macios... O dia do brinquedo era uma vez por semana e os amigos nunca repetiam brinquedos! Deviam ter uma fábrica de brinquedos em casa! Mas os seus brinquedos faziam sucesso então sempre conseguia trocar embora os novos amigos fossem às vezes um pouco... Egoístas. Mas não tinha importância, ser a ideia era trocar com os amigos, era assim que a professora dizia e sua mãe ensinava, então no pior dos casos brincava com Isabela e Nicolas com um dos brinquedos deles ou um seu.

Ás vezes meus amigos falavam dos pais, como eram, se colocavam no castigo, se eram bravos ou diziam que jogavam videogame. Eu tinha alguma vontade de perguntar para minha mãe sobre meu pai, mas já tinha visto a mamãe chorando depois que uma vez minha avó Sabine perguntou a ela sobre o meu pai. Então eu sabia que minha mãe não gostava de falar sobre isso. Talvez meu pai não fosse uma pessoa boa, ou talvez tivesse virado estrelinha e minha mãe ficasse triste com isso. Mas na escola nova todos falavam tantos dos pais! E eu ficava tão curioso para saber um pouco mais!

Eu estava jogando Lego Marvel Super Heroes no PS4 com o tio Adrien minha avó e meu avô estavam na padaria e mamãe estava na cozinha pegando suco para todos. Daqui a pouco ela iria jogar alguma outra coisa com o tio Adrien e pensei que era o melhor momento.

— Mamãe... Meu pai virou estrelinha? — Uh talvez devesse ter perguntado depois, quanto o tio Adrien estivesse jogando com minha mãe, pois o Thor que ele comandava morreu perdemos a luta final!

— Aah, não Hugo, de onde você tirou isso? — Marinette foi até o sofá se sentando ao lado de Hugo.

— Olha, Hugo sua mãe acabou de trazer suco. Eu vou lá à padaria buscar alguns croissants pra gente OK? Deixa na pausa que daqui a pouco continuamos! — E Adrien achou melhor dar privacidade a ela para que conversasse com Hugo. Se já tivesse contado a ela sobre Chat Noir as coisas seriam mais fáceis hoje?

— Hum, uma vez a vovó perguntou dele para você e você chorou muito. Pensei que ou ele tivesse virado estrelinha ou fosse mau para você. Como nunca vi nenhuma foto, penso que, talvez, ele deve ter sido realmente mau.

— Hugo... Olha só, seu papai não é mau. Ele é um dos heróis, ok? Ele não virou estrelinha, mas a vovó Sabine não sabe o nome dele, nem ninguém, por que eu não contei pra ninguém quem é o seu papai!

— Por quê?

— Porque é um segredo. Eu quis guardar isso em segredo.

— E você vai me contar? Daí passa a ser um segredo nosso!

— Um dia eu vou, Hugo, mas não vai ser hoje.

— Quando então? Amanhã? No próximo final de semana? Aaah conta vai! Eu prometo que não vou contar nem pra ninguém! Nem prá vó nem pra tia Alya!

— Vamos fazer assim, você tem cinco anos, quando você fizer dez eu conto! Duas mãos cheias, pode ser?

—Dez?! Mas dez é o dobro de cinco! Vai demorar tanto!

— Você prefere quinze?

— Não! Dez, tudo bem eu espero!

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